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NOTÍCIAS

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Uma iniciativa pioneira prevê um incremento no efetivo das Forças Armadas a partir do próximo ano: o alistamento militar feminino. O processo  terá início em 1º de janeiro e seguirá até 30 de junho, com a oferta de 1.465 vagas, destinadas às mulheres que completam 18...

Marinha dá início a Operação “Navegue Seguro 2025”

Denominada "Flecha Noturna II", ação foi executada por militares das três Forças O aumento das atividades no litoral e nas águas interiores do País durante os meses de verão revelam a importância da Operação “Navegue Seguro”. Apesar de rebatizada, as atividades...

Operação “Catrimani II” explode dois aeródromos clandestinos do garimpo

Denominada "Flecha Noturna II", ação foi executada por militares das três Forças Entre a noite de segunda-feira (16) e a tarde de terça-feira (17), o Comando Conjunto "CATRIMANI II" interditou dois aeródromos clandestinos utilizados por garimpeiros. Os alvos foram as...

Defesa participa das discussões pela proibição de armas biológicas

Com assessoramento técnico e interação com a comunidade internacional, o Ministério da Defesa participou, na sede da ONU, em Genebra, na Suíça, da 5ª Sessão do Grupo de Trabalho para o Fortalecimento da Convenção para Proibição de Armas Biológicas (CPAB). A pasta foi...

4ª edição da revista “A Defesa” apresenta balanço das principais ações em 2024

Confira (aqui) a versão digital da 4ª edição da revista “A Defesa", que  apresenta o balanço das ações realizadas pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas ao longo de 2024. O periódico também é uma prestação de contas à sociedade, como explica o Ministro da...

General Montenegro assume o Comando Militar do Sudeste

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) realizou, na manhã desta terça-feira (17), a cerimônia de passagem de comando no Quartel-General, localizado em São Paulo. O evento formalizou a transferência do cargo de Comandante do General de Exército Guido Amin Naves para o...

MDIC edita portaria para regulamentar a autocertificação para exportação

Medida desburocratiza processos, alinha o Brasil às melhores práticas internacionais e torna as exportações brasileiras de bens menos onerosas para o exportador O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou na edição desta...

Exército participa da Conferência Mulheres e Operações de Paz

No dia 12 de dezembro, ocorreu no Uruguai a Conferência Internacional Mulheres e Operações de Paz da ONU: Oportunidades e Desafios para uma Participação Significativa, evento no qual participou como painelista a Tenente-Coronel Renata de Castro Monteiro Netto, do...

Akaer avança no projeto do veículo lançador de satélites VLN AKR

A Akaer, empresa brasileira líder em inovação nos setores de Defesa e Aeroespacial, concluiu com sucesso a Fase A do projeto do Veículo Lançador de Pequeno Porte (VLN AKR). Essa etapa marca um avanço do Brasil rumo à soberania no lançamento de satélites Nesta...

Grupo EDGE e Indra formalizam acordo para criação da PULSE, empresa especializada em fabricação de radares, com sede em Abu Dhabi

 O acordo, assinado na presença da Ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, alinha-se com o Plano Estratégico Leading the Future da Indra e com a visão da EDGE de expandir as capacidades soberanas, fomentando a inovação e a produção de alta tecnologia nos EAU....

Os Estados Unidos se consolidam como o principal destino de produtos industrializados brasileiros, com 9.553 empresas exportadoras em 2023, o maior número em 200 anos de relações entre os dois países. O estudo “Brasil-Estados Unidos: Um Comércio Exterior de Destaque“, realizado pela Secretaria de Comércio Exterior do MDIC e a Amcham Brasil, revela que empresas que exportam para os EUA pagam melhores salários e empregam mais mulheres.

Em 2023, as exportações de manufaturas brasileiras para os EUA atingiram US$ 29,9 bilhões, destacando-se como o principal mercado para essa categoria de produtos. Desde 2002, os Estados Unidos mantêm a liderança no ranking de países destino das exportações brasileiras em termos de número de empresas. O único bloco econômico que supera os EUA nesse quesito é o Mercosul, devido ao livre-comércio estabelecido na região, que conta com 11.253 empresas exportadoras. Outras regiões analisadas no estudo incluem a União Europeia, com 8.496 empresas brasileiras exportando para lá, e a China, com 2.847.

