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NOTÍCIAS

SIATT e Marinha assinam contrato para Compartilhamento da Tecnologia do MANSUP

A SIATT e a Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, assinaram contrato para o compartilhamento de tecnologia do sistema de armamento do MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície). O acordo permite que a empresa, mediante...

8 de maio de 2024 – 79 anos do Dia da Vitória

“A paz queremos com fervor. A guerra só nos causa dor. Porém, se a Pátria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”. (trecho da Canção do Exército) O trecho da Canção do Exército em destaque revela o ímpeto dos bravos militares brasileiros, homens e mulheres...

AMAZUL está presente na INAC 2024

A AMAZUL anuncia sua participação na INAC 2024 (XI International Nuclear Atlantic Conference), o principal evento da área nuclear na América do Sul. Trabalhos técnicos submetidos por 18 profissionais da AMAZUL foram selecionados para a INAC 2024, que acontece esta...

Marinha envia maior navio de guerra da América Latina para apoiar população gaúcha

Apoio contará com embarcações, equipamentos, combustível, mantimentos, água e diversos profissionais da área de saúde A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta quarta-feira (08), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, maior navio da Força Naval, para Rio...

Estação de Telecomunicações Aeronáuticas é instalada em Porto Alegre

O AFIS Taquari fará o controle de tráfego aéreo dos helicópteros de resgate que atuam na região A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Segundo e do Quarto Esquadrões do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (2º GCC e 4º GCC), Esquadrões Aranha e Mangrulho,...

Brasil e Estados Unidos planejam exercício de defesa química, biológica, radiológica e nuclear

No período de 29 de abril a 1º de maio de 2024, o 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear recebeu uma comitiva de militares especializados do 2° e do 24° Grupamento de Apoio Civil contra Armas de Destruição em Massa da Guarda Nacional de Nova...

DECEA isenta de tarifas de navegação aérea voos humanitários ao Rio Grande do Sul

Aeronaves que prestam auxílio à calamidade na região terão 100% de isenção nas cobranças A Força Aérea Brasileira, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), decidiu pela isenção das tarifas de navegação aérea para aeronaves envolvidas com o...

Mac Jee apresenta o melhor da indústria de defesa brasileira na Ásia

A empresa brasileira de defesa Mac Jee destaca mais uma vez toda a excelência, segurança e inovação da indústria brasileira de defesa no cenário internacional durante a DSA - Defense Services Asia, até 9 de maio, em Kuala Lumpur, na Malásia. A DSA é o evento mais...

ABIMDE participa do V Seminário de Estudos do Poder Aeroespacial

Evento destacou o impacto da política de inovação da UNIFA A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) participou do V Seminário de Estudos do Poder Aeroespacial, nos dias 2 e 3 de maio, na Universidade da Força Aérea (UNIFA), no...

Chuvas no RS: Com 46 mil vidas salvas, ministro José Mucio diz que “disponibilidade das Forças Armadas no resgate de vida é absoluta”

O trabalho integrado de militares e civis no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul resultou, até o momento, no resgate de 46 mil vidas. Com um contingente de 3.400 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, além de 15 helicópteros, um avião de...

Precisão, confiabilidade, segurança. Três características indispensáveis quando o assunto é aviação. Durante a trajetória de um voo, as aeronaves que trafegam pelos céus do Brasil são “orientadas” por equipamentos de navegação, distribuídos pelo território nacional, o que compreende uma área de aproximadamente 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Em cada etapa do voo, da decolagem, rota e pouso, os pilotos mantêm comunicação via rádio com os controladores de tráfego aéreo, mas também recebem sinais dos mais de 800 auxílios à navegação aérea, fundamentais para que cada voo aconteça com segurança. A operação do tráfego aéreo depende, entre outros fatores, da acuracidade destes auxílios-rádio, dos auxílios visuais e dos procedimentos de navegação aérea.

