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NOTÍCIAS

Novas tecnologias e o futuro da engenharia serão temas de encontro no ITA

São José dos Campos, SP, será palco da segunda edição do Engineering Education for the Future (EEF-2024), que acontece nos próximos dias 16, 17 e 18 de maio, reunindo especialistas do Brasil e do exterior para falar sobre Inteligência Artificial, Internet das Coisas e...

ABIMDE prestigia cerimônia de passagem de chefia do CDS do Exército Brasileiro

Evento, realizado em Brasília, contou com a presença de militares e convidados Na manhã do dia 29 de abril, foi realizada a cerimônia de passagem de chefia do Centro de Desenvolvimento de Sistemas do Exército Brasileiro (CDS), marcando a transição de comando do...

Marinha do Brasil tem seu primeiro Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade

Almirante estará à frente da regulação e fiscalização do emprego de energia nuclear em atividades marítimas e navais Em uma cerimônia realizada nesta terça-feira (30), no Salão Nobre do edifício Almirante Tamandaré (EdAT), o Comandante da Marinha, Almirante de...

COTER participa de planejamento de exercício multinacional

No período de 22 a 26 de abril, o Comando de Operações Terrestres (COTER) participou da fase de planejamento do Comando Multinacional Sul, mais alto escalão em presença do Exercício Conjunto Combinado PANAMAX 2024. A PANAMAX é o maior exercício multinacional liderado...

Em Assunção, Ministro José Mucio discute parcerias com autoridades paraguaias

Em solo paraguaio, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, se reuniu, nesta quinta-feira (2), com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, e com o Ministro da Defesa do país vizinho, Óscar Luís González Cañete. Na ocasião, foram discutidos temas como cooperação...

#SomosABIMDE: Conheça a Planatel

A campanha tem o objetivo de impulsionar a Base Industrial de Defesa e Segurança e divulgar suas capacidades, áreas de atuação, produtos e serviços A Planatel é uma empresa brasileira, representante exclusiva da canadense Dejero, que fornece comunicação móvel em...

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Observatório Militar da Praia Vermelha lança área para discutir tecnologia e defesa

Uma nova área temática – Ciência, Tecnologia e Inovação para a Defesa, Desenvolvimento e Segurança Nacional – foi lançada no Portal do Observatório Militar da Praia Vermelha. A área se dedica a análises holísticas de questões científico-tecnológicas e de suas...

Finep aprova financiamento para a implantação de novo Hub de Inovação em Campinas

Fortalecer o potencial inovador de Campinas, por meio de iniciativas e atividades envolvendo diferentes atores do ecossistema regional de inovação - entre eles, startups, empresas, universidades e instituições de pesquisa, investidores, agentes de fomento, etc. Esse é...

Esquadrões treinam Ressuprimento Aéreo, Assalto Aeroterrestre e Infiltração Aérea

Com sede na Base Aérea de Florianópolis, Exercício visa treinamento das equipagens da Aviação de Transporte Entre os dias 21 de abril e 06 de maio, o 5º Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA), sediado na Base Aérea de Canoas (RS), e o 3º Esquadrão de Transporte Aéreo...

O Instituto de Estudos Avançados (IEAv), Unidade pertencente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), desenvolveu o primeiro protótipo de um sistema computacional capaz de simular diversos cenários operacionais de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB).

O protótipo do Ambiente de Simulação Aeroespacial (ASA) foi demonstrado ao Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) no mês de agosto. O projeto tem por objetivo criar um ambiente capaz de simular os mais diversos cenários operacionais, proporcionando informações suficientes que auxiliem na tomada de decisão. O ASA objetiva ser capaz de identificar, descrever, modelar e avaliar capacidades e missões operacionais da FAB, bem como de prever adversidades e antecipar decisões que podem afetar o cumprimento de uma missão.

Para o gerente do projeto, Major Aviador André Rossi Kuroswiski, o ASA é muito mais do que um programa de computador. “É um projeto que busca trazer uma nova visão sobre a simulação para a FAB, ampliando a compreensão sobre as potencialidades e limitações envolvidas no uso dessa ferramenta de apoio à decisão, do nível tático ao estratégico”, declara.

