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NOTÍCIAS

Mostra BID Brasil 2024 já tem mais de 80% dos espaços vendidos

Comprometimento das empresas revela avanço tecnológico do setor A 8ª edição da Mostra BID Brasil está prestes a se tornar um marco histórico com a ocupação de mais de 80% dos espaços disponíveis para a exposição. Esse nível de comprometimento por parte das empresas do...

Por Dentro da Defesa: Ministro José Mucio defende previsibilidade orçamentária e fala sobre a criação de carreira civil de Defesa

O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, é o entrevistado da 7ª edição do programa “Por Dentro da Defesa”. Há um ano e quatro meses à frente da pasta, José Mucio falou sobre temas como a criação de carreira civil de Defesa, a participação de mulheres nas Forças...

Exército participa de exercício da Conferência dos Exércitos Americanos

A Conferência dos Exércitos Americanos é um fórum que tem por objetivo a análise, o debate e a troca de ideias e experiências relacionadas a assuntos de interesse comum no campo da defesa, a fim de aumentar a colaboração e integração entre os exércitos e contribuir...

“Não tem desenvolvimento sem crédito”, diz Alckmin em evento do BNDES e da ABDE

Durante o encontro, foi lançada plataforma que monitora execução das linhas de financiamento da Nova Indústria Brasil Nova Indústria Brasil já conta com uma ferramenta importante de monitoramento de parte de suas ações: o BNDES lançou nesta quinta-feira (25/4) uma...

Submarino Nuclear: Ministro José Mucio confere avanços na construção e benefícios nas áreas da defesa, saúde, agroindústria e energia

O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, esteve no Centro Industrial Nuclear de Aramar (Cina) para conferir os avanços tecnológicos na construção do primeiro Submarino Nuclear Convencionalmente Armado do Brasil. A iniciativa, que aprimora a defesa nacional, envolve...

#SomosABIMDE: Conheça a BAE Systems

A campanha tem o objetivo de impulsionar a Base Industrial de Defesa e Segurança e divulgar suas capacidades, áreas de atuação, produtos e serviços A BAE Systems é uma empresa global de defesa, que fornece algumas das soluções mais avançadas do mundo para o setor...

Protocolo sobre Exportação de Produtos de Defesa Brasil-Suécia é aprovado

Ao promover o diálogo e a colaboração contínuos, o acordo contribui não apenas para o fortalecimento das relações bilaterais, mas também para a construção de um ambiente internacional mais seguro e pacífico. O texto do Protocolo sobre Controle de Exportação de...

Especialistas Discutem Impactos da Reforma Tributária em Workshop promovido pela ABIMDE

Programação faz parte de eventos programados para o primeiro semestre No dia 24 de abril, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) realizou mais uma edição do ciclo de workshops programados para o primeiro semestre de 2024. O...

Instituto Tecnológico de Aeronáutica promove Fórum de Educação em Engenharia com foco no futuro

Na segunda edição do Engineering Education for the Future (EEF-2024) - evento do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que acontecerá nos dias 16 a 18 de maio, em São José dos Campos, SP - será discutido o papel da Engenharia para o avanço econômico nacional e,...

“Financiar exportação é rentável para o BNDES, meritório para o País e fundamental para a indústria”

• À Agência BNDES de Notícias, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco defende retomada do apoio • Para José Luis Gordon, criação de um Eximbank garantiria às empresas nacionais apoio permanente à internacionalização Limitar os...

Após um ano atípico marcado pelos desafios da pandemia, o mercado de segurança cibernética se prepara para iniciar 2021 em um contexto de mais mudanças. A necessidade de acomodar colaboradores em home-office quase que da noite para o dia, ao mesmo tempo em que as empresas tiveram de migrar suas infraestruturas para a nuvem, além de praticamente todas as demandas do cotidiano passarem a ser resolvidas no ambiente digital, resultaram na aceleração da digitalização. O movimento, realizado às pressas e quase sem planejamento, no entanto, criou uma série de vulnerabilidades que tiveram como consequência o aumento de ataques cibernéticos, uma avalanche de golpes virtuais e, por fim, a consciência da obrigatoriedade de investimentos em cibersegurança.

Nesse cenário, depois de sustos com vazamento de dados, negação de serviços e invasão hacker, que chegaram até a afetar instituições como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Ministério da Saúde, as perspectivas para 2021 são encabeçadas pela democratização da criptografia e fortalecimento da cultura de prevenção de ameaças e proteção de informações sensíveis, aponta Roberto Gallo, CEO da Kryptus, multinacional brasileira de segurança cibernética.

