Em maio, o Comandante do 7º Distrito Naval, Vice-Almirante José Vicente de Alvarenga Filho reuniu-se com o Comodoro do Iate Clube de Brasília, Flávio Pimentel, e o autor da exposição “200 anos da Esquadra da Marinha do Brasil”, Marcello Araripe, para apresentação da técnica do modelismo naval e uma visita ao clube.
Mensalmente, até dezembro, será levado para o local da exposição, no Iate Clube de Brasília, um novo modelo. No fim de maio, por exemplo, a maquete da Fragata “Niterói” estará pronta para a mostra e, na sequência, serão expostos o Navio-Escola “Guanabara”, o Submarino “Ceará”, a Aeronave AF-1 Skyhawk, dentre outros. A exposição das peças estará disponível por completo em 2024. No primeiro momento, os sócios do Iate Clube podem visitar a mostra, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e os não sócios, das 11h30 às 15h, quando utilizarem o restaurante do clube.
De acordo com Marcello Araripe, por meio da arte do modelismo naval, será contada a história dos 200 anos da Esquadra da Marinha do Brasil e apresentados outros navios que fazem ou fizeram parte da história. “O projeto pretende divulgar o modelismo, não só como hobby, mas como uma forma lúdica de ensinar, aprender e preservar a história”, diz Araripe.
O artista Marcello Araripe tem 50 anos, cearense de certidão e brasiliense de criação, é formado em economia e pós-graduado em história militar. Trabalhou os últimos 22 anos como consultor de empresas, especializado em atendimento, melhoria de performance e gestão de indicadores.
Na área artística, iniciou com plastimodelismo aos sete anos, aos dez, com o modelismo naval e, aos 33, com a pintura de figuras históricas em miniatura. Marcello já participou de dezenas de exposições. Hoje, ele apoia o projeto Arte com História em Miniaturas, que tem o propósito de fomentar a arte e contar histórias relevantes.
Bicentenário da Esquadra Brasileira
No dia 10 de novembro de 2022, o Brasil comemorou a data histórica de criação da sua Esquadra. Em 1822, o Pavilhão Nacional foi içado pela primeira vez em um navio de guerra brasileiro, a Nau “Martim de Freitas”, posteriormente rebatizada de Nau “D. Pedro I”, o primeiro navio capitânia da Esquadra. Foi em meio às diversas oposições portuguesas que nascia a hoje conhecida Esquadra brasileira, a qual visava combater, naquele momento, as forças navais contrárias ao processo de independência.
O primeiro modelo apresentado na exposição dos 200 anos da Esquadra é um diorama (representação tridimensional de uma cena, em miniatura) da partida da Primeira Esquadra Brasileira em 1º de abril de 1823. Na maquete é apresentada a Esquadra composta de cinco navios partindo do Rio de Janeiro com destino o combate na Bahia, capitaneada pela Nau “D.Pedro I”, e na sequência, Fragata “Piranga”, Corveta “Maria da Glória”, Corveta “Liberal” e o Brigue-Escuna “Real”.
Dois séculos se passaram e, desde então, a Esquadra brasileira permanece com o mesmo espírito de defesa da Pátria e de unicidade territorial.
As informações são da Agência Marinha de Notícias
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