O presidente da Finep, Celso Pansera, participou da abertura do Science 20 Brasil 2024, (S20) , no dia 1/7, no Rio. O encontro, que acontece até 2/7, com o patrocínio da Finep, é promovido por um grupo de engajamento para a área de ciência e tecnologia constituído pelas academias nacionais de ciências dos países do G20. No Brasil, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) é a organizadora da Cúpula.
“A Finep tem participado ativamente de diversos encontros de preparativos para o G20. A iniciativa do governo Lula de trazer o G20 para o Rio de Janeiro, cidade sede da Financiadora, recoloca o Brasil como uma importante nação protagonista de transformações no mundo”, disse Celso Pansera em sua fala.
Pansera também pontuou que os cinco grandes temas do encontro – Inteligência Artificial, Bioeconomia, Transição Energética, Desafios da Saúde e Justiça Social – são agendas que o mundo todo está observando e atuando. “Aqui no Brasil, o presidente da República e a ministra do MCTI, Luciana Santos, delegaram à Finep a tarefa de ajudar no financiamento e na reconstituição da base científica e tecnológica brasileira”, afirmou.
A abertura contou, ainda, com a participação do embaixador Mauricio Lyrio (Itamaraty), do secretário executivo do MCTI, Luís, Fernandes, da presidente da ABC, Helena Nader, de Tatiana Berringer, representando o ministério da Fazenda, entre outras autoridades.
Nesta edição do S20, além das Academias de Ciências, organizações científicas internacionais foram convidadas a participar do processo anual. Anualmente, o encontro acontece em prol de um tema relevante para elaborar diretrizes e apresentá-las aos líderes do G20. Nesta edição da Cúpula, o principal objetivo é a aprovação dos documentos temáticos e do comunicado oficial do S20 Brasil 2024.
O líder do G20 no Brasil, embaixador Mauricio Lyrio, abrindo o encontro, lembrou que o objetivo da presidência rotativa do Brasil no bloco é “trazer a agenda do desenvolvimento para o centro. As três prioridades são: formar uma aliança global contra a fome, implementar as mudanças necessárias para combater as mudanças climáticas e reformar as instituições internacionais, fortalecendo o multilateralismo”, disse.
A líder da Trilha de Finanças do G20, Tatiana Berringer, trouxe algumas das propostas concretas feitas durante a presidência brasileira. Entre elas, estão recomendações de políticas públicas contra a desigualdade, elaboradas a partir de exemplos de sucesso internacionais.
Já o secretário-executivo do MCTI, Luís Fernandes, afirmou que o Brasil apoia uma ciência internacional “mais aberta e justa, buscando os melhores modelos e práticas para fazê-la. O desbalanceamento da produção e atividade científica acelera a desigualdade entre países”, afirmou.
A presidente da ABC, Helena Nader, rememorou o histórico do S20, afirmando que este é “um trabalho construído durante todas as presidências anteriores”.
O presidente da academia indiana, Shekhar Mande, citou as recomendações feitas em 2023, que englobaram, principalmente, “a cooperação em saúde e a ética na inovação tecnológica, que deve sempre promover o multiculturalismo”.
Por sua vez, a presidente da academia sul-africana, Stephanie Burton, reafirmou seu compromisso com a missão principal do S20: trazer recomendações baseadas em ciência para alcançar o desenvolvimento sustentável.
As informações são da Finep.