M
Logo Portal da BIDS

© 2024 CityPubli

Logo Portal da BIDS
Logo Portal da BIDS

NOTÍCIAS

Operações de importação serão migradas para o Portal Único de Comércio Exterior

Mudança trará evoluções em relação ao sistema Siscomex LI/DI, que será desligado após conclusão do cronograma de implementação A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e a Receita Federal informam...

Organização Marítima Internacional amplia debate sobre segurança ambiental nos mares

Secretário-Geral da IMO participou de seminário no Brasil sobre redução da emissão de gases de efeito estufa por navios A Organização Marítima Internacional – International Maritime Organization (IMO) – agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), que...

GLO completa seis meses de Operação

A Operação já soma mais de 300 mil revistas pessoais e mais de 60 pessoas detidas Desde que a Operação Ponte Aérea teve início, em novembro de 2023 por meio do Decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nº 11.765, já se passaram 180 dias, completados neste...

Operações reforçam segurança na fronteira Brasil – Paraguai

Os exércitos Brasileiro e Paraguaio realizaram essa semana, no 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Ponta Porã, uma reunião de coordenação e balanço parcial das operações espelhadas Ágata Fronteira Oeste II e Basalto II. Autoridades dos dois exércitos...

Operação Catrimani II – Forças Armadas destroem acampamentos e materiais utilizados em atividades ilegais de garimpo em território indígena Yanomami

As ações na Terra Indígena Yanomami (TIY) seguem empenhadas na repressão ao garimpo ilegal. Desta vez, as Forças Armadas, coordenadas pelo Ministério da Defesa (MD), destruíram dois acampamentos e materiais de apoio usados pelos garimpeiros ilegais na região. As...

Novas tecnologias e o futuro da engenharia serão temas de encontro no ITA

São José dos Campos, SP, será palco da segunda edição do Engineering Education for the Future (EEF-2024), que acontece nos próximos dias 16, 17 e 18 de maio, reunindo especialistas do Brasil e do exterior para falar sobre Inteligência Artificial, Internet das Coisas e...

ABIMDE prestigia cerimônia de passagem de chefia do CDS do Exército Brasileiro

Evento, realizado em Brasília, contou com a presença de militares e convidados Na manhã do dia 29 de abril, foi realizada a cerimônia de passagem de chefia do Centro de Desenvolvimento de Sistemas do Exército Brasileiro (CDS), marcando a transição de comando do...

Marinha do Brasil tem seu primeiro Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade

Almirante estará à frente da regulação e fiscalização do emprego de energia nuclear em atividades marítimas e navais Em uma cerimônia realizada nesta terça-feira (30), no Salão Nobre do edifício Almirante Tamandaré (EdAT), o Comandante da Marinha, Almirante de...

COTER participa de planejamento de exercício multinacional

No período de 22 a 26 de abril, o Comando de Operações Terrestres (COTER) participou da fase de planejamento do Comando Multinacional Sul, mais alto escalão em presença do Exercício Conjunto Combinado PANAMAX 2024. A PANAMAX é o maior exercício multinacional liderado...

Em Assunção, Ministro José Mucio discute parcerias com autoridades paraguaias

Em solo paraguaio, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, se reuniu, nesta quinta-feira (2), com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, e com o Ministro da Defesa do país vizinho, Óscar Luís González Cañete. Na ocasião, foram discutidos temas como cooperação...

Na tarde de terça-feira, 20/02, a série de seminários “Neoindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas”, coordenada por Fernando Peregrino, chefe de Gabinete da Finep, tratou do tema “O Estado que precisamos”. Ao todo o Programa Mais Inovação (Finep + BNDES), parte da Nova Política Industrial, alocará R$ 66 bi para projetos inovadores em quatro anos, com R$ 41 bi da Financiadora.

Carlos Ari (FGV), começou sua fala com uma ironia: “há algo errado quando esta mesa começa com um advogado”, brincou, antes de discorrer sobre o tema da burocracia que, de modo geral, atravanca o fazer científico.

