A Operação “Pantanal”, que desde o dia 25 de julho combate focos de incêndio no bioma, prossegue suas ações, concentrando os trabalhos, desde o dia 28 de setembro, na porção sul-mato-grossense. A região recebeu reforço de novos meios aéreos, terrestres e navais.
Estão atuando em Corumbá e Ladário (MS) sete aeronaves da Marinha do Brasil (MB), Polícia Militar de Minas Gerais, Governo do Mato Grosso do Sul e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), utilizadas para voos de reconhecimento e transporte de pessoal e material às regiões mais distantes e de difícil acesso. Estão sendo empregadas na rodovia BR-262 e no Rio Paraguai três viaturas do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN) e o Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger”, com o objetivo de aumentar a capacidade de localização de novos focos e transportar pessoal com vistas ao pronto acionamento de equipes de combate.
Está sendo instalada uma base na Serra do Amolar para concentração de equipes e aeronaves, a fim de otimizar o transporte de material e pessoal às regiões mais afetadas.
As ações contam, desde o início da semana, com mais de 150 combatentes em solo, entre fuzileiros navais, bombeiros militares e brigadistas do Ibama, nas regiões da rodovia BR-262, Serra do Amolar, Jatobazinho, Serra Negra, Fazenda Bodoquena, Fazenda Santa Tereza e Fazenda Santa Clara. Cinco caminhões-pipa do Corpo de Bombeiros de MS apoiam a equipe.
A previsão é que a operação ganhe o reforço de mais sete caminhões-pipa do Exército e do Corpo de Bombeiros do Paraná.
A operação de combate às queimadas no Pantanal foi deflagrada pelo Ministério da Defesa em 25 de julho e suas ações obtiveram resultados significativos nos dois estados. O baixo nível dos rios, a ausência de cheias no bioma no último ano, o acúmulo de material combustível e a vegetação seca, no entanto, favorecem o surgimento novos focos de incêndios.
Em Mato Grosso, que concentra 1/3 do Pantanal, equipes de combate compostas por bombeiros militares do estado e fuzileiros navais do Com6ºDN permanecem atuando.
Fonte: Ministério da Defesa Marinha do Brasil