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NOTÍCIAS

Atech conecta pessoas e ideias em Fórum sobre o futuro da mobilidade, segurança e inteligência artificial

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IACIT firma parceria com Meteomatcs e entra no mercado de Meteodrones

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Atech apresenta tecnologia de ponta no Drone Policial

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Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento Nacional é lançada na Alesp

Evento reforça a importância da Base Industrial de Defesa e Segurança e seu impacto na economia A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, na tarde de segunda-feira (10), o lançamento da Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa...

Kryptus amplia estrutura de SOC em Brasília para reforçar segurança cibernética dos setores público e privado

Identificar vulnerabilidades de rede e simular cenários de risco estão entre as principais competências do centro de operações A Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética, concluiu a reestruturação do seu Centro de...

Marinha atua no combate a crimes transfronteiriços e ambientais no Acre

Navio-Patrulha Fluvial “Amapá” realizou operações interagências ao longo do Rio Juruá, na fronteira noroeste do País A Marinha do Brasil (MB) incrementou a presença do Poder Naval na fronteira noroeste do País, mais especificamente no Rio Juruá, no estado do Acre. Por...

Curso de Engenharia da AMAN capacita cadetes em atividades de mergulho

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ABIMDE participa de reunião sobre o Termo de Licitação Especial

O encontro reuniu a ABIMDE, o DEPROD e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos A ABIMDE segue comprometida em fortalecer o diálogo entre indústria, governo, Forças Armadas e instituições de pesquisa, buscando soluções que impulsionem a inovação, o...

Taurus expõe produtos na feira IWA Outdoor Classics 2025, na Alemanha

A Taurus, multinacional brasileira e maior vendedora de armas leves do mundo, esteve presente na IWA Outdoor Classics 2025, maior feira na Europa voltada aos mercados de caça, tiro esportivo, equipamentos para atividades ao ar livre e segurança. O evento aconteceu de...

Fuzileiros Navais celebram 217 anos de história e de prontidão operativa

Viatura lançadora do Míssil Antinavio Nacional (MANSUP) foi uma das sensações do evento na Fortaleza de São José O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) celebrou, na sexta-feira (7), 217 anos de história e de prontidão operativa, em evento realizado na Fortaleza de São...

Mecanismo garante isenções tarifárias e facilitação de comércio entre os membros, além de participação direta nas decisões internacionais sobre o setor

Foi confirmada nesta sexta-feira (17/11) a adesão do Brasil a um acordo que define parâmetros internacionais sobre o comércio de aeronaves civis e garante a participação brasileira em um comitê que reúne os principais países nesse setor.

Em reunião realizada em Genebra, Suíça, da qual participaram o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, representante da Embraer e o embaixador Guilherme Patriota, representante permanente do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) na cidade, os integrantes do Acordo sobre Comércio de Aeronaves Civis (TCA, na sigla em inglês) aceitaram o pedido de adesão do Brasil, com o que o país assegura participação nas discussões e nas decisões do grupo, formado atualmente por 33 economias.

“Hoje é um dia histórico para a indústria aeronáutica brasileira”, comemorou o vice-presidente e ministro do MDIC Geraldo Alckmin. “Trata-se de um pleito antigo e o governo trabalhou intensamente para isso. A indústria aeronáutica brasileira é uma das mais avançadas do mundo e já estava mais do que na hora de fazermos parte deste importante mecanismo, influenciando o debate internacional sobre os rumos do setor”.

O TCA foi criado em 1980 e está ligado à Organização Mundial do Comércio (OMC). Até aqui, o Brasil era o único produtor relevante de aeronaves e membro original da OMC a não participar do Acordo, enquanto os principais concorrentes das aeronaves brasileiras estão representados, como Canadá, União Europeia e Estados Unidos.

“Tivemos uma excelente reunião com os países que compõem o TCA. O Brasil passará a finalmente compor um seleto grupo que congrega os principais produtores de aeronaves do mundo. Reafirmamos o compromisso do Brasil com o comércio internacional, além de ressaltarmos o momento especial pelo qual passa nosso país: responsabilidade fiscal e social, inflação controlada, juros em declínio e um inequívoco pacto com a economia de baixo carbono e a preservação do meio ambiente. Somos hoje um dos maiores destinos de investimentos do mundo. Uma grande conquista do governo Lula”, destacou Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do MDIC.

Tarifa zero

O TCA estabelece, principalmente, a eliminação de tarifas de importação para todas as aeronaves civis e determinados produtos destinados ao setor – como turbinas, partes e componentes de aeronaves, simuladores de voo e serviços de manutenção e reparos – ou utilizados por prestadores de serviços aeronáuticos.

Com a reciprocidade, os países assumem o compromisso formal de manter suas tarifas zeradas, com melhores condições de acesso aos insumos e cadeias de comércio da aviação civil.

Esses benefícios aplicam-se também às companhias aéreas prestadoras de serviços, que necessitam de máquinas e outros itens relevantes, tais como pontes de embarque de passageiros e produtos utilizados a bordo.

O acordo trata, ainda, da eliminação de barreiras não-tarifárias, como restrições quantitativas ou licenciamento à importação; decisões de compras de aeronaves civis; e subsídios à exportação.

“O setor aeronáutico brasileiro é um caso de sucesso, de tecnologia e inovação, gerando benefícios para a economia do país como um todo. A adesão do Brasil ao TCA é um sinal claro do nosso comprometimento com a integração do país à economia internacional, com a OMC e com o comércio mundial” explica a secretária Tatiana Prazeres.

Forte perfil exportador

Entre 2018 e 2022, o comércio mundial dos códigos tarifários previstos pelo TCA movimentou em média de US$ 3,73 trilhões anuais. Na balança comercial brasileira, o valor anual é de US$ 41,4 bilhões, sendo os Estados Unidos, a China, a Alemanha e a Argentina os maiores parceiros do Brasil neste universo tarifário.

Segundo a Pesquisa Industrial Anual (2020) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem 27 empresas atuando no setor, sendo cinco dedicadas à fabricação de aeronaves e 22 de turbinas, motores e outros componentes.

Outra pesquisa, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta a geração de mais de 20 mil postos de trabalho diretos, além de 330 micro e pequenas empresas atuando na cadeia de fornecimento.

O setor aeronáutico brasileiro possui elevada complexidade tecnológica, altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento e um forte perfil exportador. Nos primeiros 10 meses de 2023, as exportações brasileiras de aeronaves contabilizaram US$ 2,1 bilhões com a venda de 156 aviões e helicópteros para o mundo – crescimento de 36,4% em relação a igual período do ano anterior.

Próximos passos

Nota conjunta do MDIC e do Ministérios das Relações Exteriores (MRE), esclarece que o processo de adesão do Brasil ao acordo envolveu análise técnica acerca dos compromissos tarifários e não tarifários, consultas ao setor privado brasileiro e avaliação de diversos entes governamentais.

A entrada do Brasil no TCA precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, com subsequente promulgação de decreto presidencial. Finalizado o processo, o Brasil terá participação plena nas deliberações do Comitê do TCA sobre temas relevantes para a aviação civil, inclusive quanto à aplicação do Acordo a novos produtos em desenvolvimento no setor.

Leia aqui a nota conjunta.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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