No dia 4 de abril, o 14º Batalhão de Infantaria Motorizado – Regimento Guararapes iniciou o Estágio Básico de Combatente de Caatinga (EBCC), no município de Bezerros-PE.
O estágio tem como objetivos adaptar os militares recém-incorporados para atuarem no ambiente operacional de Caatinga e elevar o nível de operacionalidade da tropa da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada. Segundo a tradição, a Caatinga é um ambiente em que “só os fortes e os perseverantes de espírito conseguem sobreviver”.
O EBCC tem a duração de uma semana, nas quais são ministradas as seguintes instruções: características do ambiente de Caatinga; aprestamento operacional; marchas e estacionamentos; construção de abrigos; obtenção de água e fogo; fauna e flora; alimentos de origem animal e vegetal; animais peçonhentos; armadilhas de caça; orientação diurna e noturna; tiro de caça; rastreamento animal; e sobrevivência.
Forpron
No dia 6 de abril, a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada realizou um exercício de evacuação de não combatentes em zona de conflito, no contexto da etapa de Simulação Viva da Certificação da Força de Prontidão (FORPRON), na cidade de Fátima do Sul-MS.
Na simulação, foram utilizados meios da 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, como a portada tática leve, com a finalidade de transpor o Rio Dourados para mover viaturas e evacuar não combatentes.
A atividade também contou com a participação de uma aeronave do 3º Batalhão de Aviação do Exército, utilizada para o transporte de civis feridos para o Centro de Controle de Evacuados, onde foram realizadas identificação, revistas, inspeção de saúde, entrevistas, assistência psicológica e outras atividades de apoio. No mesmo dia, foi realizado um exercício de ataque a localidade no município de Cristalina-MS.
O objetivo da simulação foi atuar com o máximo de realismo para que os militares pudessem vivenciar a dificuldade de progredir e combater em ambientes urbanos, defendidos por uma força oponente.
Selva
A equipe móvel brasileira de treinamento de operações na selva, Jungle Warfare Mobile Training Team (JWMTT), concluiu a capacitação de mais uma tropa da Brigada de Intervenção (FIB) da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO), no dia 1° de abril. O curso foi conduzido por 13 guerreiros de selva das Forças Armadas Brasileiras, com 90 horas de instrução.
Participaram do intenso treinamento 31 oficiais e praças do Batalhão do Malawi. O curso difundiu técnicas, táticas e procedimentos específicos de operações na selva, com base em quatro pilares: Planejar, Navegar, Atirar e Operar. O curso foi composto por instruções de orientação, técnicas aeromóveis, tiro real, técnicas de ação imediata, patrulhas de combate, dentre outras.
De acordo com a diretriz do Force Commander da MONUSCO, General de Divisão do Exército Brasileiro Affonso da Costa, a FIB, desdobrada na selva ao nordeste da República Democrática do Congo, deverá submeter suas tropas ao programa de treinamento da JWMTT no momento de sua chegada à área de operações. África do Sul, Malawi, Nepal, Quênia e Tanzânia são países que contribuem com tropas para a FIB. Ao todo, a equipe brasileira de operações na selva já capacitou mais de 2000 militares de diferentes países.
Cooperação
No período de 23 a 30 de março, a Escola de Artilharia do Exército Argentino realizou um exercício no terreno no Campo de Instrução General Ávalos, na cidade de Monte Caseros, província de Corrientes.
Os alunos do Curso Básico da Arma (CBA) de Artilharia e do Curso de Aperfeiçoamento Básico (CAB) da Arma de Artilharia colocaram em prática os conhecimentos relacionados aos principais subsistemas da arma de Artilharia: Topografia, Direção de tiro, Linha de fogo e Observação.
Apoiaram a atividade mais de 300 militares oriundos da Base de Apoio Logístico Curuzú Cuatiá, do Centro de Educação Operacional Monte Caseros, do Grupo de Artilharia Blindado 2, do Grupo de Artilharia de Monte 3, do Grupo de Artilharia de Monte 12 e do Grupo de Artilharia Paraquedista 4. Dessa forma, os 23 tenentes do CBA e os 20 sargentos do CAB lideraram as frações que lhes foram atribuídas, a fim de consolidar as competências profissionais previstas para esses alunos.
O Instrutor da Escola de Artilharia, Capitão Dilson Amadem Neves Martins, destacou que o exercício favoreceu a colaboração e a troca de conhecimentos e experiências entre as nações amigas.
As informações são do Exército Brasileiro.
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