A diretora executiva da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Marcela Flores e a gerente de Relações Institucionais, Lilian Amaral estiveram nessa terça-feira (5) no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). As duas conversaram com o ministro e representantes da pasta sobre investimentos para diferentes áreas da ciência, tecnologia e pesquisa. Outros assuntos como Lei do Bem e recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico também foram temas da reunião.
Durante o encontro, o MCTI recebeu o convite para participar da Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, evento anual sobre inovação do país que acontece entre 30 de novembro e 1º de dezembro deste ano. O encontro reúne especialistas em inovação do Brasil e do exterior, representantes do governo, além de empresas e instituições de ensino e pesquisa.
A Anpei é constituída por empresas de diversos portes e líderes das principais cadeias produtivas do Brasil que investem continuamente em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I). Também é promovido pela associação, a integração e parceria entre cerca de 250 associados em prol da inovação tecnológica.
Amazônia
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) vai investir R$ 380 milhões em projetos de apoio à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico na região amazônica em 2022. O anúncio dos recursos previstos para o programa Ciência para Amazônia MCTI foi feito em Manaus (AM), durante o Fórum do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Os investimentos previstos para a região amazônica em 2022, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), somam R$ 380 milhões e envolvem projetos de regeneração e monitoramento florestal, laboratórios satélites em meio a maior floresta tropical do mundo, programa de estudos da biodiversidade – cadeias da bioeconomia (com enfoque especial para produtos regionais como Açaí, Cupuaçu e Pirarucu) e bioeconomia florestal, projetos de estudos atmosféricos e de mudança do clima, nanotecnologia e materiais avançados, além de empreendedorismo.
O programa Ciência para Amazônia é uma iniciativa do MCTI construída em parceria com o CONSECTI e o CONFAP, com o objetivo de estimular os projetos de C,T&I na região da Amazônica Legal por meio de parcerias com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), com o setor privado, governos e organizações internacionais. A viabilização dos recursos para execução dos projetos será feita por meio da Financiadora de Estudo e Projetos (Finep) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ambas vinculadas ao ministério.
O ministro do MCTI, Paulo Alvim, participou da solenidade de forma virtual e reforçou que “a Amazônia é uma prioridade para o Governo Federal”. O ministro destacou as parcerias do ministério com as fundações de amparo à pesquisa e as secretarias estaduais de ciência e tecnologia para o fortalecimento das ações de pesquisa e desenvolvimento na região amazônica.
Paulo Alvim ressaltou que, além dos R$ 380 milhões que serão investidos na Amazônia, o MCTI está empenhado na execução integral do Plano Anual de Investimentos do FNDCT para 2022. “Já empenhamos mais de R$ 2 bilhões e estamos com todos os editais programados para serem anunciados nos próximos 60 dias”, garantiu.
Durante sua fala, o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales destacou o programa Ciência para Amazônia, uma iniciativa do MCTI criada em 2019 para agregar várias ações que segundo ele, estavam pulverizadas. “Foram identificadas as lacunas em ciência e tecnologia e quais os programas que necessitavam de mais investimento. Para que esse programa fosse possível foram levados em consideração o desenvolvimento ambiental, econômico e social”, revelou.
Morales também avaliou o que precisa ser feito para o desenvolvimento sustentável da região. “A Amazônia precisa da ciência e da tecnologia, e para isso precisamos trabalhar em conjunto”, afirmou.
As informações são do MCTI
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