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NOTÍCIAS

Junta Interamericana de Defesa realiza seminário sobre Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário

A Junta Interamericana de Defesa (JID) realizou, nesta quinta-feira (30), um seminário sobre Direitos Humanos (DH) e Direito Internacional Humanitário (DIH), em Washington D.C, nos Estados Unidos (EUA). O evento destacou a promoção e o fortalecimento dos temas nas...

ABIMDE participa do Seminário de Conformidade de Produtos de Controle do Espaço Aéreo

O Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) promoveu na última terça-feira (28), o 1º Seminário de Conformidade de Produtos de Controle do Espaço Aéreo, no campus do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP). O ICEA é o...

Da gestão eficiente, soluções para processos de decisão

A Tecnologia da Informação alcançou todos os espaços atualmente no mundo e na Força Aérea Brasileira (FAB) não é diferente. Há 40 anos, a Instituição conta com um setor específico para a área: criado em 1º de dezembro de 1983, foi inicialmente designado como Centro de...

DCTA comemora 70 anos de ciência, tecnologia e inovação

Para comemorar a data o DCTA lançou uma edição especial do livro que conta a história, os desafios e as conquistas alcançadas ao longo dessas sete décadas O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), localizado em São José dos Campos (SP), celebrou no...

Navio da Marinha realiza pesquisas em cordilheira submersa

Levantamento hidroceanográfico na Cadeia Vitória-Trindade (ES) é importante para manter soberania brasileira na Amazônia Azul O Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) “Vital de Oliveira” concluiu, nesta semana, a Comissão “Comitê Gestor III”, realizada ao longo...

Estímulo a empreendedorismo é a pauta mais importante do país, diz Alckmin

Alckmin participou de reunião do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE), promovido pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), ao lado do ministro Márcio França. O presidente em exercício e...

ABIMDE faz o lançamento da Mostra BID Brasil 2024 em reunião plenária de novembro

O encontro teve a participação de dezenas de empresas, de forma virtual e presencial Na última quarta-feira, dia 22, a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), realizou mais uma reunião plenária, em sua sede, em São Paulo. O...

Modernização da viatura Cascavel atinge estágio avançado

O primeiro protótipo da viatura de reconhecimento Cascavel e a revitalização do Obuseiro Light Gun foram apresentados para o Alto Comando do Exército nesta quarta-feira (29). A solenidade aconteceu no Quartel General do Exército, em Brasília, e contou com a presença...

Operação Ágata Fronteira Oeste II: terceira semana de ações intensas na fronteira

A Operação Ágata Fronteira Oeste II chega em sua terceira semana com mais de 750 ações nas áreas de Fronteira dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, o esforço permanente das tropas do Comando Operacional Oeste e dos Órgãos de Segurança Pública e...

Fieg discute desafios à implantação de polo de Defesa e Segurança em Goiás

Encontro contou com participação de representante da ABIMDE e de empresários de Goiânia e Anápolis O Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa-GO) da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), liderado pelo empresário Anastacios Dagios,...

O mar é a nossa origem e navegar a nossa vocação. Acompanhar a história da Marinha do Brasil (MB) significa conhecer mais sobre a construção do nosso País. Neste ano de comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, também é importante lembrar o nascimento da Esquadra e o papel da Força Naval na consolidação da Pátria, principalmente na manutenção da integridade territorial do País.

O Poder Naval desempenhou um papel significativo no período de contínuas ameaças aos interesses de Portugal com relação ao Brasil, sua maior e mais importante colônia. De acordo com Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Vice-Almirante José Carlos Mathias, “é impossível falar do processo de consolidação de nossa independência sem falar da atuação da Marinha. Considerado o ‘Patriarca da Independência’, José Bonifácio de Andrada e Silva, Ministro da Secretaria de Estado do Interior e dos Negócios Estrangeiros do governo do Príncipe Regente Dom Pedro de Alcântara, já previra, com perspicácia, que o único caminho viável para alcançar a independência em todo o território era o mar”.

A rápida organização da Marinha Imperial, dotada de navios de guerra bem armados, poderia impedir a chegada de reforços portugueses ao Brasil e combater as tropas portuguesas no litoral, além de transportar soldados e suprimentos para apoiar a luta pela Independência em terra.

Para a professora e doutoranda em história, política e bens culturais, Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva, não podemos atribuir o processo de independência do Brasil apenas à declaração “independência ou morte” de Dom Pedro às margens do rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Pelo contrário, a transferência da Família Real Portuguesa para a colônia influenciou diretamente nesse fato histórico.

