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#SomosABIMDE: Conheça a BAE Systems

A campanha tem o objetivo de impulsionar a Base Industrial de Defesa e Segurança e divulgar suas capacidades, áreas de atuação, produtos e serviços A BAE Systems é uma empresa global de defesa, que fornece algumas das soluções mais avançadas do mundo para o setor...

Protocolo sobre Exportação de Produtos de Defesa Brasil-Suécia é aprovado

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Especialistas Discutem Impactos da Reforma Tributária em Workshop promovido pela ABIMDE

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Instituto Tecnológico de Aeronáutica promove Fórum de Educação em Engenharia com foco no futuro

Na segunda edição do Engineering Education for the Future (EEF-2024) - evento do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que acontecerá nos dias 16 a 18 de maio, em São José dos Campos, SP - será discutido o papel da Engenharia para o avanço econômico nacional e,...

“Financiar exportação é rentável para o BNDES, meritório para o País e fundamental para a indústria”

• À Agência BNDES de Notícias, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco defende retomada do apoio • Para José Luis Gordon, criação de um Eximbank garantiria às empresas nacionais apoio permanente à internacionalização Limitar os...

COMGAP apresenta sua missão para ABIMDE e associadas

Evento destaca cooperação estratégica e perspectivas de aquisições para a Força Aérea Brasileira A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança participou, no dia 17 de abril, de um evento promovido pelo Comando-Geral de Apoio (COMGAP), em...

Agência Espacial Brasileira recebe homenagem da Câmara dos Deputados pelos 30 anos

Em sessão solene, ministra Luciana Santos destacou importância estratégica do setor espacial para o desenvolvimento e soberania do país O aniversário de 30 anos da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao MCTI, foi tema de sessão solene na Câmara dos Deputados,...

MDIC reativa Conex de olho no comércio Brasil-África

Retomada do conselho consultivo do setor privado vai permitir o aperfeiçoamento às políticas de comércio exterior O governo federal reativou o Conselho Consultivo do Setor Privado (Conex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), com o objetivo de fortalecer as relações...

ITA abre inscrições para Mestrado na área de Propriedade Intelectual e Inovação

Processo seletivo será composto por prova e análise curricular O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) divulga que estarão abertas, entre os dias 24 de abril e 03 de maio, as inscrições para o Mestrado Profissional oferecido por meio do Programa de Pós-Graduação...

Marinha do Brasil: 50 anos de proteção na Amazônia

Atuação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte contribui para a segurança das águas na região amazônica Controlar o delta do Rio Amazonas, garantir as linhas de comunicação fluviais da região e prestar apoio aos órgãos de segurança pública na repressão a...

O mar é a nossa origem e navegar a nossa vocação. Acompanhar a história da Marinha do Brasil (MB) significa conhecer mais sobre a construção do nosso País. Neste ano de comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, também é importante lembrar o nascimento da Esquadra e o papel da Força Naval na consolidação da Pátria, principalmente na manutenção da integridade territorial do País.

O Poder Naval desempenhou um papel significativo no período de contínuas ameaças aos interesses de Portugal com relação ao Brasil, sua maior e mais importante colônia. De acordo com Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Vice-Almirante José Carlos Mathias, “é impossível falar do processo de consolidação de nossa independência sem falar da atuação da Marinha. Considerado o ‘Patriarca da Independência’, José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro da Secretaria de Estado do Interior e dos Negócios Estrangeiros do governo do Príncipe Regente Dom Pedro de Alcântara, já previra, com perspicácia, que o único caminho viável para alcançar a independência em todo o território era o mar”.

A rápida organização da Marinha Imperial, dotada de navios de guerra bem armados, poderia impedir a chegada de reforços portugueses ao Brasil e combater as tropas portuguesas no litoral, além de transportar soldados e suprimentos para apoiar a luta pela Independência em terra.

Para a professora e doutoranda em história, política e bens culturais, Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva, não podemos atribuir o processo de independência do Brasil apenas à declaração “independência ou morte” de Dom Pedro às margens do rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Pelo contrário, a transferência da Família Real Portuguesa para a colônia influenciou diretamente nesse fato histórico.

