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NOTÍCIAS

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IACIT firma parceria com Meteomatcs e entra no mercado de Meteodrones

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Atech apresenta tecnologia de ponta no Drone Policial

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Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento Nacional é lançada na Alesp

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Kryptus amplia estrutura de SOC em Brasília para reforçar segurança cibernética dos setores público e privado

Identificar vulnerabilidades de rede e simular cenários de risco estão entre as principais competências do centro de operações A Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética, concluiu a reestruturação do seu Centro de...

Marinha atua no combate a crimes transfronteiriços e ambientais no Acre

Navio-Patrulha Fluvial “Amapá” realizou operações interagências ao longo do Rio Juruá, na fronteira noroeste do País A Marinha do Brasil (MB) incrementou a presença do Poder Naval na fronteira noroeste do País, mais especificamente no Rio Juruá, no estado do Acre. Por...

Curso de Engenharia da AMAN capacita cadetes em atividades de mergulho

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ABIMDE participa de reunião sobre o Termo de Licitação Especial

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Taurus expõe produtos na feira IWA Outdoor Classics 2025, na Alemanha

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Fuzileiros Navais celebram 217 anos de história e de prontidão operativa

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Publicação analisa os dados mais recentes de uso da IA no setor privado e destaca importância da formação profissional. Fórum empresarial da OCDE lista SENAI como case brasileiro

O impacto da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho é um dos temas mais discutidos envolvendo o uso da tecnologia. Em meio a tantas controvérsias, uma coisa é certa: a IA automatiza processos rotineiros, muda funções, cria profissões e ajuda na tomada de decisões. O potencial de aumento de produtividade e, consequentemente, crescimento dos negócios, é gigantesco. Contudo, nada disso vai acontecer se não houver investimento em qualificação e requalificação dos profissionais.

Para entender como o setor privado está utilizando a IA e preparando sua força de trabalho, o Business at OECD – fórum empresarial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – realizou uma ampla pesquisa, com os dados mais recentes e um mapeamento de iniciativas. A publicação Aumentando a produtividade e o crescimento dos negócios – o papel das habilidades de inteligência artificial (IA) foi lançada, mundialmente, nesta quarta-feira (26) em evento virtual.

“À medida que as tecnologias de IA são cada vez mais integradas e aplicadas a vários setores, o desenvolvimento de programas de qualificação profissional direcionados por empresas e instituições governamentais é fundamental para os trabalhadores e organizações se manterem empregáveis e competitivos”, afirma a publicação.

Entre os exemplos mapeados em diferentes países, o Brasil aparece com um case, o do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A rede de educação profissional do Sistema Indústria tem atuado com IA em pelo menos seis frentes de trabalho: personalização da aprendizagem; criação de conteúdo; análise preditiva de habilidades; eficiência operacional; treinamento de educadores; e parcerias.

“Por ser o principal parceiro da indústria na formação de profissionais, o SENAI tem atuado na preparação de gestores, técnicos e estudantes para este novo cenário trazido pela IA. Nossas ações, que são pioneiras e de abrangência nacional, têm como objetivo incorporar os benefícios da IA e seu potencial de ampliar o alcance e a qualidade da formação profissional, atendendo as demandas da indústria”, destaca o diretor-geral do SENAI, Gustavo Leal.  

Como o SENAI usa a inteligência artificial (IA)