“Dom João estabeleceu à capital carioca o centro de poder, fornecendo à elite política local experiência em administração pública, formando uma base de legitimidade e a integração da população. O ápice desse processo foi 1815 após a elevação do Brasil à condição de Reino Unido, rompendo oficialmente com o pacto colonial”, explicou a professora Jéssica.

Nesse sentido, o período joanino foi um espaço de experiência imperativa para a ação das lideranças de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais que, junto com o apoio popular, lutaram pela independência do País diante das ameaças recolonizadoras de Lisboa.

“É importante acrescentar ainda o papel da Força Naval nesse processo. A manutenção da unidade territorial foi garantida mediante a criação da Marinha de Guerra que, por meio do domínio do mar, usou as comunicações marítimas para conduzir as tropas, para derrotar a Esquadra portuguesa em combates e, acima de tudo, representar a autoridade de Dom Pedro I nas províncias ainda resistentes, fornecendo ao recém País independente o monopólio do uso da força”, esclareceu a professora Jéssica.

Antes, Marinha Imperial, hoje Marinha do Brasil

Há 200 anos, nascia a Esquadra brasileira, criada para combater as forças navais portuguesas que se opunham à independência do Brasil. Em outubro de 1822, o então Capitão de Mar e Guerra Luís da Cunha Moreira, Visconde de Cabo Frio, foi nomeado o primeiro brasileiro nato para a cadeira de Ministro da Marinha do Brasil Independente. Em 10 de novembro do mesmo ano, o pavilhão nacional foi içado pela primeira vez em um navio de guerra brasileiro, a Nau “Martim de Freitas”, posteriormente rebatizada de Nau “Pedro I”, o primeiro navio Capitânia da Esquadra.

Somando esforços à Nau, uma das primeiras ações tomadas para o estabelecimento da Marinha Imperial foi a imediata incorporação dos navios portugueses deixados nos portos, entre os quais estavam as Fragatas “União”, “Real Carolina”, “Sucesso” que foram rebatizadas respectivamente como “Piranga”, “Paraguaçu” e “Niterói”; as Corvetas “Maria da Glória” e “Liberal”; o Brigue “Reino Unido” rebatizado como “Cacique”. O governo adquiriu ainda alguns navios, como os Brigues “Maipu” e “Nightingale” que foram rebatizados como “Caboclo” e “Guarani”, formando assim a primeira Esquadra brasileira.

À época, houve a necessidade de incrementar o efetivo militar. De acordo com o Chefe do Departamento de História da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, Capitão de Fragata (T) Carlos André Lopes da Silva, era pequeno número de militares de origem brasileira naquele período, com isso foi forçosa a negociação com os marinheiros portugueses, em especial com os oficiais, visando conquistar suas lealdades. “Dentre os cerca de 160 oficiais da Marinha portuguesa servindo no Brasil, 94 declararam lealdade a Dom Pedro. No entanto, o que pode parecer uma extensa adesão, na prática, não forneceu oficiais suficientes para tripular os navios da nova Esquadra. Com isso, a contratação de europeus, sobretudo britânicos, foi a solução. Foram mais de 450 estrangeiros contratados, cerca de 30 deles exercendo a função de oficiais, inclusive o então Comandante em Chefe da incipiente Esquadra brasileira, o Almirante Thomas Cochrane”.

E neste contexto histórico, para o Vice-Almirante Mathias, “os bicentenários da Independência e da Esquadra são faces de uma mesma moeda; são histórias que se entrecruzam no mar e nele continuam e continuarão sendo escritas. Portanto, celebrar os 200 anos da Esquadra, é memorar e homenagear a rica história do Brasil”.

Atualmente, a Esquadra brasileira mantém-se pronta para desempenhar o papel constitucional da Marinha do Brasil: preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria, salvaguardando a integridade do território e das Águas Jurisdicionais, que, acrescidas da extensão já reivindicada à Organização das Nações Unidas, constituem a estratégica “Amazônia Azul”, o patrimônio brasileiro no mar.

A Marinha de hoje mantém-se fiel à memória da Esquadra da Independência e contribui também para o desenvolvimento do País por meio da produção de conhecimento científico e de tecnologias nacionais, além de atuar em diversas ações de caráter cívico e humanitário.

As informações são da Agência Marinha de Notícias.

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