“Dom João estabeleceu à capital carioca o centro de poder, fornecendo à elite política local experiência em administração pública, formando uma base de legitimidade e a integração da população. O ápice desse processo foi 1815 após a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, rompendo oficialmente com o pacto colonial”, explicou a professora Jéssica.

Nesse sentido, o período joanino foi um espaço de experiência imperativa para a ação das lideranças de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais que, junto com o apoio popular, lutaram pela independência do País diante das ameaças recolonizadoras de Lisboa.

“É importante acrescentar ainda o papel da Força Naval nesse processo. A manutenção da unidade territorial foi garantida mediante a criação da Marinha de Guerra que, por meio do domínio do mar, usou as comunicações marítimas para conduzir as tropas, para derrotar a Esquadra portuguesa em combates e, acima de tudo, representar a autoridade de Dom Pedro I nas províncias ainda resistentes, fornecendo ao recém País independente o monopólio do uso da força”, esclareceu a professora Jéssica.

Antes, Marinha Imperial, hoje Marinha do Brasil

Há 200 anos, nascia a Esquadra brasileira, criada para combater as forças navais portuguesas que se opunham à independência do Brasil. Em outubro de 1822, o então Capitão de Mar e Guerra Luís da Cunha Moreira, Visconde de Cabo Frio, foi nomeado o primeiro brasileiro nato para a cadeira de Ministro da Marinha do Brasil Independente. Em 10 de novembro do mesmo ano, o pavilhão nacional foi içado pela primeira vez em um navio de guerra brasileiro, a Nau “Martim de Freitas”, posteriormente rebatizada de Nau “Pedro I”, o primeiro navio Capitânia da Esquadra.

Somando esforços à Nau, uma das primeiras ações tomadas para o estabelecimento da Marinha Imperial foi a imediata incorporação dos navios portugueses deixados nos portos, entre os quais estavam as Fragatas “União”, “Real Carolina”, “Sucesso” que foram rebatizadas respectivamente como “Piranga”, “Paraguaçu” e “Niterói”; as Corvetas “Maria da Glória” e “Liberal”; o Brigue “Reino Unido” rebatizado como “Cacique”. O governo adquiriu ainda alguns navios, como os Brigues “Maipu” e “Nightingale” que foram rebatizados como “Caboclo” e “Guarani”, formando assim a primeira Esquadra brasileira.

À época, houve a necessidade de incrementar o efetivo militar. De acordo com o Chefe do Departamento de História da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Capitão de Fragata (T) Carlos André Lopes da Silva, era pequeno número de militares de origem brasileira naquele período, com isso foi forçosa a negociação com os marinheiros portugueses, em especial com os oficiais, visando conquistar suas lealdades. “Dentre os cerca de 160 oficiais da Marinha portuguesa servindo no Brasil, 94 declararam lealdade a Dom Pedro. No entanto, o que pode parecer uma extensa adesão, na prática, não forneceu oficiais suficientes para tripular os navios da nova Esquadra. Com isso, a contratação de europeus, sobretudo britânicos, foi a solução. Foram mais de 450 estrangeiros contratados, cerca de 30 deles exercendo a função de oficiais, inclusive o então Comandante em Chefe da incipiente Esquadra brasileira, o Almirante Thomas Cochrane”.

E neste contexto histórico, para o Vice-Almirante Mathias, “os bicentenários da Independência e da Esquadra são faces de uma mesma moeda; são histórias que se entrecruzam no mar e nele continuam e continuarão sendo escritas. Portanto, celebrar os 200 anos da Esquadra, é memorar e homenagear a rica história do Brasil”.

Atualmente, a Esquadra brasileira mantém-se pronta para desempenhar o papel constitucional da Marinha do Brasil: preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria, salvaguardando a integridade do território e das Águas Jurisdicionais, que, acrescidas da extensão já reivindicada à Organização das Nações Unidas, constituem a estratégica “Amazônia Azul”, o patrimônio brasileiro no mar.

A Marinha de hoje mantém-se fiel à memória da Esquadra da Independência e contribui também para o desenvolvimento do País por meio da produção de conhecimento científico e de tecnologias nacionais, além de atuar em diversas ações de caráter cívico e humanitário.

As informações são da Agência Marinha de Notícias.

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