GT que trata do tema é responsável pelo acompanhamento de 37% dos instrumentos da Nova Política Industrial
A agenda de redução do Custo Brasil liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foi tema de reunião no Fórum Nacional da Indústria, reunido nesta sexta-feira (8), na Confederação Nacional da Indústria, em São Paulo.
A secretária de Competitividade e Política Regulatória do MDIC, Andrea Macera, coordenadora do Grupo de Trabalho para a Redução do Custo Brasil, apresentou aos presidentes das principais associações setoriais da indústria nacional os projetos em execução, seus objetivos e o status de cada um.
São 17 projetos a serem executados nos próximos 24 meses, além de outros 24 que são objeto de monitoramento (confira a lista aqui). As ações têm como objetivo enfrentar alguns dos principais desafios apresentados pelo setor produtivo, identificados em consulta pública realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), para aumentar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras.
Macera reforçou que a agenda de redução do Custo Brasil está inserida ao longo de todas as missões da Nova Indústria Brasil (NIB), lançada em janeiro pelo governo federal. Segundo ela, este é o Grupo de Trabalho com maior número de iniciativas na NIB: 37% dos instrumentos da política são acompanhados pelo GT de Redução do Custo Brasil.
A secretária explicou os três eixos da agenda: 1) execução intra-governo, que envolve desenvolver propostas de consenso e alinhamento de atos normativos; 2) ação legislativa, com atuação no Congresso em prol de projetos que contribuam com a pauta da redução do Custo Brasil; e 3) ações de monitoramento, para identificar projetos prioritários em execução por outras frentes, e definição de ações em torno de projetos em atraso.
Ela alertou sobre a necessidade de o setor produtivo sinalizar potenciais riscos e alternativas de ações, especialmente em projetos com maior capacidade de intervenção por parte do MDIC, e ressaltou que a agenda é dinâmica e aberta a iniciativas relevantes que ainda não estejam contempladas. “Importante essa colaboração, porque o nosso objetivo é o mesmo: ampliar a competitividade da nossa indústria”, afirmou a secretária.
O FNI é um órgão consultivo da Diretoria da CNI, composto pelos presidentes das principais associações setoriais da indústria nacional, que tem, entre suas atribuições, contribuir para a formulação da agenda da indústria e para a definição de suas prioridades alinhadas à atuação para o futuro do setor.
As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.