Desde o último dia 12, ao acessar a página da Marinha do Brasil (MB) na internet, os leitores têm acesso a um novo canal de divulgação. A Agência Marinha de Notícias, inaugurada em Brasília, produz informações sobre defesa, mentalidade marítima, economia do mar, tecnologia e outros assuntos relacionados ao universo da instituição.
O conteúdo disponibilizado segue os critérios de noticiabilidade consagrados pelos veículos de comunicação, como relevância, confiabilidade e interesse público. As informações estão organizadas em formato multimídia, com links, vídeos e áudios que complementam os textos e facilitam a navegação dos internautas.
“Estamos muito felizes com a oportunidade de criarmos a nossa Agência Marinha de Notícias, cujo objetivo é fortalecer a imagem e a credibilidade da Marinha, sendo uma fonte confiável de notícias e explorando temas estratégicos para a sociedade e para a Força”, afirma o diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, Contra-Almirante André Macedo.
A agilidade na divulgação de informações é uma das características mais significativas das agências, desde que foram criadas no século XIX. Fundada pelo escritor Charles-Louis Havas, em 1835, a agência francesa Havas, hoje chamada de France-Presse (AFP), é uma das pioneiras. No Brasil, a primeira foi a Agência Meridional, criada em 1931, por Assis Chateubriand.
Atualmente, algumas das agências são mundialmente conhecidas, como a Reuters. Entre as brasileiras, a Agência Estado e a Agência Brasil destacam-se pela abrangência e alcance das informações. O conteúdo produzido por esses veículos de comunicação é replicado por jornais, revistas, canais de mídias sociais, sites, emissoras de rádio e televisão de todo o país.
A internet permite que as agências criadas por organizações, como a Agência Marinha de Notícias, expandam os públicos de interesse. Além da imprensa, há outros segmentos da população a quem o conteúdo é direcionado. Nessa forma de comunicação, um dos principais desafios é produzir conteúdo com foco no interesse dos leitores.
Professor de Comunicação do Centro Universitário de Brasília, Bruno Nalon acredita que a prestação de serviço à população é um dos principais benefícios das agências de notícias institucionais. “Afinal de contas esse conteúdo que vai ser produzido pela organização que opera a agência vai ficar à disposição principalmente das populações locais. Se a gente pensar numa geografia como a do Brasil, onde há algumas regiões remotas, veículos pequenos podem se beneficiar da produção de conteúdo disponibilizada pela agência e atender a essas populações”, explica.
Para a professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), Kátia Belisário, uma agência de notícias agrega credibilidade ao conteúdo e à instituição.
“Esse canal é importantíssimo porque nós estamos num momento em que a credibilidade das fontes está muito ameaçada. A agência de notícias é um selo de qualidade. É credibilidade. É fonte apurada. Bem consolidada, uma agência de notícias tem o seu papel e o seu lugar numa organização, qualquer que seja a organização”, ressalta a professora da UnB.
A possibilidade de interação é outro diferencial do novo canal de comunicação da MB. Os leitores podem se comunicar com os jornalistas, sugerindo pautas que tenham relação com a instituição.
As informações são da Marinha do Brasil.
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