O Navio-Patrulha (NPa) “Pampeiro”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, iniciou, em 3 de março, a escolta da balsa com cilindro de oxigênio que abasteceu a cidade de Santarém (PA), como parte final da 2º fase da operação de apoio ao reabastecimento de regiões com elevada demanda pelo insumo em decorrência da pandemia de Covid-19.
Na 1ª fase da operação, que se iniciou em 19 de janeiro, o cilindro da empresa White Martins foi transportado de Santos (SP) até Vila do Conde (PA) pelo Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa”, sendo abastecido em Belém (PA) com 90 mil metros cúbicos de oxigênio e, em seguida, enviado por balsa até Manaus (AM), sob escolta de navios da Marinha. Após a distribuição do produto aos hospitais da cidade, o tanque retornou a Belém, em 10 de fevereiro, para ser carregado novamente.
Já na 2ª fase, a balsa com o cilindro reabastecido, acompanhada pelo NPa “Pampeiro”, partiu da capital paraense em 24 de fevereiro com destino a Santarém, onde também havia uma escassez de oxigênio. Após abastecer a cidade e contribuir com o sistema de saúde local, a balsa e o “Pampeiro” iniciaram o regresso a Belém, com previsão de atracação dia 6 de março.
Amazonas
Em apoio ao Ministério da Saúde, os Navios-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Pedro Teixeira”, “Raposo Tavares” e “Amapá”, subordinados ao Comando da Flotilha do Amazonas, partiram de Manaus (AM), no dia 19 de fevereiro, transportando usinas de oxigênio para quatro municípios do interior do Amazonas. Os equipamentos permitirão a produção de oxigênio medicinal que deve ser utilizado no tratamento de pacientes com Covid-19 nos municípios de Tapauá, Urucará, Codajás e Santo Antônio do Içá (AM).
As usinas foram doadas ao Ministério da Saúde por empresas privadas e transportadas de São Paulo (SP) para Manaus pela Força Aérea. Três delas foram embarcadas nos navios da Marinha, em Manaus, e uma foi levada direto para Tabatinga (AM), de onde será transportada pelo NPaFlu “Raposo Tavares” para Santo Antônio do Içá.
Ao todo, 250 militares estão envolvidos diretamente na atividade. O Comandante da Flotilha do Amazonas, Capitão de Mar e Guerra Carlos Eduardo Lopes da Cruz, destacou que há ainda, além das tripulações dos navios, uma logística envolvendo mais militares empenhados em contribuir na luta contra o coronavírus. “Cuidar da nossa gente é uma ideia retratada no próprio lema da Marinha e essa tarefa fazemos com muito orgulho e satisfação”, disse. A ação faz parte da Operação “Covid-19” do Ministério da Defesa.
Trabalho Marítimo
A Diretoria de Portos e Costas (DPC) participou de reunião com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPT), no dia 10 de fevereiro, a fim de abordar desafios e aspectos técnicos multidisciplinares na aplicação da Convenção sobre o Trabalho Marítimo, no contexto brasileiro.
Aprovada em 2006 pela Organização Internacional do Trabalho (ILO), agência especializada da Organização das Nações Unidas para assuntos trabalhistas, a Convenção propõe diretrizes para o estabelecimento de direitos e condições de trabalho aos profissionais marítimos, em um esforço para unificar as diversas legislações existentes e reduzir as desigualdades de oportunidades, em âmbito internacional.
Na reunião, foi ressaltada a importância da integração de todas as autoridades envolvidas com a Autoridade Marítima Brasileira. As informações são da Marinha do Brasil.
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