M
Logo Portal da BIDS

© 2024 CityPubli

Logo Portal da BIDS
Logo Portal da BIDS

NOTÍCIAS

Brasil fortalece cooperação com a República Tcheca no Future Forces Forum 2024

Empresas brasileiras apresentam tecnologia nacional para novas parcerias, em Praga A participação do Brasil no Future Forces International Exhibition & Forum 2024, realizado de 16 a 18 de outubro, em Praga, foi marcada pelo fortalecimento da Base Industrial de...

Forças Armadas participam do maior exercício cibernético do Hemisfério Sul

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participam, desde o dia 14 de outubro, do maior exercício cibernético do Hemisfério Sul, o Guardião Cibernético (EGC 6.0). Nesta quinta-feira (17), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, acompanhou, na Escola...

Defesa participa da maior feira de defesa e segurança do leste europeu – Future Forces Exhibition & Forum 2024

O Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou, entre os dias 14 e 18 de outubro, da maior feira de tecnologia e produtos de defesa do leste europeu, a Future Forces Exhibition & Forum - 2024, em Praga, República Tcheca....

Na República Tcheca, Defesa visita instalações de saúde especializadas em BNQR

Buscando o intercâmbio de conhecimentos, o acesso a tecnologias inovadoras e a identificação das tendências dos projetos e pesquisas em desenvolvimento na área de resposta clínica frente a agentes Biológicos, Nucleares, Químicos e Radiológicos (BNQR), o Ministério da...

ABIMDE reforça laços internacionais e explora novas oportunidades na AUSA 2024

Associação busca ampliar parcerias no maior evento de defesa da América do Norte A participação da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) na AUSA Annual Meeting & Exposition 2024 (do inglês, Association of the U.S. Army),...

Painéis Temáticos da 8ª Mostra BID Brasil: Uma Plataforma de Diálogo para o Futuro da Indústria de Defesa

ABIMDE apresenta um ambiente para o intercâmbio de informações entre stakeholders A 8ª edição da Mostra BID Brasil, programada para os dias 3 a 5 de dezembro de 2024, desponta como uma oportunidade ímpar para promover o intercâmbio entre setores essenciais de Defesa e...

Operação “Furnas 2024”: mais de mil militares brasileiros e 13 nações integram exercício no “Mar de Minas”

Área permite adestramentos entre os mais diversos meios da Marinha Mais de mil Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (MB), com militares de 13 nações amigas, estão realizando diversos exercícios durante a Operação “Furnas 2024”, que ocorre no “Mar de Minas”, na...

Militares realizam estágio para atuar na faixa de fronteira

No início de outubro, a 15ª Companhia de Infantaria Motorizada recebeu 19 militares do Comando Militar do Sul para realizar a parte fluvial do Estágio de Técnicas, Táticas e Procedimentos para Operações na Faixa de Fronteira. Os estagiários participaram das instruções...

Conferência de Ministros da Defesa das Américas é encerrada com assinatura da Declaração de Mendoza

Após três dias de discussões sobre temas relacionados à defesa e à segurança, a XVI Conferência dos Ministros de Defesa das Américas (CMDA) foi encerrada, nesta quarta-feira (16), na Argentina, com a assinatura da Declaração de Mendoza. Firmaram o documento os...

Nos EUA, Defesa participa da exposição líder mundial do setor terrestre

O Ministério da Defesa, por intermédio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou, de 14 a 16 de outubro, da exposição líder mundial na área terrestre, a Ausa Annual Meeting & Exposition (Reunião e Exposição Anual da AUSA), em Washington, nos Estados...

O mar é a nossa origem e navegar a nossa vocação. Acompanhar a história da Marinha do Brasil (MB) significa conhecer mais sobre a construção do nosso País. Neste ano de comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, também é importante lembrar o nascimento da Esquadra e o papel da Força Naval na consolidação da Pátria, principalmente na manutenção da integridade territorial do País.

O Poder Naval desempenhou um papel significativo no período de contínuas ameaças aos interesses de Portugal com relação ao Brasil, sua maior e mais importante colônia. De acordo com Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Vice-Almirante José Carlos Mathias, “é impossível falar do processo de consolidação de nossa independência sem falar da atuação da Marinha. Considerado o ‘Patriarca da Independência’, José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro da Secretaria de Estado do Interior e dos Negócios Estrangeiros do governo do Príncipe Regente Dom Pedro de Alcântara, já previra, com perspicácia, que o único caminho viável para alcançar a independência em todo o território era o mar”.

A rápida organização da Marinha Imperial, dotada de navios de guerra bem armados, poderia impedir a chegada de reforços portugueses ao Brasil e combater as tropas portuguesas no litoral, além de transportar soldados e suprimentos para apoiar a luta pela Independência em terra.

