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NOTÍCIAS

Acordo de Cooperação em Indústria de Defesa Brasil – Turquia é aprovado na CREDN

As relações diplomáticas entre o Brasil e a Turquia têm se desenvolvido significativamente ao longo das últimas décadas, caracterizando-se por uma colaboração crescente em diversas áreas, incluindo comércio, cultura e defesa. A Comissão de Relações Exteriores e de...

SC Expo Defense sedia encontro entre indústrias de defesa e Ministério da Defesa da Itália

Reunião visa identificar áreas de interesse para cooperação em pesquisa, desenvolvimento e produção de produtos e serviços A SC Expo Defense, programada para os dias 16 e 17 de maio na sede da Federação das Indústrias de SC (FIESC), vai sediar um encontro entre...

#SomosABIMDE: Conheça a AERO Concepts

A campanha tem o objetivo de impulsionar a Base Industrial de Defesa e Segurança e divulgar suas capacidades, áreas de atuação, produtos e serviços A AERO Concepts – Aeroespacial, Industrial e Defesa Ltda é uma Empresa Estratégica de Defesa de inovação e...

Associadas participam de evento promovido pelo World Trade Center Miami

Encontro na sede da ABIMDE teve o objetivo de fortalecer a cooperação nos setores aeroespacial e de defesa O Departamento de Comércio dos Estados Unidos, em parceria com o World Trade Center Miami, esteve no último dia 8 de maio, na sede da ABIMDE, em São Paulo, para...

AIAB assume cadeira na direção da principal entidade do setor aeroespacial em todo o mundo

A AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil) assumiu uma vaga na direção do International Coordinating Council of Aerospace Industries Associations (ICCAIA), principal entidade do setor em todo o mundo. O presidente da associação, Julio Shidara, foi...

MBDA: disparo de qualificação bem-sucedido do sistema Grifo com o míssil CAMM-ER

A MBDA, recentemente, realizou um disparo de qualificação bem-sucedido do Sistema GRIFO, o novo sistema de defesa aérea de última geração do Exército Italiano, um membro da família EMADS (Soluções de Defesa Aérea Modular Aprimorada) desenvolvido pela MBDA, baseado no...

SIATT e Marinha assinam contrato para Compartilhamento da Tecnologia do MANSUP

A SIATT e a Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, assinaram contrato para o compartilhamento de tecnologia do sistema de armamento do MANSUP (Míssil Antinavio Nacional de Superfície). O acordo permite que a empresa, mediante...

8 de maio de 2024 – 79 anos do Dia da Vitória

“A paz queremos com fervor. A guerra só nos causa dor. Porém, se a Pátria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”. (trecho da Canção do Exército) O trecho da Canção do Exército em destaque revela o ímpeto dos bravos militares brasileiros, homens e mulheres...

AMAZUL está presente na INAC 2024

A AMAZUL anuncia sua participação na INAC 2024 (XI International Nuclear Atlantic Conference), o principal evento da área nuclear na América do Sul. Trabalhos técnicos submetidos por 18 profissionais da AMAZUL foram selecionados para a INAC 2024, que acontece esta...

Marinha envia maior navio de guerra da América Latina para apoiar população gaúcha

Apoio contará com embarcações, equipamentos, combustível, mantimentos, água e diversos profissionais da área de saúde A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta quarta-feira (08), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, maior navio da Força Naval, para Rio...
CNI considera urgente a aprovação do PL 5.719/2023 pelo Congresso, que alinha o sistema de crédito à exportação de serviços às melhores práticas internacionais e à retomada do apoio público à modalidade

Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera que o Projeto de Lei no 5.719/2023, em análise no Congresso Nacional, representa um passo importante para a retomada e o fortalecimento do financiamento à exportação de serviços no Brasil. A proposta permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) retomar o apoio ao financiamento de obras e serviços no exterior, prática comum dentre os grandes exportadores mundiais.

Segundo a CNI, a recuperação do crescimento econômico do Brasil está diretamente ligada a uma inserção mais efetiva no mercado global, e as exportações – de bens e de serviços – funcionam como catalisadores de inovação, criação de emprego, diversificação econômica e aumento de renda. Esses fatores reforçam a importância das políticas públicas voltadas para o financiamento e garantias de crédito para as exportações.

Apesar da prática mundial reiterada e do potencial da indústria brasileira, o apoio à exportação de serviços no Brasil está paralisado desde 2015, especialmente para serviços de engenharia.


“A lei é fundamental para o Brasil ter um marco legal apoiado nas melhores práticas internacionais, que estimule o aumento das exportações de serviços, como a maioria dos países fazem”, afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Rafael Lucchesi.


A importância do crédito oficial à exportação de serviços

A retomada do apoio brasileiro às exportações de serviços melhoraria as condições de as empresas brasileiras competirem em um mercado global em plena expansão. Segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), em 2022, o total de serviços exportados mundialmente alcançou US$ 7,1 trilhões. Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos exportaram cerca de US$ 929 bilhões no mesmo ano (13%, do mercado mundial), seguidos pelo Reino Unido com cerca de US$ 494 bilhões (6,9%).

Em 2022, o Brasil começou a se reposicionar no mercado de exportações de serviços, atingindo um valor de serviços exportados de cerca de US$ 39 bilhões. O total representa uma participação de mercado de 0,6% no mercado mundial, com taxa de crescimento anual de 25,3%. Mesmo assim, o país segue em desvantagem competitiva em comparação com economias desenvolvidas e em desenvolvimento.

Segundo estudo da LCA, a cada dólar exportado de serviços há adição de 30% de renda. Nas exportações de serviços de engenharia 70% são provenientes de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMES).

A retomada do financiamento à exportação de serviços significa, também, apoiar outras indústrias na cadeia. As exportações de serviços de engenharia promovem a criação de canais de distribuição a exportadores de bens, que passam a fornecer de modo constante mesmo após o fim dos projetos. Mais de 4,8 mil empresas brasileiras participaram como subfornecedoras das operações de exportação de serviços apoiadas pelo BNDES, entre 1998 e 2017. Dos US$ 10,5 bilhões financiados, praticamente um terço (32%), US$ 3,4 bilhões, consistiam em bens e US$ 449 milhões em serviços fornecidos por outras empresas brasileiras.

Fortalecimento das práticas internacionais e da transparência

O sistema de crédito oficial brasileiro opera alinhado com as melhores práticas internacionais. Por exemplo, quando comparado as políticas de financiamento público às dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) o sistema brasileiro é até mais conservador não permitindo a cobertura de gastos locais o que gera uma desvantagem para os exportadores brasileiros. Tais políticas são um instrumento relevante, pois países competem entre si para oferecer aos clientes estrangeiros de suas empresas nacionais condições competitivas com as condições ofertadas por outros países.

A proposta do PL fortalece o alinhamento às melhores práticas internacionais de crédito à exportação de serviços e possibilita a retomada do apoio público a essa modalidade, uma vez que incorpora na legislação referências explícitas de que os instrumentos de crédito à exportação estão em conformidade com as definições internacionais de serviços, conforme estabelecido pelo Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços (GATS) da Organização Mundial do Comércio (OMC), que está em vigor. Além disso, consolida o entendimento de que as condições de operação e os valores máximos de crédito devem seguir as práticas internacionais.

Outro destaque do PL é o reforço do compromisso do BNDES com a transparência, com a apresentação anual de informações sobre a carteira de financiamentos ao Congresso. A proposta também reitera a proibição de financiar projetos em países inadimplentes, a menos que haja uma renegociação de dívida formalizada, e alinhamento às expectativas do Congresso.

As informação são da Agência de Notícias da Indústria.

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