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NOTÍCIAS

ABIMDE será uma das expositoras na LAAD Security & Defense 2024

A Associação estará localizada no estande de número K10, no Transamerica Expo Center, em São Paulo Na próxima semana, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) será expositora em um importante evento dedicado à segurança, a...

Operação “ADEREX-I/2024” patrulha mais de 300 mil quilômetros quadrados de área marítima

Marinha encerra exercícios militares após 22 dias de operação Após 22 dias de exercícios militares avançados, a Marinha do Brasil (MB) concluiu na segunda-feira (25) a Operação “ADEREX-I/2024”. Durante esse período, a Força contabilizou o patrulhamento de cerca de 300...

Marinha lança Submarino “Tonelero” ao mar, em Itaguaí (RJ)

A Marinha do Brasil (MB) realizou, hoje (27), o batismo e o lançamento ao mar do Submarino “Tonelero”, no Complexo Naval de Itaguaí (RJ). O evento marcou a prontificação do processo construtivo do terceiro Submarino Convencional com Propulsão Diesel-Elétrica (S-BR),...

#SomosABIMDE: Conheça a Saab Brasil

A campanha tem o objetivo de impulsionar a Base Industrial de Defesa e Segurança e divulgar suas capacidades, áreas de atuação, produtos e serviços A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão de longo prazo: ajudar os países a manterem suas pessoas...

Drone Policial: Atech participa com sucesso de exercício antiterrorismo

A Atech, empresa do Grupo Embraer, demonstrou com sucesso os benefícios da plataforma GDI (Gerenciamento de Incidentes) durante uma simulação de ameaça terrorista em local próximo à área turística de Foz do Iguaçu (PR).  O exercício foi realizado durante o 2º Drone Policial, evento que começou nesta terça (26)  e segue até quinta (28) com participação de policiais de todo o Brasil e do exterior.

LGPD é tema do segundo workshop realizado pela ABIMDE

Evento aconteceu presencialmente na sede da Associação, em São Paulo No dia 20 de março, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) realizou o segundo workshop do ano, programado para o primeiro semestre. Desta vez, o tema foi...

Marinha realiza exercício militar no Porto de Cotegipe, em Salvador

“DEPORTEX” treina defesa de porto estratégico para a exportação de grãos brasileiros A Marinha do Brasil iniciou ontem (25), em Salvador, o Exercício “DEPORTEX LE/2024”, que está sendo realizado nas instalações do Terminal Portuário de Cotegipe (TPC). O exercício, que...

CCOMSEx lança campanha institucional do Exército em solenidade

O Centro de Comunicação Social do Exército lançou a Campanha Anual do Exército Brasileiro durante a solenidade de comemoração dos 43 anos do CCOMSEx. O formato da campanha é inédito e substituiu as tradicionais campanhas dos dias do Exército e do Soldado. O objetivo é...

Macron no Brasil: CNI defenderá avanço no acordo Mercosul e União Europeia

Indústria se reunirá com o presidente francês nesta quarta-feira (27), na Fiesp. Para a CNI, será uma oportunidade de reforçar a urgência do acordo e os benefícios para a relação bilateral Brasil-França A visita do presidente da França, Emmanuel Macron, ao Brasil é...

AMAZUL apresenta tecnologias nas áreas nuclear e de submarinos na LAAD 2024

A AMAZUL, empresa de tecnologia, inovação e gestão do conhecimento que atua nas áreas nuclear e de defesa, estará presente na LAAD Security & Defence 2024, que acontece de 2 a 4 de abril, no Transamerica Expo Center em São Paulo.  Na maior feira de segurança e...

Após um ano atípico marcado pelos desafios da pandemia, o mercado de segurança cibernética se prepara para iniciar 2021 em um contexto de mais mudanças. A necessidade de acomodar colaboradores em home-office quase que da noite para o dia, ao mesmo tempo em que as empresas tiveram de migrar suas infraestruturas para a nuvem, além de praticamente todas as demandas do cotidiano passarem a ser resolvidas no ambiente digital, resultaram na aceleração da digitalização. O movimento, realizado às pressas e quase sem planejamento, no entanto, criou uma série de vulnerabilidades que tiveram como consequência o aumento de ataques cibernéticos, uma avalanche de golpes virtuais e, por fim, a consciência da obrigatoriedade de investimentos em cibersegurança.

Nesse cenário, depois de sustos com vazamento de dados, negação de serviços e invasão hacker, que chegaram até a afetar instituições como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Ministério da Saúde, as perspectivas para 2021 são encabeçadas pela democratização da criptografia e fortalecimento da cultura de prevenção de ameaças e proteção de informações sensíveis, aponta Roberto Gallo, CEO da Kryptus, multinacional brasileira de segurança cibernética.