“A necessária luta pela democracia, e sua conquista nos anos 80, trouxe, paralelamente, um modelo naturalmente enrijecido por normas jurídicas que diminuíram questões de eficiência”, definiu, afirmando que executivo e legislador, aos poucos, teriam confiado poder com notas de exagero às áreas de controle.

De acordo com ele, esta condição passou, mais tarde, a ser enxergada criticamente pelos poderes e houve aposta em desestatização, na ação de Fundações, organizações sociais e do Sistema S (Sebrae, Sesi), “mas as bases jurídicas ainda são arenosas”, afirmou.

Nos últimos anos, com a aprovação da Lei das Estatais, “houve um movimento de aprovação de regras para lastrear as ações por um Estado mais eficiente, mas são reformas legislativas, não têm a ver com força do Executivo”, assinalou.

Um debate importante, na visão de Carlos Ari, é que resultados e impactos pautem autonomia. “Precisamos aproveitar espaços no sentido de fazer um Estado mais ativo e indutor”, finalizou.

Danilo Zimbres (MRE) disse que o desenvolvimento industrial, indubitavelmente, está focado em investimento do Estado. E em qualquer tipo de regime e modelo do século XX. “No EUA, o New Deal (política de recuperação ocorrida após o Crack de 1929) é a prova cabal de que o Governo Norte-americano sempre esteve presente e incentivando temáticas estratégicas”, exemplificou.

Lembrou, ainda, que os EUA acabam de lançar um pacote de US$ 50 bi para o desenvolvimento de chips, mostrando musculatura na batalha pelo pódio na indústria de semicondutores. “A maior ironia que existe é quando países ricos questionam a presença do Estado em nações menos desenvolvidas”. Para ele, a fala contradiz o próprio modelo que transformou ou sedimentou as atuais potências.

Francisco Gaetani (secretário extraordinário do transformação do Estado do MGI) disse que há uma sensação de frustração com o poder público, e que faz com não tenhamos clareza dos desafios e também valências brasileiras: “a Finep, por exemplo, tem um leque e arcabouço jurídico formidáveis para induzir CT&I. O problema é a desarticulação geral”.

Completou dizendo que “o Estado brasileiro está com funções dificultadas há muitos anos e vem atuando agora na esteira de um pacote de reformas – como a recomposição da força de trabalho (concursos públicos)”.

Elisa Leonel, da SEST, destacou que “o Estado é complexo e não há reformas simples. O simplismo não cabe em políticas públicas com tantas demandas sociais”, apontando que o conceito de “negócios estatais” é fundamental para dar conta de demandas de interesse público e soberania.

Destacou, ainda, que 151 países contam com instituições de fomento estatais. “A discussão agora é como direcionar a participação estatal para desenvolvimento e autonomia – notadamente energética e de suprimentos. Nossas estatais têm sim razão de ser”, atestou.

“Quais são os modelos jurídicos para cada empresa estatal?”, é uma pergunta que Elisa considera necessária, mas considerando que a participação de tais companhias é vital no arranjo da nova política industrial. “Com ação transparente, sadia. Mas as empresas estatais não são companhias quaisquer, não podem seguir 100% a governança corporativa privada”, ressaltou.

Abraham Sicsú (UFPE) declarou que as questões regionais precisam ter espaço no debate da nova política industrial – de modo a não ampliar disparidades. “Este é um desafio histórico brasileiro, afinal, a indústria – na base – envolve educação, estrutura, que serão variantes nos muitos Brasis dentro do Brasil”.

Para ele, prioridades industriais precisam atacar problemas de carne e osso, ou seja, as necessidades da população em cada região. “Onde gastar 2 milhões? Para onde vão?”.

E finalizou: “se a questão da transição energética ocorre intensamente – pelas vocações – no Nordeste… Por que a região não seria ultra prioritária?”, questionou, finalizando que pensar territórios traz mesmo a efetiva vitória futura da nova política industrial.

As informações são da Finep.

Translate»