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NOTÍCIAS

#SomosABIMDE: Conheça a Planatel

A campanha tem o objetivo de impulsionar a Base Industrial de Defesa e Segurança e divulgar suas capacidades, áreas de atuação, produtos e serviços A Planatel é uma empresa brasileira, representante exclusiva da canadense Dejero, que fornece comunicação móvel em...

Marinha do Brasil tem seu primeiro Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade

Almirante estará à frente da regulação e fiscalização do emprego de energia nuclear em atividades marítimas e navais Em uma cerimônia realizada nesta terça-feira (30), no Salão Nobre do edifício Almirante Tamandaré (EdAT), o Comandante da Marinha, Almirante de...

Observatório Militar da Praia Vermelha lança área para discutir tecnologia e defesa

Uma nova área temática – Ciência, Tecnologia e Inovação para a Defesa, Desenvolvimento e Segurança Nacional – foi lançada no Portal do Observatório Militar da Praia Vermelha. A área se dedica a análises holísticas de questões científico-tecnológicas e de suas...

Finep aprova financiamento para a implantação de novo Hub de Inovação em Campinas

Fortalecer o potencial inovador de Campinas, por meio de iniciativas e atividades envolvendo diferentes atores do ecossistema regional de inovação - entre eles, startups, empresas, universidades e instituições de pesquisa, investidores, agentes de fomento, etc. Esse é...

Esquadrões treinam Ressuprimento Aéreo, Assalto Aeroterrestre e Infiltração Aérea

Com sede na Base Aérea de Florianópolis, Exercício visa treinamento das equipagens da Aviação de Transporte Entre os dias 21 de abril e 06 de maio, o 5º Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA), sediado na Base Aérea de Canoas (RS), e o 3º Esquadrão de Transporte Aéreo...

SOUTHERN SEAS – 2024: Marinha do Brasil realiza operação com a Marinha dos Estados Unidos

A Marinha do Brasil (MB) realizará, no período de 15 a 24 de maio, a Operação “SOUTHERN SEAS – 2024”, com a visita oficial de quatro navios dos Estados Unidos da América (EUA) ao Rio de Janeiro. A missão será realizada na área marítima compreendida entre os estados do...

Exército conclui licitação de Obuseiro Autopropulsado

Em 29 de abril de 2024, o Exército Brasileiro (EB), por meio da Chefia de Material do Comando Logístico (C Mat/COLOG), divulgou o resultado da análise das ofertas finais das empresas da shortlist participantes do processo de aquisição da Viatura Blindada de Combate...

Exército está comprando 12 helicópteros UH-60M Black Hawk

O Exército Brasileiro está em meio a um processo de compra de 12 helicópteros UH-60M Black Hawk oriundos da frota excedente das Forças Armadas dos Estados Unidos. A informação foi divulgada recentemente pelo Comandante do Exército, General Tomás Miguel Miné Ribeiro...

FAB apresenta projetos aeroespaciais ao Presidente da República

As atividades aconteceram na sede do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP) O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, e os Oficiais-Generais do Alto-Comando da Aeronáutica receberam o...

Embraer prevê investir R$ 2 bilhões e gerar mais 900 empregos diretos este ano no Brasil

A Embraer anunciou hoje, durante visita do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva à sede da empresa em São José dos Campos-SP, a previsão de investir cerca de R$ 2 bilhões e contratar mais 900 colaboradores este ano no Brasil. O objetivo é atender ao...

Uma boa peça não deve ser como aquela tia tagarela que a gente aguenta porque é da família, mas sim como aquele amigo que dá gosto ouvir contar suas façanhas.

Oinforme-publicitário é um formato complicado. Começa pelo nome, que vive mudando. Chamava informe-publicitário lá atrás, quando era usado principalmente nas campanhas de marketing direto: páginas horrorosas falando das 73 utilidades daquele processador de frutas que não é apenas isso, mas também lava, passa e se limpa sozinho. Depois, virou “publieditorial” e, mais recentemente, “advertorial”. Mas o problema não está no nome, e sim no uso que se faz dele.

