O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), detectou que a erupção vulcânica submarina ocorrida no arquipélago de Tonga (175,4° W; 20,6° S) no dia 15 de janeiro de 2022, às 4h15 UT (17h15 LT) gerou uma quantidade enorme de energia a ponto de injetar uma grande quantidade de matéria para a atmosfera superior e ter gerado Tsunami, como apresentado na Figura 1.
No sul do Oceano Pacífico foi observado ondas de mais de um metro de altura devido ao Tsunami. Após 13 horas da erupção, as ondas do tsunami chegaram à costa sul do Chile por volta das 17h UT como apresentado na Figura 2. A Figura 2 apresenta oscilações devido ao Tsunami medido pela boia oceânica de Bahia Mansa, Chile a partir das 17h UT. Como consequência, o tsunami provocou ondas de gravidade na atmosfera local que se propagaram até 200-300 km de altitude, perturbando, assim, a ionosfera.
A Figura 3 apresenta mapas de Conteúdo Eletrônico Total (TEC) perturbado sobre a América do Sul para o dia 15 de janeiro de 2022, às 18h38 UT. Na Figura 3 é observado estruturas ondulatórias (regiões vermelhas e pretas) sobre o Chile e Argentina se propagando na direção nordeste e que também se propagaram para toda a América do Sul.
Vale salientar que os dados do Conteúdo Eletrônico Total perturbado são calculados pela Divisão de Clima Espacial do INPE/MCTI através dos dados da rede de receptores GNSS espalhados sobre a América do Sul.
ANP
No dia 21 de fevereiro, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade vinculado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), assinou o protocolo de intenções com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O objetivo deste protocolo visa:
- o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da capacidade para a aquisição de dados dos satélites do Programa Copernicus da Agência Espacial Europeia (ESA), e de outras missões espaciais, em tempo próximo do real, para apoiar o monitoramento de atividades da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis;
- o estabelecimento de mecanismos de interação entre ambas as instituições, através de um Grupo de Trabalho, visando definir prioridades e identificar oportunidades de financiamento e desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas áreas de interesse mútuo;
III. a coleta, o armazenamento e o compartilhamento de dados georreferenciados para fins científicos e de monitoramento ambiental marinho;
- o desenvolvimento de modelos numéricos de simulação hidrodinâmica e atmosférica visando a previsão da dispersão de manchas de óleo na superfície do mar e efluentes gasosos da produção e refino do petróleo;
- a formação e a especialização de recursos humanos nos processos de tomada de decisão que envolvam aplicações de sensoriamento remoto em ambiente marítimo e continental voltados ao monitoramento de ativos da indústria de exploração e produção de óleo e gás;
- a eventual distribuição de dados, resultados, produtos, publicações científicas derivadas ou qualquer elemento relacionado derivado de eventual cooperação;
VII. o desenvolvimento de missões espaciais com aplicações no monitoramento ambiental por satélite das atividades da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis;
VIII. o desenvolvimento de tecnologias, processos e produtos visando a redução na emissão de gases do efeito estufa nas atividades da indústria do petróleo, gás natural e biocombustíveis.
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