Na prática, embora os medidores de terra indiquem posicionamento normal dos componentes de um auxílio-rádio, informações imprecisas podem ser transmitidas às aeronaves em voo. A justificativa para o recebimento de sinais com distorções pode ser causada por reflexões no solo ou em edificações, acidentes topográficos, interferências de linhas telefônicas, redes de energia elétrica ou, ainda, de outros auxílios. Como estes equipamentos são instalados para terem seus sinais utilizados por aviões, há necessidade de que seja comprovada a correção da informação transmitida.

Esta comprovação abrange a verificação, aferição e ajuste dos equipamentos, realizada por aviões especialmente equipados, denominados aviões-laboratório. A atividade de Inspeção em Voo é missão do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Hierarquicamente, o Grupo está subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB).

No Brasil, o DECEA é o órgão gestor do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), responsável pelo controle do espaço aéreo em 22 milhões de Km², área que inclui, além do Continente, parte do Oceano Atlântico.

É dos pilotos-inspetores do GEIV a função de  verificação de todos os aeroportos brasileiros, auxílios e procedimentos à navegação aérea, perfazendo um total de 83 VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range), 57 Sistemas de Pouso por Instrumentos, 67 Radiofaróis, 230 Auxílios Visuais de Aproximação, 208 Radares Primários e Secundários, 877 Procedimentos de Aproximação – dentre outros tipos de procedimentos de voo – e 21 Estações Rádio, além da atividade de Radiomonitoragem, essencial para a operação aérea segura.

Para o cumprimento desta missão, o Grupo Especial de Inspeção em Voo dispõe de modernas aeronaves-laboratório: quatro Hawker 800XP (IU-93) e quatro Legacy 500 (IU-50), que contam com o Sistema de Inspeção em Voo embarcado UNIFIS 3000, que monitora, avalia e analisa em voo, os sinais eletrônicos provenientes dos auxílios à navegação aérea. Esse sistema é o estado da arte em termo de avanço tecnológico, totalmente digital. Nos primórdios da inspeção em voo, era usado um sistema analógico chamado de C-FIS. O Operador de Sistema de Inspeção em Voo (OSIV) tinha que fazer manualmente os cálculos para verificar o funcionamento dos auxílios.

A equipe de inspeção em voo no Brasil é composta por seis militares: um piloto-inspetor (PI), um primeiro-piloto de inspeção em voo (1P), um OSIV, dois operadores de sistema de posicionamento de aeronave (OSP) e um mecânico de voo (MEC).

Quando tudo começou

A atividade de inspeção em voo teve início na década de 1950, por meio de acordos de cooperação com a CAA (Civil Aeronautics Administration) – hoje FAA (Federal Aviation Administration) – agência reguladora do Departamento de Transporte dos Estados Unidos, com a responsabilidade de garantir a segurança da aviação civil.

As primeiras inspeções em voo realizadas no Brasil foram acompanhadas por brasileiros a bordo de aeronave e tripulação americanas. Em 21 de fevereiro de 1959, foi realizada a primeira inspeção em voo com avião e tripulação brasileiras, a bordo da aeronave-laboratório EC-47 (FAB 2065). A data marca o início da missão atribuída a Força Aérea Brasileira de inspecionar os auxílios à navegação em todo o território nacional.

No dia de hoje, 21 de fevereiro, são comemorados os 62 anos da realização da primeira inspeção em voo realizada em território nacional com aeronave da Força Aérea Brasileira conduzida por tripulação brasileira.

A data merece ser celebrada e reconhecida por usuários do transporte aéreo e por passageiros, que tem a salvaguarda de suas vidas e, ainda, a garantia do controle do espaço aéreo, missão institucional do Grupo Especial de Inspeção em Voo. Mas, mais do que isso, comemorar a evolução tecnológica e operacional do GEIV e o reconhecimento da excelência na prestação do serviço de inspeção em voo. O Grupo colabora com a missão da FAB, de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria, a Dimensão 22. As informações são da FAB.

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