  • Aprendizagem personalizada e adaptável: a IA analisa dados de desempenho dos alunos para criação de experiências de aprendizagem inovadoras que incluem trilhas personalizadas, avaliações adaptativas e entrega de conteúdos e recursos didáticos adaptados às características de cada estudante que aumentam o engajamento e a eficiência do ensino;
  • Criação automatizada de conteúdo: ferramentas de IA auxiliam na produção de conteúdo educacional interativo e relevante de forma eficiente, permitindo que o SENAI amplie seus programas e alcance um público mais amplo;
  • Análise preditiva para lacunas de habilidades: a análise de IA identifica lacunas de habilidades específicas do setor, orientando o desenvolvimento de programas de treinamento direcionados que se alinham às necessidades do mercado;
  • Eficiência operacional aprimorada: a IA simplifica tarefas administrativas como matrícula e agendamento, liberando os educadores para se concentrarem na orientação e no ensino;
  • Treinamento dos educadores: programas internos para formar os educadores com o conhecimento e as habilidades necessárias para integrar a IA em suas práticas de ensino, abordando temas como fundamentos da tecnologia e abordagens pedagógicas;
  • Parcerias: colaborações com o Google Cloud e empresas líderes em IA para a rede SENAI desenvolver soluções de aprendizado; além de parcerias com a indústria, para moldar programas de treinamento focados em IA para os trabalhadores.

Entusiasmo versus despreparo

Iniciativas como as do SENAI são relevantes em razão dos benefícios potenciais da IA e da velocidade de difusão das novas ferramentas que transformam os perfis profissionais demandados no mercado de trabalho. Dados levantados pelo fórum da OCDE mostram que 65% dos empresários afirmam que suas organizações utilizam regularmente inteligência artificial generativa em pelo menos uma função de negócios.

Pesquisas apontam ainda que a IA pode automatizar até 30% das horas de trabalho atuais até 2030, afetando funções que dependem fortemente de tarefas rotineiras, ao mesmo tempo em que cria demanda por novas habilidades e cargos que complementam as ferramentas de IA. Do lado dos trabalhadores, porém, ao mesmo tempo em que 60% se sentem entusiasmados, 62% se sentem despreparados e carecem das habilidades para usar a tecnologia de forma eficaz e segura.  

O que dizem as pesquisas mais recentes sobre o impacto da IA no mercado de trabalho

  • 65% dos empresários afirmam que suas organizações estão utilizando regularmente IA generativa em pelo menos uma função de negócios;
  • Quase sete em cada dez entrevistados antecipam que a IA generativa aumentará a concorrência, impulsionará mudanças em seus modelos de negócios e exigirá novas habilidades de sua força de trabalho nos próximos três anos;
  • IA pode automatizar até 30% das horas de trabalho atuais até 2030, afetando funções que dependem fortemente de tarefas rotineiras, ao mesmo tempo em que cria demanda por novas habilidades e cargos que complementam as ferramentas de IA;
  • Marketing e vendas experimentaram maior diminuição de custos na adoção de IA, com o uso relatado mais do que dobrando desde 2023;
  • Vagas de emprego em IA e aprendizado de máquina aumentaram 65% desde 2019, enquanto as vagas relacionadas à IA generativa dispararam 411%. Curiosamente, ao mesmo tempo, a demanda por habilidades humanas ou comportamentais, como liderança e inteligência emocional, é atualmente duas vezes maior do que a demanda por habilidades digitais em diversas regiões;
  • Enquanto 60% dos trabalhadores globais estão entusiasmados com o uso de IA, 62% se sentem despreparados e carecem das habilidades para usar a IA de forma eficaz e segura;
  • Trabalhadores estão economizando uma média de uma hora por dia utilizando IA. No entanto, apenas 25% dos trabalhadores completaram treinamentos relacionados a IA em suas funções;
  • Pesquisa realizada em países da OCDE destaca a importância das habilidades interpessoais em funções com alta exposição à IA, com 72% das posições exigindo habilidades de gestão e 67% exigindo conhecimento em processos de negócios.

Fontes: McKinsey, PwC e SkyHive da Cornerstone, Salesforce, Adecco Group

Como as empresas estão usando a IA?

Na indústria, a inteligência artificial tem sido utilizada para automatizar processos rotineiros, aprimorar o controle de qualidade e apoiar a tomada de decisão. O monitoramento da produção em tempo real reduz a necessidade de inspeções manuais e melhora a eficiência dos processos.

Além do chão de fábrica, a tecnologia está amplamente difundida na área de recursos humanos das empresas para gestão da força de trabalho, do recrutamento às ações de desenvolvimento. Também há iniciativas mapeadas para melhorar a eficiência das vendas e interação com clientes.

