Especialista em desenvolvimento industrial, Marcelo Rolim Coelho falou aos participantes da SC Expo Defense, nesta sexta-feira, dia 20, sobre o trabalho do Condefesa Nacional, entidade que atua junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI) na organização de políticas e programas de incentivo à base industrial de defesa e segurança. Uma das frentes de trabalho é o estímulo à interação da indústria com a academia e governo.
“Nosso trabalho consiste em identificar os projetos estratégicos das Forças Armadas, conduzir a demanda a um parceiro industrial capaz de produzir o produto ou serviço e capacitar as pessoas para pesquisa e criação das inovações necessárias junto aos institutos de ensino”, explicou Coelho.
O Condefesa nacional é composto por nove unidades estaduais e atua em quatro frentes: análise do mercado externo, possibilidades de financiamento, previsibilidade orçamentária e busca por tecnologia e inovação. O impacto econômico do segmento da defesa em 2021 foi de R$ 307 bilhões.
O principal cliente ainda é o governo, que demandou R$ 175 bilhões em produtos. Mas o objetivo estratégico da entidade é ampliar a exportação de produtos de defesa e segurança, que alcançou R$ 27 bilhões ano passado.
“A aproximação da indústria com as Forças Armadas permite a certificação de produtos e tecnologias nacionais que podem ser exportadas para o mercado de segurança civil, podendo este mercado ser globalmente potencializado”, explica Coelho.
Conforme pesquisa do Condefesa Nacional, a indústria de defesa e segurança é responsável por 4,4% do PIB brasileiro, gerando 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos.
As informações são da Fiesc
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