M
Logo Portal da BIDS

© 2025 CityPubli

Logo Portal da BIDS
Logo Portal da BIDS

NOTÍCIAS

AMAZUL expõe projetos de impacto social na NT2E

MAZUL participará da NT2E 2025, a maior feira de negócios nucleares da América Latina, que acontece de 20 a 22 de maio no ExpoMAG, no Rio de Janeiro. No evento, a empresa apresentará projetos de impacto social nas áreas de Saúde, Alimentos e Geração de Energia, além...

Atech reforçou liderança tecnológica em ATM na Airspace World 2025

Empresa apresentou o futuro do ATM com sistemas críticos e soluções AAM. Durante a Airspace 2025, a Atech, empresa do grupo Embraer, destacou seus produtos para ATM, um conjunto de soluções para gerenciamento e controle do espaço aéreo. Entre as novidades, a empresa...

Atech conecta pessoas e ideias em Fórum sobre o futuro da mobilidade, segurança e inteligência artificial

A Atech, empresa do Grupo Embraer, realizou na quinta-feira, 24 de abril, o Fórum Atech de Inovação 2025, em São Paulo. O evento se propôs a debater como a Atech vem trabalhando a inovação e a importância das parcerias para criar um ecossistema de negócios competitivo...

IACIT firma parceria com Meteomatcs e entra no mercado de Meteodrones

A IACIT, empresa líder em inovação, firmou uma parceria com a empresa Suíça Meteomatics, especializada em soluções meteorológicas avançadas. O acordo prevê a distribuição no Brasil do Meteodrone, um drone desenvolvido para medições atmosféricas em alta precisão,...

Atech apresenta tecnologia de ponta no Drone Policial

A Atech, empresa brasileira do Grupo Embraer, participa nos dias 18, 19 e 20 de março, do III Drone Policial - Seminário de Boas Práticas com Drones na Segurança Pública, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Durante o evento, que reúne agentes das Forças de Segurança Pública...

Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento Nacional é lançada na Alesp

Evento reforça a importância da Base Industrial de Defesa e Segurança e seu impacto na economia A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, na tarde de segunda-feira (10), o lançamento da Frente Parlamentar para a Colaboração em Segurança Pública, Defesa...

Kryptus amplia estrutura de SOC em Brasília para reforçar segurança cibernética dos setores público e privado

Identificar vulnerabilidades de rede e simular cenários de risco estão entre as principais competências do centro de operações A Kryptus, multinacional brasileira especializada em criptografia e segurança cibernética, concluiu a reestruturação do seu Centro de...

Marinha atua no combate a crimes transfronteiriços e ambientais no Acre

Navio-Patrulha Fluvial “Amapá” realizou operações interagências ao longo do Rio Juruá, na fronteira noroeste do País A Marinha do Brasil (MB) incrementou a presença do Poder Naval na fronteira noroeste do País, mais especificamente no Rio Juruá, no estado do Acre. Por...

Curso de Engenharia da AMAN capacita cadetes em atividades de mergulho

Os discípulos de Vilagran Cabrita cumprem uma carga horária de 50 horas de instruções teóricas e práticas, abordando o uso de equipamentos autônomos, física e fisiologia do mergulho, doenças hiperbáricas e procedimentos de busca e recuperação subaquática. A equipe da...

ABIMDE participa de reunião sobre o Termo de Licitação Especial

O encontro reuniu a ABIMDE, o DEPROD e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos A ABIMDE segue comprometida em fortalecer o diálogo entre indústria, governo, Forças Armadas e instituições de pesquisa, buscando soluções que impulsionem a inovação, o...

No dia 26 de fevereiro de 1991, uma patrulha de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) atacou um destacamento do 3° Pelotão Especial de Fronteira, na região da Serra do Traíra, fronteira do Brasil com a Colômbia, resultando em três soldados mortos, nove feridos, além do roubo de equipamentos e armamentos. Diante do contexto, no dia 08 de março de 1991, através da “Patrulha Cruzeiro”, iniciava-se a primeira missão real de combate da Aviação do Exército.

Deslocaram-se para a região da Serra do Traíra/AM 04 (quatro) helicópteros, sendo dois HA-1 Esquilo e dois HM-1 Pantera, além de 21 militares sob o comando do então Ten Cel Jeannot.

A Força Aérea Brasileira deslocou para a região 16 aeronaves e a Marinha uma aeronave, além de um navio patrulha fluvial.

Foram realizadas diversas operações de infiltração e exfiltração de tropas do 1° Batalhão Especial de Fronteira (BEF), transporte constante de vacinas antirrábicas para os militares do destacamento, vítimas dos morcegos hematófagos, e diversos suprimentos necessários à missão.

A Aviação do Exército mostrou a importância de seu emprego na região amazônica. Por meio fluvial, deslocamento disponível na região, a tropa normalmente levava de dois a três dias para percorrer o trajeto da Villa Bittencourt ao destacamento do Traíra, pois tinha que transpor duas pequenas cachoeiras, cuja ultrapassagem exigia que os barcos, com as respectivas cargas, fossem retirados da água e transportados a braço através da floresta. O helicóptero cumpria a mesma missão em menos de 30 minutos de voo.

Com a conquista dos objetivos da missão, a recuperação do armamento subtraído e, sobretudo, a pronta resposta a afronta guerrilheira, a Missão Traíra recebeu ordem de desmonte.

O destacamento da Aviação permaneceu na região até o início de 1992, quando foi transferido para Manaus, lá permanecendo com algumas aeronaves de manobra HM-1 Pantera, em sistema de rodízio mensal para as tripulações que vinham de Taubaté-SP. Este sistema de permanência da Aviação na região Norte foi chamado de “Destacamento Amazônia”, tendo sua base provisória no 1º Batalhão de Infantaria de Selva.

A aeromobilidade proporcionada pelas aeronaves de asas rotativas do Exército na operação Traíra, nas execuções de diversas missões e apoio logístico, permitiu elevado ganho operacional nesse teatro de operações (TO).

A partir disso, foi formalizada a criação, a contar de 01 Jan 1992, em Manaus-AM, do Destacamento do 1º Batalhão de Helicópteros (Dst 1º B Helcp), subordinado à Brigada da Aviação do Exército (Bda AvEx) e sob o controle operacional do Comando Militar da Amazônia (CMA). Este Destacamento seria o embrião do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAVEx).

A “Patrulha Cruzeiro”, designação da Bda AvEx ao deslocamento de pessoal e helicópteros para a região do conflito do Traíra, foi a primeira missão real de combate da Aviação do Exército.

Consubstanciando o ineditismo de sua operacionalidade e empregando originalidade ante ações conjuntas e combinadas, sobretudo em apoio às Forças Especiais e a Infantaria de Selva, as Asas da Força Terrestre mostraram seu importante papel como vetor de combate para o Exército Brasileiro.

Ao final da missão, houve inegável ganho de credibilidade junto a muitos pensadores militares que passaram a incluir o vetor aéreo na doutrina de combate da Força Terrestre.

FONTE e FOTOS: Espaço Cultural da Aviação do Exército

As informações são do site Defesa Aérea e Naval. 

 

Translate»