Foi realizado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), até o início de outubro, o Exercício Conjunto Nuntius, que faz parte do Plano de Trabalho das Atividades Conjuntas do Ministério da Defesa e compreende a certificação de Guias Aéreos Avançados das Forças Singulares.
A atividade desenvolveu os conhecimentos teóricos e práticos para o planejamento e emprego de aeronaves nas missões de Ataque ou de Apoio Aéreo Aproximado. E ao final do exercício, foram certificados 12 militares oriundos das três Forças, sendo quatro da Marinha do Brasil (MB), quatro do Exército Brasileiro (EB) e quatro da Força Aérea Brasileira (FAB).
O Aluno Destaque do curso foi o Sargento Rafael Teixeira Nascimento, do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) da FAB. Ele obteve notável desempenho nas avaliações dos instrutores. “O curso foi de extrema importância para formação operacional dos militares, visando o suporte ao Apoio Aéreo Aproximado em situações de conflito. Pilotos puderam passar, do ponto de vista deles, todo o mecanismo do ataque, auxiliando para uma melhor tomada de decisão no momento do guiamento. Além disso, possibilitou uma interação entre as três Forças, com trocas de conhecimentos e nivelamento entre as organizações”, destacou.
O Capitão Aviador Danyel Costa Barbosa Abdala, do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3º/10º GAV) – Esquadrão Centauro, relatou que além de ter como foco a formação de novos elementos de Guia Aéreo Avançado, o Exercício Conjunto Nuntius contribui para a manutenção do adestramento das equipagens da Unidade Aérea em cenários reativos. “Esse treinamento nos leva a desempenhar as missões de Apoio Aéreo Aproximado de forma mais eficiente, contribuindo para o bom fluxo de informação entre os elos principais da missão: o Piloto e o Guia Aéreo Avançado”, comentou.
O Comandante da BACG, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, presidiu a cerimônia de encerramento e enalteceu a importância de capacitar os militares das três Forças Singulares para serem Guias Aéreos Avançados. “É importante ter militares com o conhecimento técnico para atuarem como agentes integradores do poder ar-solo, bem como assessores das capacidades e limitações dos vetores aéreos e seus armamentos”, concluiu o Oficial-General.
As informações são da Força Aérea Brasileira.
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