Para a professora e doutoranda em história, política e bens culturais, Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva, não podemos atribuir o processo de independência do Brasil apenas à declaração “independência ou morte” de Dom Pedro às margens do rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Pelo contrário, a transferência da Família Real Portuguesa para a colônia influenciou diretamente nesse fato histórico.

“Dom João estabeleceu à capital carioca o centro de poder, fornecendo à elite política local experiência em administração pública, formando uma base de legitimidade e a integração da população. O ápice desse processo foi 1815 após a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, rompendo oficialmente com o pacto colonial”, explicou a professora Jéssica.

Nesse sentido, o período joanino foi um espaço de experiência imperativa para a ação das lideranças de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais que, junto com o apoio popular, lutaram pela independência do País diante das ameaças recolonizadoras de Lisboa.

“É importante acrescentar ainda o papel da Força Naval nesse processo. A manutenção da unidade territorial foi garantida mediante a criação da Marinha de Guerra que, por meio do domínio do mar, usou as comunicações marítimas para conduzir as tropas, para derrotar a Esquadra portuguesa em combates e, acima de tudo, representar a autoridade de Dom Pedro I nas províncias ainda resistentes, fornecendo ao recém País independente o monopólio do uso da força”, esclareceu a professora Jéssica.

Antes, Marinha Imperial, hoje Marinha do Brasil

Há 200 anos, nascia a Esquadra brasileira, criada para combater as forças navais portuguesas que se opunham à independência do Brasil. Em outubro de 1822, o então Capitão de Mar e Guerra Luís da Cunha Moreira, Visconde de Cabo Frio, foi nomeado o primeiro brasileiro nato para a cadeira de Ministro da Marinha do Brasil Independente. Em 10 de novembro do mesmo ano, o pavilhão nacional foi içado pela primeira vez em um navio de guerra brasileiro, a Nau “Martim de Freitas”, posteriormente rebatizada de Nau “Pedro I”, o primeiro navio Capitânia da Esquadra.

Somando esforços à Nau, uma das primeiras ações tomadas para o estabelecimento da Marinha Imperial foi a imediata incorporação dos navios portugueses deixados nos portos, entre os quais estavam as Fragatas “União”, “Real Carolina”, “Sucesso” que foram rebatizadas respectivamente como “Piranga”, “Paraguaçu” e “Niterói”; as Corvetas “Maria da Glória” e “Liberal”; o Brigue “Reino Unido” rebatizado como “Cacique”. O governo adquiriu ainda alguns navios, como os Brigues “Maipu” e “Nightingale” que foram rebatizados como “Caboclo” e “Guarani”, formando assim a primeira Esquadra brasileira.

À época, houve a necessidade de incrementar o efetivo militar. De acordo com o Chefe do Departamento de História da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Capitão de Fragata (T) Carlos André Lopes da Silva, era pequeno número de militares de origem brasileira naquele período, com isso foi forçosa a negociação com os marinheiros portugueses, em especial com os oficiais, visando conquistar suas lealdades. “Dentre os cerca de 160 oficiais da Marinha portuguesa servindo no Brasil, 94 declararam lealdade a Dom Pedro. No entanto, o que pode parecer uma extensa adesão, na prática, não forneceu oficiais suficientes para tripular os navios da nova Esquadra. Com isso, a contratação de europeus, sobretudo britânicos, foi a solução. Foram mais de 450 estrangeiros contratados, cerca de 30 deles exercendo a função de oficiais, inclusive o então Comandante em Chefe da incipiente Esquadra brasileira, o Almirante Thomas Cochrane”.

E neste contexto histórico, para o Vice-Almirante Mathias, “os bicentenários da Independência e da Esquadra são faces de uma mesma moeda; são histórias que se entrecruzam no mar e nele continuam e continuarão sendo escritas. Portanto, celebrar os 200 anos da Esquadra, é memorar e homenagear a rica história do Brasil”.

Atualmente, a Esquadra brasileira mantém-se pronta para desempenhar o papel constitucional da Marinha do Brasil: preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria, salvaguardando a integridade do território e das Águas Jurisdicionais, que, acrescidas da extensão já reivindicada à Organização das Nações Unidas, constituem a estratégica “Amazônia Azul”, o patrimônio brasileiro no mar.

A Marinha de hoje mantém-se fiel à memória da Esquadra da Independência e contribui também para o desenvolvimento do País por meio da produção de conhecimento científico e de tecnologias nacionais, além de atuar em diversas ações de caráter cívico e humanitário.

As informações são da Agência Marinha de Notícias.

Confira todas as novidades das empresas da BIDS

Fique informado sobre as ações das nossas Forças Armadas e de segurança

 

Translate»