Crescimento Regional e Produtos de Alta Tecnologia

O crescimento das exportações para os EUA é um fenômeno observado em todas as regiões do Brasil nos últimos cinco anos (2019 a 2023). O Centro-Oeste lidera com uma taxa de crescimento de 40,4%, seguido pelo Sul (22,4%), Sudeste (22,1%), Nordeste (21,3%) e Norte (9,5%).

“Importante destacar que os EUA se mantêm como o maior mercado para produtos brasileiros de alta tecnologia”, afirma Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do MDIC, durante a apresentação do estudo. Produtos como aeronaves, motores, equipamentos de telecomunicação, medicamentos e equipamentos médicos são os principais itens exportados nessa categoria. Prazeres ressalta a importância desse mercado em um momento em que o Brasil, sob a liderança do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, investe no fortalecimento da indústria nacional, buscando ampliar a participação de manufaturas brasileiras no mercado global.

Para Abrão Neto, CEO da Amcham, o fortalecimento dessa relação bilateral deve ser uma prioridade na agenda externa brasileira, com apoio significativo do setor empresarial. “Esse caminho oferece um enorme potencial para alavancar o crescimento do Brasil, promovendo uma maior participação da indústria no comércio exterior e no PIB do país, incentivando a inovação e a tecnologia, além de gerar empregos qualificados e bem remunerados”, destaca Neto.

Desempenho dos Produtos Industrializados

Embora os Estados Unidos tenham perdido para a China, em 2009, a posição de principal importador dos produtos brasileiros, o mercado norte-americano permanece como o maior destino das exportações de bens industrializados nos últimos nove anos, incluindo produtos de alta tecnologia. Em 2023, as exportações de manufaturas brasileiras para os EUA totalizaram US$ 29,9 bilhões, superando o bloco europeu (US$ 23,5 bilhões) e o Mercosul (US$ 19,4 bilhões).

No segmento de alta tecnologia, as exportações brasileiras para os EUA representaram, em média, 47,7% do total entre 2001 e 2023. A presença histórica de empresas norte-americanas no Brasil é um dos fatores que explicam essa intensa relação comercial.

Força Nacional

Em quatro das cinco regiões brasileiras, os Estados Unidos – individualmente como país – são o destino para o qual há o maior número de empresas brasileiras exportadoras, sendo a Região Sul a única exceção. No caso das importações, o país é o segundo maior para todas as regiões. Nos últimos cinco anos (2019 a 2023), todas as regiões brasileiras apresentaram crescimento no número de empresas que exportam para os Estados Unidos.

Impacto no Mercado de Trabalho e Gênero

Empresas que exportam tendem a oferecer empregos mais qualificados e com melhores salários. No caso das firmas que exportam para os EUA, esses benefícios são ainda mais acentuados. Em 2021, a remuneração média mensal dos trabalhadores dessas empresas foi de R$ 4.623,90, superando em 5,4% as que vendem para a União Europeia, 8,5% em relação à China e 11,2% ao Mercosul.

O estudo também revela que 26,4% das empresas que comercializaram com os Estados Unidos possuem 50% ou mais de mulheres em seus quadros funcionais, a maior proporção em comparação com a União Europeia (23,9%), Mercosul (18,3%) e China (14,6%). A remuneração média das mulheres nessas empresas também é superior à dos outros parceiros comerciais. Em 2021, os salários das mulheres que trabalham em empresas exportadoras para os EUA chegaram a R$ 3.834,94, 8% maior do que na União Europeia, 15,6% acima do Mercosul e 15,7% superior à China.

O estudo evidencia a importância crescente dos Estados Unidos como parceiro comercial do Brasil, especialmente no contexto de exportações de alta tecnologia e promoção de igualdade de gênero no mercado de trabalho. Com o apoio do setor empresarial e a liderança estratégica do governo, a relação bilateral Brasil-EUA promete continuar se fortalecendo, gerando benefícios econômicos e sociais significativos para ambos os países.

“A qualidade da pauta com os Estados Unidos se reflete em benefícios econômicos e sociais para o Brasil, que são retratados nesse estudo, como maior geração de empregos e melhor remuneração nas empresas brasileiras que exportam aos Estados Unidos comparadas às que exportam para outros destinos”, comenta Fabrizio Panzini, diretor de Políticas Públicas e Relações Públicas da Amcham Brasil.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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