Segundo ele, a tecnologia 5G, a entrada em vigor do Open Banking e ameaças relacionadas à IoT tendem a criar novas demandas para o segmento nos próximos 12 meses. A seguir, o executivo detalha 5 tendências que devem impactar o ano.

1) Democratização da criptografia: se há uma certeza é que os cibercriminosos seguem arquitetando maneiras de burlar controles de segurança. Como resposta a esse movimento, ganha força a adoção massiva da criptografia habilitada pelo uso da ferramenta as a service em nuvem (CaaS), acessível para todos os tamanhos de negócios. Aplicada em diferentes casos de uso, seja para a encriptação de bancos de dados, mensagens ou transações, a nova modalidade suporta a proteção de dados e a conformidade regulatória de qualquer tipo e tamanho de operação frente aos desafios iminentes.

2) Managed Security Services (MSS): a evolução das ameaças cibernéticas vai exigir uma capacidade de detecção e reação em tempo real, viabilizada por uma nova geração de Centros de Operação de Segurança (SOC) que combinam especialistas, tecnologias e infraestruturas preparadas para adaptar as defesas de forma dinâmica. O alto investimento em recursos necessários e a escassez de mão de obra qualificada darão espaço para a adoção de SOC’s como serviço na modalidade conhecida como “Managed Security Services” – MSS, no qual os recursos mais atualizados e equipes mais treinadas servem diversos clientes e lhes permitem acesso a serviços de ponta preventivos e reativos.

3) Popularização da identidade digital: em meio às inovações que ocorrem em vários segmentos, a identidade digital tende a se popularizar ainda mais graças a iniciativas que têm levado ao ambiente online atividades anteriormente realizadas de forma presencial. No sistema financeiro, a digitalização se acelerou com a chegada do PIX, sistema de pagamentos instantâneos, e deve aumentar substancialmente com o início da operação do Open Banking, em fevereiro. Na esteira desse processo, foi sancionada em setembro a Lei 14.063, que desburocratiza as assinaturas eletrônicas de documentos com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços públicos digitais.

4) Zero Trust: este conceito parte do princípio de que nenhum usuário, dispositivo ou aplicação é confiável, mesmo que não intencionalmente todos podem ser uma ameaça ao acessar os sistemas críticos de uma corporação. A digitalização de infraestruturas, o uso de serviços em nuvem e o trabalho remoto, por exemplo, ampliaram os fatores de vulnerabilidade e a complexidade dos controles. As contramedidas passam por políticas de privilégio mínimo, ou seja, permissão de acesso apenas ao necessário, e pela aplicação de criptografia, cifrando os dados antes que sejam transportados para a nuvem e restringindo seu acesso apenas a quem possuir a chave para decifrá-los.

5) Proteção Contra Ataques de Cadeias Logística: caracterizada pelo seu poder de causar estragos, ataques de cadeias logísticas acontecem quando um adversário, ao invés de atacar diretamente o sistema alvo do cliente, ataca um dos insumos fornecidos por terceiros. Exemplo recente foi os “back-doors” inseridos no software da SolarWinds, usado para alavancar ataques aos usuários finais de clientes de empresas como Microsoft. A proteção contra ataques de cadeias logísticas é fundamental em aplicações críticas e deve ser incorporada nas avaliações de segurança e risco.

“Em 2020, a cibersegurança precisou se ajustar a uma série de mudanças que aconteceram de forma abrupta por causa da pandemia. Ainda impactado pelos desafios impostos pelo coronavírus, o setor terá de lidar em 2021 com o surgimento de novas ameaças já esperadas e potencializadas pelo 5G, que amplia o número de vetores para ciberataques e possibilita o crescimento de tecnologias como a IoT, além de operar em um cenário inédito de compartilhamento de dados bancários, com o início da operação do Open Banking no país. Do ponto de vista global, ataques às cadeias logísticas passam a estar nos radares”, analisa o CEO da Kryptus.

“Em nossa visão, será importante utilizar a criptografia para garantir que os dados permaneçam em sigilo e não sofram alterações durante sua transmissão. Quando falamos sobre Internet das Coisas, isso significa designar para cada dispositivo um certificado digital que possa ser validado, além de realizar distribuição segura de firmware e proteção apropriada dos dados transmitidos”, completa o executivo.

“Por isso, o planejamento de segurança é crucial. Criar uma estratégia de criptografia que identifique o que é preciso proteger, quais são as ameaças e por quanto tempo será necessário estar atento é primordial. Empresas preparadas para adversidades e comprometidas em manter informações sensíveis protegidas e disponíveis tendem a se destacar no próximo ano”, finaliza Gallo.

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