Militares da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), localizada em Caçapava, se deslocaram para o Campo de Instrução de Formosa (GO) para realizar atividades operacionais de adestramento no período de 14 a 27 de maio. O exercício, denominado Aratu VII, visa à preparação das tropas da Brigada Aeromóvel para um exercício combinado com os militares do Exército dos Estados Unidos, denominado CORE (Combined Operation and Rotation Exercises), que ocorrerá no segundo semestre deste ano, nos Estados Unidos. A Brigada é uma das Forças de Emprego Estratégico do Exército.
Para o exercício, a Brigada Aeromóvel deslocou da região do Vale do Paraíba para Formosa (GO) o efetivo de 564 militares, 60 viaturas e 9 aeronaves.
A atividade em Formosa conta com o apoio das aeronaves do 1° Batalhão de Aviação do Exército, com militares do Centro de Adestramento Sul e Leste, do 1° Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Rio de Janeiro), do 3° Esquadrão de Cavalaria Mecanizada (Brasília), do 3º Centro de Telemática de Área (São Paulo), da Companhia de Comando e Controle (Brasília), da 6ª Companhia de Comunicações (Cristalina-GO), do Batalhão Escola de Comunicações e do 25º Batalhão Logístico (ambos do Rio de Janeiro), além de contar com o apoio logístico e administrativo das organizações militares subordinadas ao Comando de Artilharia do Exército.
Aviação do Exército
O Comando de Aviação do Exército (CAvEx), realizou, entre os dias 2 e 13 de maio, a Operação 3 Luas. O exercício simulado ocorreu em duas fases: a simulação construtiva e, a partir do dia 9, a simulação virtual. O objetivo foi realizar o treinamento do Comando de Aviação do Exército e a certificação do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx) no módulo especializado da Força de Prontidão da Força Terrestre. A operação contou com todas as organizações militares de aviação do Exército, inclusive as externas ao Comando de Aviação do Exército: os 3º e 4º Batalhões de Aviação do Exército, de Campo Grande (MS) e Manaus (AM) respectivamente.
Durante a operação, as técnicas e os treinamentos avançados em relação aos voos com óculos de visão noturna foram aprimorados e reforçados. Na primeira fase, as unidades receberam as ordens de operações, fizeram o planejamento e emitiram suas ordens. Feito isso, deu-se início ao jogo de guerra por meio da execução das ordens fragmentadas. Na segunda fase, as tripulações dos batalhões de aviação executaram as missões táticas nos simuladores de voo da Divisão de Simulação de Voo do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx).
A Operação 3 Luas colaborou com a certificação do modo especializado da Aviação do Exército.
Técnicas fluviais
O 6° Batalhão de Infantaria Leve realizou o adestramento em técnicas fluviais do Pelotão de Reconhecimento e da Força de Ação Estratégica. O treinamento serviu para padronizar as técnicas, táticas e procedimentos nas operações ribeirinhas, além de possibilitar o desenvolvimento do espírito de corpo das tropas. As atividades ocorreram na represa da Usina Hidrelétrica de Paraibuna (SP), de 10 a 12 de maio, e contaram com o apoio da 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve.
Foram ministradas instruções de tiro diurno e noturno, orientação diurna e noturna, patrulha ribeirinha, posto de bloqueio e controle fluvial, infiltração aquática com a técnica “espinha de peixe”, dentre outras. Os militares aprenderam também sobre as características das principais embarcações do Exército Brasileiro, sendo que grande parte das instruções, como a prática de tiro, foram realizadas com a tropa embarcada.
As informações são do Exército Brasileiro.
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