O Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos participaram, na primeira quinzena de agosto, do Exercício de Planejamento de Inteligência na Carta, no Comando Militar do Oeste (CMO). Coordenado pelo Centro de Coordenação de Operações do CMO, a atividade teve o objetivo de criar um ambiente de treinamento de ação decisiva com foco no suporte de inteligência.
O exercício contou com a participação de uma delegação do Exército dos Estados Unidos da América composta por integrantes do Exército Sul dos EUA, Centro de Lições Aprendidas do Exército, Comando de Doutrina e Treinamento do Exército e da 470ª Brigada de Inteligência Militar. O Exército Brasileiro participou com militares do 6º Batalhão de Inteligência Militar, Centro de Inteligência do Exército, Chefia do Preparo do Comando de Operações Terrestres, Centro de Doutrina do Exército do Comando de Operações Terrestres e 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.
No exercício, foram desenvolvidas atividades para conter redes de ameaças; prover segurança de fronteira; aumentar a prontidão da função de combate inteligência por meio do compartilhamento de melhores práticas; e executar ações baseadas em um cenário fictício, envolvendo ameaças em diversos campos, como, por exemplo, o cibernético, o informacional, o econômico, o diplomático, e o de força regular e irregular, entre outras.
A abertura foi realizada pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, General de Brigada Valério Luiz Lange, que destacou a importância das operações de inteligência para a multiplicação do poder de combate em situações de guerra e não guerra, assim como o ineditismo desse tipo de exercício como forma de treinar a interoperabilidade entre os exércitos do Brasil e dos EUA.
A atividade foi desenvolvida virtualmente e com trabalho na carta, tendo o Comando de Doutrina e Treinamento do Exército como elemento chave na condução e no desenvolvimento das ações durante todo o período.
Como resultado da atividade, foi verificada a padronização de processos e procedimentos que visam, ao longo prazo, fortalecer a interoperabilidade combinada por meio da compreensão sincronizada das técnicas, táticas e procedimentos de inteligência dos EUA e do Brasil.
Paraquedistas
O 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25º BI Pqdt) participou, no período de 16 a 18 de agosto, da Operação Sarapuí no Campo de Instrução do Gericinó (CIG). A atuação do batalhão permitiu aumentar as capacidades de comando e controle (C²) durante o emprego de uma Força-Tarefa Aeroterrestre (FT Aet), com o estabelecimento de um centro de mensagem/posto rádio e posto de comando principal.
A Operação Sarapuí teve como foco principal trabalhar as oportunidades de melhorias observadas na Operação Condor C²/Log, que ocorreu em abril, no mesmo campo de instrução; verificar o nível de consciência situacional oferecida pelos meios de C² aerotransportados com os atuais meios aéreos da Força Aérea Brasileira (FAB); e aprimorar a prática de técnicas, táticas e procedimentos.
Na operação, a Brigada de Infantaria Paraquedista teve a oportunidade de exercitar o comando e controle com suas unidades subordinadas, propiciando a criação de procedimentos operacionais para o estabelecimento das comunicações em combate.
Operação Formosa
O 32º Grupo de Artilharia de Campanha (32º GAC) participou da Operação Formosa 2021, no período de 13 a 17 de agosto de 2021. Contando com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ministros de Estado no Campo de Instrução de Formosa, em Goiás, a atividade teve o objetivo de apresentar uma síntese das principais atividades realizadas pelos fuzileiros navais, bem como o trabalho conjunto entre as Forças Armadas em missões especiais e conflitos armados. Essa foi a terceira fase da operação e contou, pela primeira vez, com a participação do Exército e da Aeronáutica, passando a integrar o calendário operativo do Ministério da Defesa.
O 32º GAC, também chamado de Grupo D. Pedro I, utilizando os obuseiros L118 “Light Gun”, participou da operação com cinco peças e foi apoiado por duas peças do 26º Grupo de Artilharia de Campanha (26º GAC), sediado na cidade de Guarapuava (PR). No exercício, o 32º GAC e o 26º GAC apoiaram pelo fogo as atividades desenvolvidas pela Marinha do Brasil e pela Força Aérea Brasileira.
Com seus órgãos desdobrados no terreno (linha de fogo, central de tiro e topografia), a Artilharia do Exército evidenciou a eficiência do emprego do computador de tiro do Sistema Gênesis. Na ocasião, também foi testado o obuseiro L 118 “Light Gun” com tiro real, que havia sido recuperado e manutenido pela equipe de manutenção do 32º GAC e do Arsenal de Guerra de São Paulo.
As informações são do Exército Brasileiro.
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