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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou nesta terça-feira, 26, a abertura do seminário “4ª Revolução Industrial: Desafios para a Defesa, Segurança e Desenvolvimento Nacional”, realizado em parceria com o Ministério da Defesa. O evento acontece no Teatro do BNDES, no Rio de Janeiro, com transmissão on-line pelo canal do banco no Youtube.

Na cerimônia de abertura, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu que o Brasil busque mais parcerias com a iniciativa privada para fomentar a indústria nacional de defesa. Ele também sugeriu a criação de, pelo menos, uma empresa pública para atrair investimentos para o complexo industrial de defesa brasileiro.

Mercadante disse que o complexo industrial de defesa é uma das seis diretrizes da nova política do governo. O presidente do banco público fez uma comparação com o potencial que Estados Unidos e Europa têm para fomentar as indústrias locais, para justificar a aproximação com a iniciativa privada.

“Nós não temos as mesmas condições fiscais [espaço no Orçamento], não temos os mesmos instrumentos. Nós precisamos rever essa relação Estado e mercado, [buscar] muito mais parceria, muito mais interação entre o Estado e a iniciativa privada, sobretudo, na indústria da defesa”.

O presidente do BNDES aproveitou o evento para anunciar dados sobre financiamento de aviões da Embraer. “Estamos fechando 28 aeronaves, um valor total de US$ 778 milhões (equivalente a R$ 3,8 bilhões) de financiamento do BNDES”, informou. Segundo ele, ao longo da história, foram 1.287 aeronaves exportadas financiadas pelo BNDES.

Indústria de defesa

Ainda na abertura do evento, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, anunciou o total das exportações da indústria de defesa, uma soma de U$ 1,1 bilhão, 60% a mais que o resultado de todo o ano de 2022, e ressaltou a contribuição do setor com o desenvolvimento do país.

“A contribuição da defesa com o desenvolvimento nacional não ocorre apenas por meio de vendas de produtos militares. Existe também a aplicação dual de produtos desenvolvidos na indústria de defesa e a aplicação de tecnologias em diversos outros setores, na chamada tríplice hélice, onde defesa, indústria e academia ocupam espaços estratégicos”, disse.

Segundo o ministro da Defesa, a base industrial de defesa do país emprega 2,9 milhões de pessoas. José Múcio Monteiro lembrou que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimento de R$ 53 bilhões para o setor, sendo R$ 27,8 bilhões até 2026.

Como resultado dos investimentos na indústria da defesa, ele citou o navio de pesquisa hidroceanográfico Vital de Oliveira, que teve papel no mapeamento e coleta de dados da chamada margem equatorial, que se estende por mais de 2,2 quilômetros ao longo da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte, “naquela que está se caracterizando como promissora região para exploração de petróleo e já é chamada do novo pré-sal”.

Múcio ressaltou a importância do BNDES como indutor do processo de desenvolvimento. “Em termos de defesa, aliás, não há o que se falar em gasto, mas, sim, investimento, pois se tratam de ações que promovem a segurança, garantem a soberania, respaldam as decisões tomadas em fóruns multinacionais, ampliam a capacidade dissuasória e geram garantias para o país”, avalia.

ABIMDE: Interlocutora da base industrial de defesa

Após conclusão do Painel: Defesa & Segurança e Desenvolvimento Nacional – CT&I”, parte da programação do evento, o presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, que participou do evento acompanhado do diretor-executivo da associação, coronel Armando Lemos, teve a oportunidade de tecer algumas palavras sobre a base industrial de defesa e segurança (BIDS).

 

Homem de terno e gravata Descrição gerada automaticamente

Inicialmente, ele explicou que a ABIMDE é uma associação com 38 anos, com mais de 230 associadas, que representa 98% do PIB exportador de defesa e segurança.

“A base industrial de defesa, que em conjunto com a área de segurança emprega 2,9 milhões de pessoas direta e indiretamente, é o grande motor da indústria. Quando comparado o quanto é investido pelas nossas Forças Armadas, a BID é muito maior, principalmente por causa das exportações”.

Dr. Gallo defendeu que não é possível exportar produtos para um mercado competitivo, o mercado global, sem tecnologia, sem capacidade produtiva e sem ciência. “Ciência e tecnologia são dois elementos fundamentais para que a base industrial de defesa prospere, junto da retenção de talentos”, pontuou.

Sobre o tema, disse que a disputa global por talentos formados no sistema educacional brasileiro é injusta e desleal, seja porque a entrada de estrangeiros no país é complexa e burocrática ou porque as ofertas de empregos de multinacionais, quando comparadas às das empresas brasileiras, são incompatíveis.

“Inovação com alto grau tecnológico requer paciência estratégica e isto requer estratégia ampla de país, que não existe se não nos apoiarmos nas estratégias das Forças Armadas, do Itamaraty e do BNDES, mas isto não é acompanhado pelo Congresso Nacional. Inovação requer receita recorrente e/ou apoio incisivo do estado”, afirmou.

O Dr. Roberto Gallo disse ainda que o seminário será um divisor de águas para o setor e se colocou à disposição para colaborar enquanto instituição com o BNDES, as Forças Armadas ou qualquer outra entidade que necessite de posicionamento da indústria. “Sempre estaremos disponíveis para apoiar, não só com palavras”, finalizou.

O seminário terá sequência nesta quarta-feira, 27, com fóruns de trabalho fechados sobre “Ciência, tecnologia e inovações para a Base Industrial de Defesa”, “Segurança energética, hídrica, ambiental, alimentar e sanitária” e “Segurança digital, cibernética, marítima, aeroespacial e capacitação”.

Com informações do Ministério da Defesa e da Agência Brasil.

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