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Fundação Conselho Espanha-Brasil discute parcerias com presidente da CREDN

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Taurus comemora 85 anos com sólida eficiência operacional e capacidade de inovação

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SEPROD participa de Encontro Estratégico no Leste Asiático

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SAFRAN participa do II SITDRONE AIRE & ESPACIO 2024

O II SITDRONE AIRE & ESPACIO acontece até o próximo domingo, 24 de novembro, na Base Aérea de Las Palmas, em Santiago de Surco - Lima (Peru). É uma plataforma dinâmica que conecta líderes nos setores de tecnologia em satélite, drone e aviação, para demonstrar...

Parceria Brasil-China: visita do presidente Xi Jinping reforça cooperação em ciência, tecnologia e inovação

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação assinou cinco memorandos para fortalecer parcerias nas áreas de inteligência artificial, agricultura familiar, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear e Fonte de Luz Síncrotron Em uma cerimônia realizada no Palácio do...

MDIC e governo da China reforçam parceria estratégica para promoção da indústria, de pequenas empresas e do desenvolvimento sustentável

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20 anos da Amazônia Azul: o mar que gera emprego e crescimento econômico

Mais de 20 milhões de brasileiros estão envolvidos direta ou indiretamente com atividades ligadas ao mar No Brasil, setores econômicos tradicionais, como o agronegócio, recebem amplo reconhecimento devido à sua importância para o emprego e a balança comercial. No...

FAB ativa operação para lançamento de foguetes no Rio Grande do Norte

Dividida em duas fases, a Operação Potiguar busca a autonomia do Brasil na atividade A Força Aérea Brasileira (FAB) vai enviar, no dia 29/11, um foguete suborbital ao espaço. Durante a Operação Potiguar, ativada na segunda-feira (18/11), um veículo de sondagem será...

Airbus entrega primeiro H145M dos 82 negociados com as Forças Armadas alemãs

Menos de um ano após a assinatura do contrato, a Airbus Helicopters entregou, em suas instalações de Donauwörth, o primeiro H145M dos 82 encomendados pela Alemanha. As Forças Armadas Alemãs (chamadas Bundeswehr) nomearam os novos H145M de "Leichter Kampfhubschrauber"...

A Fragata União desatracou da Base Naval do Rio de Janeiro, dando início à Guinex-II 2022. A missão, que vai até 20 de agosto, com cerca de 260 militares, visa promover a interoperabilidade com as Marinhas e Guardas Costeiras na área do Golfo da Guiné, como Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria e Cabo Verde, por meio de exercícios no mar e no porto, mantendo a representação da Marinha do Brasil (MB) no Atlântico Sul.

Nesta entrevista, o Capitão de Mar e Guerra Flavio Leta Vieira, Comandante do 2º Esquadrão de Escolta e que, na Guinex-II, exerce a função de Comandante do Grupo-Tarefa, fala sobre os objetivos e ações que serão realizados, explica um pouco sobre como a missão colabora para a segurança marítima da região, além de abordar a importância estratégica do Golfo da Guiné para o Brasil.

Quais os objetivos da Operação Guinex-II?

Um dos objetivos principais da Operação é estreitar os laços da Marinha do Brasil e do Brasil, como nação, com os países da Costa Africana. Nós, historicamente, temos uma grande ligação com essa região e uma atenção especial ao nosso entorno estratégico. Podemos citar como exemplo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul. Esse entorno estratégico do Brasil, no qual a costa oeste da África está inserida, é uma região muito importante para o país em termos econômicos e políticos. A presença durante a Operação Guinex também quer promover a interoperabilidade entre as nações, as Marinhas e as Guardas Costeiras dos países com os quais nós teremos oportunidade de trabalhar, contribuindo, assim, com a política externa do país.

 

Quais países estão envolvidos na missão?

