Com cerca de 1.200 horas voadas, a Força Aérea Brasileira (FAB) finalizou a segunda fase do Exercício Operacional Tápio 2020, realizado na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande. O treinamento, focado nas missões de guerra não convencional, reuniu cerca de 40 aeronaves de mais de 20 Esquadrões, além das Unidades de Infantaria da FAB, militares da Marinha e do Exército, comprovando a alta capacidade de interoperabilidade entre as forças.
Um total de 16 ações de Força Aérea foram treinadas durante os 19 dias de Exercício. Entre elas, os lançamentos de carga e paraquedista, a partir das aeronaves de transporte da FAB. Foram 790 saltos operacionais e cerca de 60 missões de lançamento de carga. Destaque para as missões aéreas compostas, do inglês Composite Air Operation (COMAO), quando aeronaves distintas partem em um curto espaço de tempo para realizar missões com um objetivo comum. Durante o Exercício Operacional Tápio, foram realizados oito COMAO, que contaram com a participação das aeronaves das aviações de Caça, Asas Rotativas, Transporte, Reconhecimento e Busca e Salvamento.
Os Grupos de Defesa Antiaérea da FAB também participaram do Exercício, realizando 125 disparos simulados do míssil IGLA-S e as Unidades de Asas Rotativas, além da aeronave SC-105, cumpriram diversas missões de Resgate em Combate (CSAR). Segundo o Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, a avaliação do Exercício é positiva pela possibilidade de reunir diferentes Aviações e Unidades operacionais para cumprir objetivos comuns ou complementares. “Estamos muito satisfeitos porque todos os objetivos traçados foram atingidos na plenitude”, destacou.
Um dos diferenciais desta edição do Exercício Operacional Tápio foram as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. De acordo com o Diretor do Exercício e Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, todas as ações tomadas foram efetivas. “Dentre as peculiaridades do Plano de Biossegurança, nós realizamos as testagens antecipadamente, bem como as testagens intermediárias e fizemos o acompanhamento e monitoramento dos militares que apresentassem algum tipo de suspeita. Houve uma eficácia de 100% nos nossos protocolos de biossegurança”, ressaltou.