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NOTÍCIAS

Atech conecta pessoas e ideias em Fórum sobre o futuro da mobilidade, segurança e inteligência artificial

A Atech, empresa do Grupo Embraer, realizou na quinta-feira, 24 de abril, o Fórum Atech de Inovação 2025, em São Paulo. O evento se propôs a debater como a Atech vem trabalhando a inovação e a importância das parcerias para criar um ecossistema de negócios competitivo...

IACIT firma parceria com Meteomatcs e entra no mercado de Meteodrones

A IACIT, empresa líder em inovação, firmou uma parceria com a empresa Suíça Meteomatics, especializada em soluções meteorológicas avançadas. O acordo prevê a distribuição no Brasil do Meteodrone, um drone desenvolvido para medições atmosféricas em alta precisão,...

Atech apresenta tecnologia de ponta no Drone Policial

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Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento Nacional é lançada na Alesp

Evento reforça a importância da Base Industrial de Defesa e Segurança e seu impacto na economia A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, na tarde de segunda-feira (10), o lançamento da Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa...

Kryptus amplia estrutura de SOC em Brasília para reforçar segurança cibernética dos setores público e privado

Identificar vulnerabilidades de rede e simular cenários de risco estão entre as principais competências do centro de operações A Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética, concluiu a reestruturação do seu Centro de...

Marinha atua no combate a crimes transfronteiriços e ambientais no Acre

Navio-Patrulha Fluvial “Amapá” realizou operações interagências ao longo do Rio Juruá, na fronteira noroeste do País A Marinha do Brasil (MB) incrementou a presença do Poder Naval na fronteira noroeste do País, mais especificamente no Rio Juruá, no estado do Acre. Por...

Curso de Engenharia da AMAN capacita cadetes em atividades de mergulho

Os discípulos de Vilagran Cabrita cumprem uma carga horária de 50 horas de instruções teóricas e práticas, abordando o uso de equipamentos autônomos, física e fisiologia do mergulho, doenças hiperbáricas e procedimentos de busca e recuperação subaquática. A equipe da...

ABIMDE participa de reunião sobre o Termo de Licitação Especial

O encontro reuniu a ABIMDE, o DEPROD e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos A ABIMDE segue comprometida em fortalecer o diálogo entre indústria, governo, Forças Armadas e instituições de pesquisa, buscando soluções que impulsionem a inovação, o...

Taurus expõe produtos na feira IWA Outdoor Classics 2025, na Alemanha

A Taurus, multinacional brasileira e maior vendedora de armas leves do mundo, esteve presente na IWA Outdoor Classics 2025, maior feira na Europa voltada aos mercados de caça, tiro esportivo, equipamentos para atividades ao ar livre e segurança. O evento aconteceu de...

Fuzileiros Navais celebram 217 anos de história e de prontidão operativa

Viatura lançadora do Míssil Antinavio Nacional (MANSUP) foi uma das sensações do evento na Fortaleza de São José O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) celebrou, na sexta-feira (7), 217 anos de história e de prontidão operativa, em evento realizado na Fortaleza de São...

Na tarde de terça-feira, 20/02, a série de seminários “Neoindustrialização em novas bases e apoio à inovação nas empresas”, coordenada por Fernando Peregrino, chefe de Gabinete da Finep, tratou do tema “O Estado que precisamos”. Ao todo o Programa Mais Inovação (Finep + BNDES), parte da Nova Política Industrial, alocará R$ 66 bi para projetos inovadores em quatro anos, com R$ 41 bi da Financiadora.

Carlos Ari (FGV), começou sua fala com uma ironia: “há algo errado quando esta mesa começa com um advogado”, brincou, antes de discorrer sobre o tema da burocracia que, de modo geral, atravanca o fazer científico.

“A necessária luta pela democracia, e sua conquista nos anos 80, trouxe, paralelamente, um modelo naturalmente enrijecido por normas jurídicas que diminuíram questões de eficiência”, definiu, afirmando que executivo e legislador, aos poucos, teriam confiado poder com notas de exagero às áreas de controle.

De acordo com ele, esta condição passou, mais tarde, a ser enxergada criticamente pelos poderes e houve aposta em desestatização, na ação de Fundações, organizações sociais e do Sistema S (Sebrae, Sesi), “mas as bases jurídicas ainda são arenosas”, afirmou.

Nos últimos anos, com a aprovação da Lei das Estatais, “houve um movimento de aprovação de regras para lastrear as ações por um Estado mais eficiente, mas são reformas legislativas, não têm a ver com força do Executivo”, assinalou.

Um debate importante, na visão de Carlos Ari, é que resultados e impactos pautem autonomia. “Precisamos aproveitar espaços no sentido de fazer um Estado mais ativo e indutor”, finalizou.

Danilo Zimbres (MRE) disse que o desenvolvimento industrial, indubitavelmente, está focado em investimento do Estado. E em qualquer tipo de regime e modelo do século XX. “No EUA, o New Deal (política de recuperação ocorrida após o Crack de 1929) é a prova cabal de que o Governo Norte-americano sempre esteve presente e incentivando temáticas estratégicas”, exemplificou.

Lembrou, ainda, que os EUA acabam de lançar um pacote de US$ 50 bi para o desenvolvimento de chips, mostrando musculatura na batalha pelo pódio na indústria de semicondutores. “A maior ironia que existe é quando países ricos questionam a presença do Estado em nações menos desenvolvidas”. Para ele, a fala contradiz o próprio modelo que transformou ou sedimentou as atuais potências.

Francisco Gaetani (secretário extraordinário do transformação do Estado do MGI) disse que há uma sensação de frustração com o poder público, e que faz com não tenhamos clareza dos desafios e também valências brasileiras: “a Finep, por exemplo, tem um leque e arcabouço jurídico formidáveis para induzir CT&I. O problema é a desarticulação geral”.

Completou dizendo que “o Estado brasileiro está com funções dificultadas há muitos anos e vem atuando agora na esteira de um pacote de reformas – como a recomposição da força de trabalho (concursos públicos)”.

Elisa Leonel, da SEST, destacou que “o Estado é complexo e não há reformas simples. O simplismo não cabe em políticas públicas com tantas demandas sociais”, apontando que o conceito de “negócios estatais” é fundamental para dar conta de demandas de interesse público e soberania.

Destacou, ainda, que 151 países contam com instituições de fomento estatais. “A discussão agora é como direcionar a participação estatal para desenvolvimento e autonomia – notadamente energética e de suprimentos. Nossas estatais têm sim razão de ser”, atestou.

“Quais são os modelos jurídicos para cada empresa estatal?”, é uma pergunta que Elisa considera necessária, mas considerando que a participação de tais companhias é vital no arranjo da nova política industrial. “Com ação transparente, sadia. Mas as empresas estatais não são companhias quaisquer, não podem seguir 100% a governança corporativa privada”, ressaltou.

Abraham Sicsú (UFPE) declarou que as questões regionais precisam ter espaço no debate da nova política industrial – de modo a não ampliar disparidades. “Este é um desafio histórico brasileiro, afinal, a indústria – na base – envolve educação, estrutura, que serão variantes nos muitos Brasis dentro do Brasil”.

Para ele, prioridades industriais precisam atacar problemas de carne e osso, ou seja, as necessidades da população em cada região. “Onde gastar 2 milhões? Para onde vão?”.

E finalizou: “se a questão da transição energética ocorre intensamente – pelas vocações – no Nordeste… Por que a região não seria ultra prioritária?”, questionou, finalizando que pensar territórios traz mesmo a efetiva vitória futura da nova política industrial.

As informações são da Finep.

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