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A programação da feira inclui três dias de conferências temáticas Entre os dias 18 e 22 de setembro de 2024, Pretória recebe a 12ª edição da Africa Aerospace and Defence (AAD), o maior evento aeroespacial e de defesa do continente africano. Realizada na Força Aérea de...

CONDOR projeta crescimento de 900% no mercado até 2025 com a vigência do Estatuto da Segurança Privada

Somente neste nicho, a empresa de não letais registrou nos últimos 6 meses crescimento de 260% A CONDOR, líder brasileira em tecnologias não letais, projeta um aumento significativo de até 10 vezes no mercado de segurança privada com a nova regulamentação do setor. A...

Crime organizado e a democracia: Raul Jungmann e Samira Bueno participam de painel na XXI Conferência do Forte

A ameaça às democracias gerada pela influência do crime organizado na política e na aplicação da lei em escala global será um dos temas de discussão da XXI Conferência de Segurança Internacional do Forte, em 27 de setembro. Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum...

ICAO conclama comunidade internacional para implantar mobilidade aérea avançada

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Saab fornece radares de localização de artilharia de última geração para o Exército Britânico

A Saab anuncia a entrega bem-sucedida de cinco sistemas Arthur de última geração para o Exército Britânico, proporcionando uma capacidade de radar de localização de armas em maior profundidade para o futuro. Em 22 de julho de 2024, cinco sistemas Arthur de última...

ABIMDE destaca inovação, tecnologia e colaboração no I Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção

Palestra trouxe à discussão os principais desafios enfrentados pela segurança pública no Brasil A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) esteve presente no I Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção, realizado no Gran...

“Lançamento de Armas IV/2024”: Esquadra intensifica testes com míssil MANSUP

Operação no litoral fluminente avalia a eficácia do protótipo e aprimora o adestramento da força naval e aeronaval Entre os dias 11 e 15 de setembro, a Marinha do Brasil (MB) conduziu a operação “Lançamento de Armas IV/2024” na área marítima ao sul de Cabo Frio, no...

Chips, nuvens, robôs: Finep é umas protagonistas da transformação digital no Brasil, com financiamentos de mais de R$ 5 bi

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Comissão que ampliou a Amazônia Azul e garantiu presença brasileira na Antártica completa 50 anos

A CIRM é dirigida pela Marinha e coordena pesquisas e ações que impulsionam benefícios sociais e econômicos para o País Praticamente todas as nações prósperas e livres dependem ou já dependeram do Mar. As águas navegáveis são fonte inesgotável de oportunidades e...

Kryptus debate cibersegurança e soberania espacial no Seminário Espaço em Pauta

Empresa destaca importância da criptografia pós-quântica para satélites contra guerra cibereletrônica; evento promovido pelo GSI/PR terá transmissão online gratuita A Kryptus, referência brasileira em criptografia e segurança cibernética, marca presença no Seminário...

Ricardo Alban afirma que ampla e histórica reforma no sistema tributário brasileiro resolve distorções
importantes e simplifica a vida das empresas, além de dar mais transparência para o consumidor

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirma que a aprovação da PEC 45/2019, da reforma tributária, pelo Senado, deixa o Brasil mais perto de ter um sistema tributário moderno, eficiente, mais transparente, que favorece o empreendedorismo, o investimento e o comércio exterior.

“A proposta aprovada no Senado é resultado de um extenso debate e do esforço para se acomodar diferentes demandas. Acreditamos que foi a reforma possível do ponto de vista político, mas podemos dizer que, sem dúvidas, é uma vitória para toda sociedade. O setor produtivo passará a conviver com um sistema tributário mais eficiente, baseado em um IVA de boa qualidade, com reflexos positivos sobre investimento, crescimento econômico, geração de emprego e renda. Ganha quem produz e quem consome”, avalia Alban.

Quando entrar em vigor, o novo modelo vai eliminar várias distorções da atual tributação sobre o consumo. Tributos obsoletos e repletos de problemas (ICMS, PIS/Cofins, IPI e ISS) serão substituídos por outros dois: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), dos estados e municípios, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), da União. O IBS e a CBS estão alinhados às melhores práticas internacionais.

As principais vantagens do novo modelo são a redução significativa da cumulatividade, a garantia de restituição rápida dos saldos credores de IBS e CBS, o menor custo com burocracia para o pagamento dos impostos, a simplificação, a redução da litigiosidade, e a desoneração dos investimentos e das exportações.

Destaca-se que, atualmente, devido à cumulatividade, os produtos industriais ficam, em média, 7,4% mais caros, o que penaliza a competitividade desses produtos, tanto nas exportações como na disputa com o produto importado.

