Na Operação Yanomami 2023, o Comando Operacional Conjunto Amazônia, que integra as três Forças Armadas, tem como uma de suas missões o transporte e a distribuição de cestas de alimentos às comunidades indígenas Yanomamis em apoio à Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Boa parte da logística de preparação e recebimento das cargas, que são lançadas por aeronaves da Força Aérea Brasileira, é conduzida por militares do Exército Brasileiro.
O trabalho de recebimento, preparação e lançamento das cestas através de cargas é realizado por especialistas do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar (B DOMPSA) do Rio de Janeiro, apoiados pela equipe Básico Equipamento de Vôo (EQV) da Força Aérea Brasileira. Uma outra equipe do B DOMPSA realiza a dobragem dos paraquedas que serão utilizados nos lançamentos.
Após o recebimento em solo das cargas, uma terceira equipe do B DOMPSA, juntamente com militares do 4º Pelotão Especial de Fronteira em Surucucu, tem a missão de receber, desmontar e transportar as cestas básicas e outros materiais para o depósito do Pelotão. Uma vez armazenadas, as cestas são distribuídas em helicópteros da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira para, então, serem entregues nas comunidades indígenas Yanomamis. O trabalho de distribuição e entrega de cestas básicas é planejado e acompanhado pela FUNAI, cabendo às Forças Armadas o apoio no transporte.
Operação Yanomami 2023
A atuação das Forças Armadas, por meio do Ministério da Defesa na Operação Yanomami 2023, composta por militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB), e da Força Aérea Brasileira (FAB), acontece a partir da Base Aérea de Boa Vista (BABV), em Roraima (RR). Dentre suas missões, destacam-se: Evacuações Aeromédicas (EVAM) para atendimento no Hospital de Campanha (HCAMP); lançamento e distribuição de cestas básicas para atender aos indígenas; envio de suprimentos para reconstrução da pista do Aeródromo de Surucucu (RR).
Também integram as missões controle e fiscalização do espaço aéreo com a criação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA); fornecimento de dados de inteligência; e transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Força Nacional de Segurança e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participam diretamente da neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal.
As informações são do Exército Brasileiro.
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