A Atech, empresa do Grupo Embraer, participou da 4ª edição do Exercício Guardião Cibernético (EGC), maior treinamento de defesa cibernética do hemisfério sul. O evento, organizado pelo ComDCiber (Comando de Defesa Cibernética) das Forças Armadas do Brasil, começou na terça-feira (16) e termina nesta sexta (19), em Brasília (DF).
No Exercício, a Atech atuou com o “Sistema de Defesa Aérea – SDA”, que simula o monitoramento e controle do espaço aéreo, reproduzindo um sistema com características militares em que são inseridas “vulnerabilidades” a serem exploradas no espaço cibernético, tanto por quem defende quanto por quem ataca.
O SDA emprega conceitos e tecnologias de integração, governança, sensores, comando & controle (C4I) e de consciência situacional ampla (C2). O C4I recebe, filtra e coleta as informações do simulador de radar, classifica os dados de tracks das aeronaves, recebe dados dos lançadores de mísseis, trata todos estes dados e envia as informações dos alvos hostis para o gateway do sistema de armas. Além disso, atualiza as informações dos alvos e mísseis nos servidores de comando e controle.
Esta é a segunda vez que a empresa participa do Exercício Guardião Cibernético. Além de toda sua expertise em integração de sistemas, controle e monitoramento de tráfego aéreo, domínio de tecnologias de sistemas de comando e controle, e sistemas de combate e simuladores voltados para as áreas militar e civil, a Atech agrega ao EGC 4.0 todo o seu know-how em segurança cibernética, incluindo insights capturados durante sua participação no Locked Shields, treinamento global com foco militar realizado pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em junho deste ano, que também teve como foco a defesa de sistemas críticos.
Nesta edição do EGC, a Tempest Security Intelligence, também do Grupo Embraer, especializada em cibersegurança, participou do exercício junto à Atech. A Tempest é uma das maiores empresas brasileiras especializadas em segurança cibernética e prevenção de fraudes digitais, com expertise reconhecida internacionalmente.
De acordo com informações do ComDCiber, o EGC 4.0 contou com a colaboração de 110 organizações e empresas, além de 450 participantes civis e militares que operaram de forma colaborativa praticando protocolos para medidas preventivas e reativas frente a cenários de incidentes cibernéticos que provocaram efeitos sobre estruturas estratégicas, exigindo unidade de esforço com resposta integrada e interagências. Parte dos participantes trabalhou em hubs instalados em São Paulo e Brasília e outra parcela atuou de forma remota.
“Os exercícios cibernéticos trazem maturidade para os atores envolvidos, visando a maior efetividade na proteção de estruturas e sistemas críticos. Essas atividades de simulação promovem também uma melhor avaliação das consequências de ataques cibernéticos para o mundo real”, explica Andersonn Kohl, Gerente Comercial da Atech na área de Defesa e Segurança.