Gosto muito do formato. Penso que, bem usado, ele é capaz de agradar aos três públicos envolvidos na comunicação: o anunciante, o veículo e o leitor. Os interesses dos dois primeiros são óbvios: o anunciante quer vender mais ou fortalecer a marca; o veículo quer o dinheiro da publicidade. A diferença está na satisfação do leitor.

É editorial ou publicidade?
Atuei por vários anos no mercado de revistas. Na editora em que trabalhava, pesquisávamos muito a opinião dos leitores sobre a qualidade do nosso conteúdo e também da publicidade. Normalmente, eles gostavam do editorial que haviam comprado e não se importavam em levar junto a publicidade, com exceção dos períodos de muita propaganda, como perto do Natal ou Dia das Mães. Nessas épocas, chiavam muito – tanto que éramos obrigados a usar a carta ao leitor para explicar como a publicidade ajudava a viabilizar o negócio, reduzia o preço de capa para o leitor, garantia a independência do veículo…

Nas pesquisas, notávamos que o leitor julgava o informe-publicitário mais como conteúdo jornalístico do que como propaganda. Ou seja: o que contava não era sua quantidade, mas sim se era bom, útil e pertinente. É aí que começam os problemas.

Cuidado com a credibilidade
Muitos anunciantes escolhem fazer um publieditorial pela razão errada. Querem iludir o público, fingindo que é a publicação, e não eles próprios, quem está falando bem do produto. Uma parte dos leitores cai na deles, mesmo com os cuidados exigidos pelos veículos. Mas outros percebem o truque e perdem um pouco da confiança na marca: “Se querem me enganar na propaganda, imagina no produto?”

Acredito que o publieditorial é indicado para os seguintes propósitos:

• Explicar ideias complexas: Por exemplo, para mostrar as vantagens fiscais de um determinado investimento financeiro ou as funções avançadas de um telefone celular.

• Ensinar a usar o produto: Como nos tutoriais de maquiagem ou nas receitas culinárias oferecidas por marcas de beleza ou alimentícias.

• Reforçar valores da marca: Quando um fabricante de remédios leva conhecimento sobre prevenção de dor de cabeça junto com a propaganda do seu analgésico; ou um guia de prevenção de acidentes domésticos oferecido por uma marca de botijão de gás.

• Gerar confiança: Dando dicas que fazem a diferença na vida do leitor, como o banco que trata de finanças pessoais ou a marca de ração que ajuda a cuidar das emoções dos bichos.

• Humanizar a empresa: Mostrando quem são as pessoas por trás do negócio, algo especialmente importante no setor de serviços.

Tia chata X amigo interessante
Além da intenção, outro problema comum nos informes-publicitários é olhar demais para o próprio umbigo e pouco para o interesse do leitor. Ficam aqueles textos chatos, cheios de auto-elogios e termos técnicos que normalmente vão parar ali para agradar a todo mundo dentro da empresa, menos os clientes.

Nas pesquisas, fica claro que as pessoas preferem o publieditorial que consegue reproduzir a mesma linguagem do veículo, tanto na qualidade do texto quanto no visual. Quando se comporta não como aquela tia tagarela que tortura a gente com os detalhes, mas sim como aquele amigo que dá gosto ouvir contar suas façanhas.

Para isso, claro, é preciso ter coisas interessantes para dizer. Mas, acima de tudo, saber contar bem uma história.

Quando é assim, o leitor esquece que você está querendo vender o seu peixe, embarca na viagem, aprende, se diverte, se emociona…

Esse publi funciona!

* Demetrius Paparounis é jornalista, consultor em comunicação e diretor da TAG Content.

 

Fonte desta postagem: https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2014/08/11/a-alquimia-de-um-bom-informe-publicitario.html

 

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