A Polícia Federal apresentou no Tribunal Superior Eleitoral – TSE, durante cerimônia de lançamento do Plano de Ação para as Eleições 2020, seu projeto de utilização de Drones para a prevenção e repressão aos crimes eleitorais.
Na ocasião, o Diretor-Geral da PF, Rolando Alexandre de Souza e o Secretário Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tércio Issami Tokano, apresentarão ao presidente do Tribunal, Ministro Luís Roberto Barroso, o planejamento da Operação Eleições Limpas que, dentre outras medidas, prevê a utilização de veículos aéreos não tripulados para monitorar eventuais irregularidades durante o pleito.
A Polícia Federal utilizará mais de 100 Drones. Os equipamentos atuarão em municípios estratégicos em todo o território Nacional. Os Drones irão sobrevoar as principais zonas eleitorais do país, ajudando a fiscalizar e combater crimes como boca de urna e transporte de eleitores.
Tais equipamentos trazem tecnologia de ponta e são capazes de voar em elevada altitude de forma imperceptível. Os Drones possuem câmeras capazes de realizar zoom suficiente para identificar suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez. As imagens capturadas serão transmitidas a uma equipe da PF que estará preparada para monitorar a eleição e adotar as medidas cabíveis diante de atividades suspeitas. Assim, diante de algum flagrante de crime eleitoral, policiais se deslocarão, imediatamente, para o local indicado para prender os suspeitos, que serão conduzidos para a delegacia, onde serão tomadas as providências pertinentes.
A ação vai ao encontro das orientações da Direção Geral da Polícia Federal, no sentido de utilizar novas tecnologias para prevenir e reprimir ações delituosas. O uso de Drones possibilita, ainda, diminuir a presença física dos policiais e o contato social com não envolvidos em situação criminosa, o que se torna extremamente relevante diante do cenário de medidas de distanciamento social para combater a epidemia do novo coronavírus.
Com isso, a instituição visa cumprir seu mister constitucional, de polícia judiciária eleitoral, e mostrar que está preparada para combater os crimes eleitorais, garantindo um pleito seguro para que os cidadãos possam exercer o seu direito de sufrágio dentro da legalidade.
As informações são da Polícia Federal.