E o meu emprego?

O estudo da Business at OECD traz duas importantes constatações sobre o impacto dessas mudanças no mercado de trabalho. A primeira é a mudança de funções/tarefas e a segunda é a criação de novos empregos.

O que acontece no mercado de trabalho com a IA?

  • Deslocamento de funções/tarefas: tarefas repetitivas e administrativas, como entrada de dados, agendamento e atendimento básico ao cliente, estão cada vez mais sujeitas à automação. Com isso, o trabalhador pode assumir funções mais estratégicas, ligadas à gestão e uso da tecnologia.
  • Criação de novos empregos e evolução de funções: à medida que as capacidades da IA se expandem, surgem novos cargos, como oficiais de ética em IA, treinadores de dados e desenvolvedores de aprendizado de máquina.

Pelo lado da empresa, a IA pode aumentar a produtividade ao agilizar tarefas rotineiras e realocar recursos humanos para trabalhos mais estratégicos e de maior valor. Pelo lado do trabalhador, os benefícios são a redução da carga de tarefas manuais e repetitivas, que dão espaço para atividades mais criativas, impactantes e satisfatórias, contribuindo para uma maior satisfação no trabalho. Além disso, ao reduzir o trabalho manual, há menos erros e riscos ocupacionais associados a tarefas repetitivas, o que implica na segurança e na saúde do trabalhador.

Na classificação de talentos, é importante distinguir entre engenharia de IA e letramento em IA, o que significa criadores técnicos de inteligência artificial (aqueles que desenvolvem tecnologias de IA) e usuários de IA que aplicam essas ferramentas em seus respectivos campos. Essa distinção é crucial, pois a maioria dos trabalhadores interagirá com a IA como usuários, em vez de criadores.

As novas habilidades

Para essa maioria dos trabalhadores, que interage com a IA sem precisar de conhecimentos técnicos avançados, o letramento digital geral, o senso de negócios e a inteligência emocional são fundamentais.

A publicação do Business at OECD lista as competências que precisam ser desenvolvidas nos profissionais e destaca que, independentemente do nível, será exigido dos profissionais mais do que habilidades técnicas—a IA demanda expertise interdisciplinar, habilidades interpessoais como criatividade e empatia, e um compromisso com práticas responsáveis de IA. Isso sugere que, embora o conhecimento técnico seja essencial, as habilidades interpessoais e estratégicas continuam sendo igualmente importantes.

Habilidades demandadas no mercado de trabalho com a Inteligência Artificial

  • Habilidades técnicas em IA: habilidades avançadas, como programação, aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, aprendizado profundo e análise de dados, são essenciais para funções como cientistas de dados e engenheiros de software. Além disso, habilidades interdisciplinares permitem que os trabalhadores apliquem IA em campos especializados, como diagnósticos de saúde ou modelagem financeira.
  • Letramento geral em IA: muitas funções exigem apenas um entendimento básico de IA e a capacidade de interpretar os resultados da IA. O letramento digital e em IA, relacionado ao uso de ferramentas e plataformas como engenharia de prompts e familiaridade com o Chat GPT-3/4 ou Gemini (Google Bard), por exemplo, estão se tornando cada vez mais necessários.
  • Ética, uso responsável e sustentável da IA: compreender as implicações éticas, de privacidade e regulatórias da IA é crucial, especialmente em campos como saúde e finanças, onde o impacto da IA na segurança e na confiança é significativo, assim como os impactos na sustentabilidade, como o uso de energia.

Os casos analisados pelo fórum empresarial mostram que as empresas estão adotando abordagens variadas, com cursos on-line, workshops e programas internos e externos de certificação para funcionários, estudantes, candidatos a emprego e profissionais de setores específicos. Os treinamentos abordam desde o uso ético da inteligência artificial até aplicações especializadas de setores específicos, frequentemente apoiados por colaborações com instituições educacionais e órgãos governamentais.

As informações são da Agência de Notícias da Indústria. 

 

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