O 2° Grupamento de Engenharia concluiu, em 22 de julho, a Operação Transamazônica, maior ação de reconhecimento da engenharia militar na Amazônia. Na atividade, os militares palmilharam a Amazônia, coletando dados técnicos de interesse militar. A atividade foi iniciada no dia 14 de julho, quando a tropa partiu de Manaus (AM) com destino ao 8° Batalhão de Engenharia de Construção (8° BEC), sediado em Santarém. A operação atuou ao longo da BR-319, BR-230 (rodovia Transamazônica) e BR-163.
Com o retorno para Manaus, a Operação Transamazônica percorreu, ao todo, uma distância de 2.828 km. Foram conduzidos reconhecimentos em pontes, localizados bueiros, identificados pontos de travessia em balsa e mapeados pavimentos em revestimento primário e asfáltico. Tudo isso em 667 km da BR-319, entre Manaus e Humaitá (AM), 1.205 km da BR-230 (rodovia Transamazônica) e 217 km de Rurópolis (PA) até Santarém.
Montanhismo
No dia 22 de julho, o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, por intermédio do Centro de Instrução de Operações em Montanha, concluiu a condução do Curso Avançado de Montanhismo. Participaram da capacitação 18 oficiais e sargentos do Exército Brasileiro e um oficial da Marinha do Brasil.
Com duração de dez semanas, o curso foi dividido em cinco fases: técnicas básicas; reconhecimento em montanha; patrulhas e técnicas operacionais; operações e técnicas especiais. Os alunos foram submetidos a um árduo treinamento, demandando competências técnicas e comportamentais peculiares para superar os desafios do ambiente operacional de montanha, como o ar rarefeito, as temperaturas negativas e o terreno acidentado.
Os novos guias estão capacitados a liderar frações especializadas da Brigada de Montanha nas operações em montanha, a realizar reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos nesse ambiente peculiar, bem como a trabalhar como assessor do comando no planejamento de operações em regiões escarpadas e compartimentadas.
A solenidade militar de encerramento do curso contou com a presença do Comandante Militar do Leste, General de Exército José Eduardo Pereira; do Comandante da 4ª Região Militar, General de Divisão Jorge Antônio Smicelato; do Comandante da 1ª Divisão de Exército, General de Divisão Kleber Nunes de Vasconcellos; do Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, General de Brigada João Felipe Dias Alves; além da presença de comandantes, chefes e diretores das organizações militares da Brigada de Montanha do Exército Brasileiro.
Engenharia
No período de 19 a 22 de julho, o 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb) realizou o adestramento das turmas de levantamento e destruição de engenhos falhados (TULEDEF) com os militares das organizações militares do Comando Militar do Oeste (CMO).
O estágio teve por finalidades qualificar as TULEDEF das unidades do CMO no emprego, na armazenagem e no manuseio de artefatos explosivos; atualizar os conhecimentos técnicos; capacitar os militares com foco no levantamento, na identificação e na destruição de artefatos explosivos; e realizar a neutralização de artefatos improvisados.
O estágio contou com a participação de instrutores especializados que servem no 9º BE Cmb, que ministraram instruções teóricas nas instalações do batalhão e práticas no Campo de Instrução Sargento Ribeiro Pires (CIRP).
Selva
No dia 23 de julho de 2021, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva – Brigada Lobo D’Almada – finalizou os exercícios da fase de certificação da Força de Prontidão (FORPRON), passando a ser uma tropa certificada pelo Comando de Operações Terrestres (COTER). Após cerca de 7 meses de preparação, e ter sido avaliada por meio das simulações construtiva e virtual, a FORPRON Lobo D’Almada concluiu a fase de certificação por meio do exercício no terreno (simulação viva) ocorrido no município do Cantá (RR). Durante a atividade, os dispositivos de simulação de engajamento tático foram amplamente empregados, trazendo mais realismo aos problemas militares simulados. A partir dessa certificação, a FORPRON Lobo D’Almada entra na fase da prontidão.
O Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira acompanhou a simulação viva. “A certificação tem um nível de realismo muito grande, que nos permite tirar lições aprendidas de todo este exercício realizado e aprimorar os processos de planejamento e de execução nas ações ofensivas e também defensivas e nas missões de combate que são previstas para a 1ª Brigada de Infantaria de Selva realizar”, ressaltou.
As principais atividades realizadas pelas tropas da FORPRON foram: a defesa em posição, o assalto aeromóvel, o ataque à localidade, a defesa antiaérea, o planejamento e coordenação do apoio de fogo, além de tiro com o obuseiro L118 Light Gun, com o morteiro 81mm RO e com o canhão 90mm da VBR Cascavel.
A certificação trouxe, como resultado, o aumento da capacidade dissuasória e de pronta resposta da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, que, em curto espaço de tempo, tem condições de ser empregada no cumprimento de missões, valendo-se de seus próprios recursos orgânicos e meios disponibilizados.
As informações são do Exército Brasileiro
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