Na manhã do dia 8 de abril, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste da Marinha do Brasil, localizou e socorreu a embarcação pesqueira “Mimimi II”, que estava à deriva com cinco tripulantes, a cerca de 18 km ao sul da Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro (RJ).
Assim que tomou conhecimento do ocorrido, no fim da noite do dia 7 de abril, o Salvamar Sueste determinou que o NPaOc “Apa” desatracasse da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), na Ilha de Mocanguê (RJ), a fim de demandar a área informada. Ao localizar o barco pesqueiro, o navio lançou a lancha “Pacific 24”, a fim de verificar a situação de saúde da tripulação, do material de salvatagem e avaliar a segurança da embarcação, que apresentava avarias mecânicas.
A operação contou com o apoio fundamental da Praticagem Rio, cujas lanchas auxiliaram nas buscas, ainda de madrugada, e transportaram quatro tripulantes até o Cais de Mangaratiba (RJ), e do barco pesqueiro “Elisa-F”, que efetuou o reboque da embarcação até o Porto de Angra dos Reis (RJ), localizado a aproximadamente 37 km do local.
Retorno
O Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel” regressou ao Rio de Janeiro (RJ) no dia 29 de março, após o fim da 39ª Operação Antártica.
A Comissão teve início no dia 20 de outubro de 2020 e, por ter sido realizada em um período atípico e desafiador, imposto pela pandemia do novo coronavírus, exigiu a elaboração de um plano de contingência, no qual foram observados protocolos de segurança sanitária individual e coletiva. Assim, foram rigorosamente cumpridas as diretrizes emanadas pela Diretoria de Saúde da Marinha, a fim de salvaguardar o pessoal envolvido a bordo do navio e da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
Nesse período, dentre as atividades realizadas em contribuição ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), sob a coordenação da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, destacam-se: apoio logístico imprescindível à EACF, com transporte de material, pessoal e combustível; execução de trabalhos de reparo e manutenção em refúgios antárticos; e realização de levantamentos hidrográficos em proveito dos planos de trabalho de hidrografia e cartografia na Diretoria de Hidrografia e Navegação. Para cumprir essas tarefas e garantir a continuidade do PROANTAR – uma das grandes conquistas nacionais por fomentar e promover a pesquisa diversificada e de qualidade no continente gelado – o navio operou nas ilhas Shetlands do Sul, além de realizar apoio ao programa antártico de países amigos, como Uruguai e Peru, por meio do transporte de materiais e manutenção de sensores de suas Estações.
A 27ª OPERANTAR consecutiva do “Gigante Vermelho”, também foi marcada pelo batismo das recém-adquiridas aeronaves UH-17 do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. As informações são da Marinha do Brasil.
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