Diretamente envolvidos estão Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria e Cabo Verde. Além desses países, os quais serão visitados por nosso Grupo-Tarefa, outras Marinhas estarão operando na região e participarão dos exercícios, tais como: Espanha, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos da América, França, Senegal, Benin, Togo, entre outros. A ideia é termos troca de experiências que elevem a prontidão de todos os meios envolvidos.

 

Qual a importância da presença e da atuação da MB no Golfo da Guiné? E qual a relevância estratégica para o Atlântico Sul?

Quando falamos em presença do Brasil no Golfo da Guiné, estamos falando de um importante investimento: apoio à segurança marítima do Atlântico do Sul.

A importância do comércio marítimo para o mundo é enorme e, falando mais especificamente do Brasil, mais de 85% do nosso comércio passa pelo mar. Levando em consideração as linhas de comércio marítimo – a quantidade de navios que trafegam trazendo e levando mercadorias – a importância da MB no Golfo da Guiné é relevante para contribuir com a redução de atos ilícitos na região, principalmente a ação de piratas. Isso pode contribuir, por exemplo, para a redução do custo do frete dos navios e embarcações, o que consequentemente refletirá para a população a médio e a longo prazo no preço dos itens comercializados.

Estrategicamente, estamos falando do entorno que foi estabelecido pela MB como sendo prioritário, ou seja, os países da costa oeste da África, da América do Sul e do continente Antártico. Os países da África e da América do Sul têm uma relevância muito grande para nós. A presença da MB no Atlântico Sul como protagonista das ações, sendo uma Marinha preparada, forte e que tem condições de realizar as tarefas que são a ela apresentadas, faz com que a nossa estratégia de segurança marítima e de apoio à política externa fortaleça o que foi estabelecido como prioridade.

 

Como a missão colabora para a segurança marítima do Atlântico Sul?

A ação de presença de um navio militar em uma área onde há ilícitos ou possibilidade de ilícitos é uma contribuição muito grande. Se fizermos um paralelo com o policiamento terrestre, uma área que não é policiada tem muito mais propensão à ocorrência de ilícitos.

A presença da MB no Atlântico Sul faz com que esse tipo de ocorrência seja reduzido. A nossa preparação e atuação visam evitar ou combater atos ilícitos que possam afetar a segurança marítima.

 

Quais ações e atividades são realizadas durante a missão?

O foco principal dos adestramentos é a abordagem, visita e inspeção a outros navios, mas os exercícios incluirão manobras de embarcações rápidas, trânsito sob ameaças assimétricas, técnicas de operações especiais, entre outros.

Nós vamos apresentar o que temos de conhecimento e absorver deles outras técnicas, para incrementar a nossa capacitação. O resultado esperado é que todos os envolvidos fortaleçam suas táticas, técnicas e procedimentos em prol da segurança marítima.

 

Qual o diferencial da Guinex-I, que aconteceu em 2021, para a Guinex-II?

É difícil falar em grande diferencial, quando tratamos de uma operação de sucesso. Mas, como em toda operação que fazemos, buscamos apontar alguns pontos onde podemos aprimorar nossas ações. Um desses pontos apresentados ao final da Guinex-I foi a necessidade de nos reunirmos mais vezes com os países participantes, antes de suspender. Em 2022, as reuniões de preparação proporcionaram um ambiente de discussão adequado e que habilitaram um planejamento detalhado, o mais próximo possível do que executaremos quando estivermos lá. Isso nos dará condições de obter uma troca de experiências muito mais proveitosa, por já sabermos o que estamos buscando em termos de conhecimento. Além disso, também dará mais segurança para as Marinhas e Guardas Costeiras com as quais vamos realizar os adestramentos e exercícios.

Outro fator importante é a possibilidade de apresentar a esses países alguns produtos da nossa Base Industrial de Defesa, no sentido de evidenciar essas informações e tentar tornar nossa relação ainda mais forte, inclusive comercialmente. Tudo isso faz com que os países incrementem laços de confiança mútua, se desenvolvam e tenham a capacidade de atuar no Atlântico Sul com a necessária independência.

As informações são da Agência Marinha de Notícias.

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