Exceções à alíquota padrão são muito amplas e vão além do que se vê na experiência internacional

Apesar de considerar a reforma tributária bastante positiva, a CNI entende que houve excesso no número de atividades com alíquota reduzida de IBS e CBS, bem como aquelas contempladas com regime específico. Esse número elevado de exceções resultará em uma alíquota padrão mais alta de IBS e CBS. A lógica mostra que se uns vão pagar menos, outros vão pagar mais com o aumento da alíquota padrão de IBS e CBS.

O aumento da alíquota prejudica todas as atividades econômicas sujeitas ao regramento geral e, evidentemente, seus consumidores.

Inicialmente, a CNI defendia que a alíquota do IVA fosse uniforme, onerando da mesma forma o consumo de todos os bens e serviços. Essa é a melhor prática. Entretanto, a CNI entende que, como o debate político levou à opção por desonerar o consumo de certos bens e serviços, a escolha desses bens e serviços excetuados da alíquota padrão deveria ser balizada pela experiência internacional, que contempla apenas bens e serviços específicos e entendidos como essenciais para a população, como serviços de saúde, educação e transporte coletivo de passageiros, bem como medicamentos, produtos agropecuários in natura, alimentos da cesta básica e produtos de higiene pessoal.

Imposto Seletivo não deveria incidir sobre insumos

O Imposto Seletivo proposto pela reforma complementa o modelo de IVA, como uma forma de desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio-ambiente – prática observada em diversos países do mundo. Porém, a CNI entende que ele deve incidir apenas sobre bens e serviços destinados ao consumo final. Por isso, reitera ser fundamental corrigir esse ponto para assegurar a vedação, expressa, da incidência deste tributo sobre qualquer insumo usado pelas empresas, de modo a evitar a cumulatividade, que é um dos principais problemas que a reforma busca resolver.

Nesse sentido, também deve ser retirada do texto a previsão explícita de incidência sobre atividades extrativas, que preponderantemente se convertem em insumos das cadeias produtivas.

>> OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA

– Redução significativa da cumulatividade: as distorções do sistema tributário atual trazem uma tributação extra e oculta, conhecida como “resíduo tributário”, que se acumula ao longo da cadeia produtiva de todos os setores. No atual sistema, os resíduos tributários (ligados a PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS) representam, em média, 9,7% dos preços. Entre os setores, o acúmulo de resíduos varia: 12%, na agropecuária; 11,6%, nos serviços; e 7,4%, na indústria.

Essa distorção pune as empresas brasileiras na hora de exportar, uma vez que o resíduo tributário também acaba sendo exportado e torna os produtos brasileiros mais caros. Também afeta a competitividade do produto brasileiro no mercado interno, já que os produtos importados chegam aqui sem qualquer resíduo. Com a reforma tributária, essa cumulatividade acaba, o que aumenta a competitividade das exportações brasileiras e dos produtos nacionais no mercado interno. 

– Restituição rápida dos saldos credores: o modelo atual não garante a devolução nem prevê prazo para a restituição do imposto pago a mais pelas empresas. Essa distorção acaba se convertendo em custo e prejudica, especialmente, as empresas exportadoras – que detêm o maior volume de saldos credores. A reforma tributária vai garantir a restituição dos saldos credores de CBS e CBS, além de conferir agilidade a esse processo. 

– Simplificação e redução de custos: a reforma tributária vai reduzir os custos operacionais das empresas e o contencioso tributário. O IBS e a CBS terão regras muito mais simples que os atuais tributos incidentes sobre consumo e, melhor ainda, as regras serão as mesmas para o IBS e a CBS. Atualmente, o imposto estadual, ICMS, tem 27 legislações tributárias e o imposto municipal, ISS, tem mais de 5,5 mil legislações tributárias.

– Transparência: as distorções e a complexidade do sistema tributário atual fazem com que ninguém saiba o quanto efetivamente está se pagando em tributos sobre qualquer bem ou serviço consumido. Há incidência de tributo sobre outro tributo, a incidência de tributo sobre ele mesmo e a existência do resíduo tributário. Essas e outras distorções fazem com que a alíquota efetivamente paga pelo consumidor seja superior às alíquotas nominais dos tributos, aquelas que aparecem na nota fiscal. O novo modelo permitirá que os cidadãos saibam exatamente quanto pagam de tributos sobre tudo que consomem.

– Crescimento econômico e renda: a adoção do IVA tornará o sistema tributário brasileiro mais eficiente, aumentando a produtividade das empresas. A previsão é de crescimento adicional de 12% no Produto Interno Bruto (PIB), nos próximos 15 anos. O maior crescimento econômico, por sua vez, se traduz em mais empregos e renda para a população.

As informações são da Agência de Notícias da CNI.

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