Além das vantagens citadas, o projeto possibilita o desenvolvimento de novas tecnologias a um custo menor quando comparado a outros sistemas comerciais semelhantes, pois o domínio da propriedade intelectual que culminou na obtenção da tecnologia traz flexibilidade para modificações no longo prazo. “A conclusão do protótipo encerrou o primeiro ciclo do projeto e agora dispomos de uma ferramenta adequada para aprofundar pesquisas e viabilizar análises, tudo em uma solução própria, que nos dá independência tecnológica para continuarmos evoluindo e nos adaptando conforme as necessidades da FAB”, ressalta um dos desenvolvedores do protótipo, Tenente Engenheiro João Paulo de Andrade Dantas.

O ASA nasceu do Planejador de Missões Aéreas (PMA), outro projeto do IEAv, criado para auxiliar o piloto no planejamento e debriefing de seus voos. O PMA é usado por diversas Unidades Aéreas e de Artilharia Antiaérea da FAB. Durante seu uso, os pesquisadores observaram que várias demandas apresentadas pelos usuários estavam, na verdade, ligadas à área da simulação. Frente a isso, e a identificação de outros aspectos que podiam ser melhorados no PMA, buscaram desenvolver uma solução que atendesse a todos os cenários, utilizando uma arquitetura modular na qual os componentes – ou agentes – da simulação poderiam ser utilizados como “peças” que, configuradas com diferentes parâmetros e combinadas de diferentes formas, viabilizariam a composição de diversos contextos operacionais.

Assim, o ASA realiza simulações construtivas, isto é, simulações que utilizam agentes computacionais capazes de tomar decisões próprias utilizando Inteligência Artificial (IA). Simulações dessa natureza, quando empregadas no processo decisório para prever possíveis resultados de combates, podem auxiliar não somente na definição estratégica dos cursos de ação, como também na reavaliação de táticas e técnicas empregadas.

O protótipo foi criado inicialmente para o combate aéreo Beyond Visual Range (além do alcance visual) entre duas duplas de aeronaves, a fim de evidenciar a interação entre agentes capazes de tomar decisões autônomas em um cenário dinâmico e de elevado nível de complexidade. Na próxima fase do projeto, está previsto o desenvolvimento de novos modelos tais como aeronaves de ataque, aeronaves de controle e alarme em voo, radares de solo e sistemas de bateria antiaérea, de modo a viabilizar a simulação de cenários mais complexos.

A ideia é que se analise a possibilidade de desenvolver diversas extensões do ASA, desde aplicações a jogos de guerra até o treinamento dos pilotos. A proposta mais promissora, segundo o que os pesquisadores têm observado como tendência em outros países, é a de aplicar a Inteligência Artificial (IA) desenvolvida no projeto ao treinamento dos pilotos de combate em um centro de simulação. “A IA, ao combater contra seres humanos reais, pode aprender como eles tomam suas decisões e aprimorar seu comportamento, por outro lado, os pilotos também podem identificar melhor as fragilidades de suas táticas, já que é possível compreender a lógica de funcionamento da IA. Este processo promove o amadurecimento da IA com o objetivo de ser embarcada em aeronaves reais no futuro e, ao mesmo tempo, uma melhoria na qualidade do treinamento dos pilotos”, aponta Major Aviador Diego Geraldo, desenvolvedor do ASA.

IEAv

O IEAv trabalha com diversas pesquisas avançadas que buscam ampliar o conhecimento científico e dominar tecnologias que fortaleçam o poder aeroespacial brasileiro. Para tanto, desenvolve competências em quatro grandes áreas: energia, apoio à decisão, radiação e sensores. O Instituto atua no campo das tecnologias que ainda não foram implementadas, como, por exemplo, a transição do voo subsônico e supersônico com o uso de hidrocarbonetos para o voo hipersônico com combustível limpo. “Estamos sempre observando os cenários, as tendências do setor aeroespacial e os avanços tecnológicos, ou seja, estamos analisando o que a FAB pode precisar a médio e longo prazo”, ressalta Diretor do IEAv, Coronel Engenheiro Fabio Andrade de Almeida.

As informações são da Força Aérea Brasileira

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