Encerrado o desafiador primeiro semestre de 2022, a Taurus está orgulhosa dos resultados alcançados e apresentados ao mercado. Com uma equipe de monitoramento e inteligência de mercado, um portifólio de produtos amplo e diversificado, processos operacionais eficientes que proporcionam agilidade para adequar o mix e com flexibilidade para direcionar a produção para diferentes mercados mundiais, a empresa encerrou o segundo trimestre com excelentes resultados, mantendo o alto patamar de margens consolidado no decorrer dos últimos anos e que já é uma característica da Taurus.
As condições do mercado norte-americano de armas, maior mercado mundial, mudaram um pouco nos últimos meses. Depois de atingir níveis de demanda jamais vistos em 2020, houve certa desaceleração na intenção de compra. Mesmo assim, o NICS (National Instant Criminal Background System), índice que indica o número de pessoas que têm a intenção de comprar uma arma nos EUA, se mantém acima da média histórica. Considerando o período de janeiro a junho, o Adjusted NICS atingiu 8,1 milhões de consultas em 2022, número 35% superior à média registrada no mesmo período dos anos de 2000 a 2021.
As vendas da Taurus nos EUA acompanharam esse movimento de recuo do mercado norte-americano, mas em proporção inferior à observada no NICS, ao comparar a evolução entre o primeiro semestre de 2021 e 2022.
Ao mesmo tempo, a demanda local continua forte, com destaque para o aumento do interesse do consumidor por produtos de maior valor agregado, movimento que vem se verificando desde a flexibilização da legislação brasileira relativa à aquisição de armas. A Companhia ampliou as vendas no mercado brasileiro, priorizando o atendimento a essa demanda.
Considerando ainda o repasse da inflação, com o aumento de preços adotado em agosto de 2021, a receita com a venda de armas no Brasil apresentou crescimento de 47,4%, quando comparado o primeiro semestre de 2022 ao mesmo período do ano passado. Com isso, aumentou também a participação da receita das vendas locais no total da receita com armas, que foi de 21,3% no primeiro semestre de 2021 para 28,6% no primeiro semestre de 2022.
A Taurus manteve a rentabilidade operacional, com a margem bruta de 48,6% no primeiro semestre de 2022, superando o mesmo semestre de 2021 em 2,7 pontos percentuais, e margem Ebitda de 34,4%, com alta de 1,1 p.p. no mesmo período de comparação. No segundo trimestre de 2022, a margem bruta foi de 47,6%, também apresentando aumento em relação ao registrado no segundo trimestre de 2021 (+2,0 p.p.).
A empresa atingiu ótimos resultados, mesmo considerando as mudanças das condições do mercado e da valorização do real em relação ao dólar médio, que foi de 5,8% na avaliação semestral e 6,8% na comparação entre o segundo trimestre de 2022 e 2021. Como as vendas são, em sua maior parte, realizadas no exterior (68,4% da receita do 1S22), a queda na cotação do dólar pressiona essa parcela da receita, que é convertida em moeda nacional ao ser contabilizada no resultado da Companhia. Mas, com um mix de produtos mais rico e maior produtividade operacional, a Taurus superou a lucratividade alcançada no ano passado, o que comprova que o modelo de gestão é ágil e assertivo.
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