A Escola de Armas Combinadas do Exército da Colômbia (ESACE) realizou, no período de 23 a 25 de agosto de 2021, o VI Seminário Internacional de Armas Combinadas, com o objetivo de intercambiar doutrina e forças militares com reconhecida implementação, experiência e aplicação em Manobra de Armas Combinadas. A atividade contou com a participação de militares da Colômbia, com especialistas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e de países amigos como Brasil, Chile e Estados Unidos da América. A participação do Exército Brasileiro incluiu a apresentação do tema “Conceito e Emprego da Manobra de Armas Combinadas no Exército Brasileiro”.
Oficial de Ligação e Assessor de Estado-Maior no Comando de Transformação do Exército do Futuro (COTEF) da Colômbia, o Coronel de Intendência Pedro Alexandre Lessa Varandas, ministrou a palestra do Exército, com o objetivo de propiciar a compreensão doutrinária de como o Exército emprega as diferentes funções de combate de modo sincronizado e coordenado.
Batalhão de Montanha
O 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11º BI Mth) do Exército realizou, no período de 9 a 20 de agosto, o Estágio de Auxiliar de Guia de Cordada. A capacitação foi concluída por 38 militares das organizações militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth) e da Companhia de Precursores Paraquedista (Cia Prec Pqdt).
O estágio tem por objetivo capacitar o militar a operar e conduzir tropa de qualquer natureza em ambiente operacional de montanha, a guiar cordadas e a equipar vias e sistemas de resgate. A capacitação adquirida pelos militares será aplicada em suas respectivas unidades, em apoio às instruções relacionadas ao montanhismo militar.
O Soldado Emerson Magalhães dos Santos, do 11º BI Mth, foi homenageado no momento da conclusão do estágio. Ao longo das duas semanas de instrução, o militar se destacou ao evidenciar atributos do combatente de montanha, como humildade, paciência e perseverança.
Operação Amazônia 2021
A 1ª Brigada de Infantaria de Selva realizou, no dia 19 de agosto, o apronto operacional da tropa que será empregada na Operação Amazônia 2021. Na atividade, que foi realizada no 6º Batalhão de Engenharia de Construção, as tropas da brigada se prepararam para seguir em marcha para o combate para o maior exercício de defesa externa já realizado pelo Comando Militar da Amazônia, em Figueiredo (AM).
O apronto operacional contou com a presença do General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Comandante Militar da Amazônia, que realizou a inspeção da tropa comandada pelo General de Brigada Adriano Fructuoso da Costa.
Para a realização das atividades, foram adotadas todas as medidas de prevenção contra a covid-19 preconizadas pelo Ministério da Saúde.
Artilharia antiaérea
O 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (4º GAAAe) realizou, no período de 9 a 19 de agosto, o Estágio de Artilharia Antiaérea para oficiais e sargentos recém-egressos das escolas de formação do Exército Brasileiro.
A atividade teve por objetivos apresentar as responsabilidades, capacidades e vulnerabilidades da Artilharia Antiaérea no âmbito do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA); e ainda, capacitar e adestrar os estagiários a compor uma Seção de Artilharia Antiaérea. Foram contempladas instruções teóricas e práticas relacionadas à instalação e operação dos sistemas de armas e do sistema de controle e alerta.
Como conclusão, foi realizado o exercício no terreno em Sete Lagoas, em que os estagiários participaram do planejamento e da execução de uma defesa antiaérea móvel e de uma defesa antiaérea de ponto sensível.
Brasil-EUA
O Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos participaram, na primeira quinzena de agosto, do Exercício de Planejamento de Inteligência na Carta, no Comando Militar do Oeste (CMO). Coordenado pelo Centro de Coordenação de Operações do CMO, a atividade teve o objetivo de criar um ambiente de treinamento de ação decisiva com foco no suporte de inteligência.
O exercício contou com a participação de uma delegação do Exército dos Estados Unidos da América composta por integrantes do Exército Sul dos EUA, Centro de Lições Aprendidas do Exército, Comando de Doutrina e Treinamento do Exército e da 470ª Brigada de Inteligência Militar. O Exército Brasileiro participou com militares do 6º Batalhão de Inteligência Militar, Centro de Inteligência do Exército, Chefia do Preparo do Comando de Operações Terrestres, Centro de Doutrina do Exército do Comando de Operações Terrestres e 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.
No exercício, foram desenvolvidas atividades para conter redes de ameaças; prover segurança de fronteira; aumentar a prontidão da função de combate inteligência por meio do compartilhamento de melhores práticas; e executar ações baseadas em um cenário fictício, envolvendo ameaças em diversos campos, como, por exemplo, o cibernético, o informacional, o econômico, o diplomático, e o de força regular e irregular, entre outras.
A abertura foi realizada pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, General de Brigada Valério Luiz Lange, que destacou a importância das operações de inteligência para a multiplicação do poder de combate em situações de guerra e não guerra, assim como o ineditismo desse tipo de exercício como forma de treinar a interoperabilidade entre os exércitos do Brasil e dos EUA.
A atividade foi desenvolvida virtualmente e com trabalho na carta, tendo o Comando de Doutrina e Treinamento do Exército como elemento chave na condução e no desenvolvimento das ações durante todo o período.
Como resultado da atividade, foi verificada a padronização de processos e procedimentos que visam, ao longo prazo, fortalecer a interoperabilidade combinada por meio da compreensão sincronizada das técnicas, táticas e procedimentos de inteligência dos EUA e do Brasil.
As informações são do Exército Brasileiro.
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