Segundo ele, a tecnologia 5G, a entrada em vigor do Open Banking e ameaças relacionadas à IoT tendem a criar novas demandas para o segmento nos próximos 12 meses. A seguir, o executivo detalha 5 tendências que devem impactar o ano.

1) Democratização da criptografia: se há uma certeza é que os cibercriminosos seguem arquitetando maneiras de burlar controles de segurança. Como resposta a esse movimento, ganha força a adoção massiva da criptografia habilitada pelo uso da ferramenta as a service em nuvem (CaaS), acessível para todos os tamanhos de negócios. Aplicada em diferentes casos de uso, seja para a encriptação de bancos de dados, mensagens ou transações, a nova modalidade suporta a proteção de dados e a conformidade regulatória de qualquer tipo e tamanho de operação frente aos desafios iminentes.

2) Managed Security Services (MSS): a evolução das ameaças cibernéticas vai exigir uma capacidade de detecção e reação em tempo real, viabilizada por uma nova geração de Centros de Operação de Segurança (SOC) que combinam especialistas, tecnologias e infraestruturas preparadas para adaptar as defesas de forma dinâmica. O alto investimento em recursos necessários e a escassez de mão de obra qualificada darão espaço para a adoção de SOC’s como serviço na modalidade conhecida como “Managed Security Services” – MSS, no qual os recursos mais atualizados e equipes mais treinadas servem diversos clientes e lhes permitem acesso a serviços de ponta preventivos e reativos.

3) Popularização da identidade digital: em meio às inovações que ocorrem em vários segmentos, a identidade digital tende a se popularizar ainda mais graças a iniciativas que têm levado ao ambiente online atividades anteriormente realizadas de forma presencial. No sistema financeiro, a digitalização se acelerou com a chegada do PIX, sistema de pagamentos instantâneos, e deve aumentar substancialmente com o início da operação do Open Banking, em fevereiro. Na esteira desse processo, foi sancionada em setembro a Lei 14.063, que desburocratiza as assinaturas eletrônicas de documentos com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços públicos digitais.

4) Zero Trust: este conceito parte do princípio de que nenhum usuário, dispositivo ou aplicação é confiável, mesmo que não intencionalmente todos podem ser uma ameaça ao acessar os sistemas críticos de uma corporação. A digitalização de infraestruturas, o uso de serviços em nuvem e o trabalho remoto, por exemplo, ampliaram os fatores de vulnerabilidade e a complexidade dos controles. As contramedidas passam por políticas de privilégio mínimo, ou seja, permissão de acesso apenas ao necessário, e pela aplicação de criptografia, cifrando os dados antes que sejam transportados para a nuvem e restringindo seu acesso apenas a quem possuir a chave para decifrá-los.

5) Proteção Contra Ataques de Cadeias Logística: caracterizada pelo seu poder de causar estragos, ataques de cadeias logísticas acontecem quando um adversário, ao invés de atacar diretamente o sistema alvo do cliente, ataca um dos insumos fornecidos por terceiros. Exemplo recente foi os “back-doors” inseridos no software da SolarWinds, usado para alavancar ataques aos usuários finais de clientes de empresas como Microsoft. A proteção contra ataques de cadeias logísticas é fundamental em aplicações críticas e deve ser incorporada nas avaliações de segurança e risco.

“Em 2020, a cibersegurança precisou se ajustar a uma série de mudanças que aconteceram de forma abrupta por causa da pandemia. Ainda impactado pelos desafios impostos pelo coronavírus, o setor terá de lidar em 2021 com o surgimento de novas ameaças já esperadas e potencializadas pelo 5G, que amplia o número de vetores para ciberataques e possibilita o crescimento de tecnologias como a IoT, além de operar em um cenário inédito de compartilhamento de dados bancários, com o início da operação do Open Banking no país. Do ponto de vista global, ataques às cadeias logísticas passam a estar nos radares”, analisa o CEO da Kryptus.

“Em nossa visão, será importante utilizar a criptografia para garantir que os dados permaneçam em sigilo e não sofram alterações durante sua transmissão. Quando falamos sobre Internet das Coisas, isso significa designar para cada dispositivo um certificado digital que possa ser validado, além de realizar distribuição segura de firmware e proteção apropriada dos dados transmitidos”, completa o executivo.

“Por isso, o planejamento de segurança é crucial. Criar uma estratégia de criptografia que identifique o que é preciso proteger, quais são as ameaças e por quanto tempo será necessário estar atento é primordial. Empresas preparadas para adversidades e comprometidas em manter informações sensíveis protegidas e disponíveis tendem a se destacar no próximo ano”, finaliza Gallo.

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