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NOTÍCIAS

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IDEX 2025: Presença brasileira no mercado global de Defesa

Ao longo da semana, o Espaço Brasil será palco de uma agenda intensa de encontros A International Defence Exhibition & Conference (IDEX) 2025 iniciou sua programação oficial na segunda-feira (17), em Abu Dhabi, centro estratégico do Oriente Médio, reunindo as...

EDGE revela sua linha mais avançada de soluções tecnológicas e de defesa em diferentes áreas na IDEX 2025

46 soluções avançadas em diferentes áreas, juntamente com tecnologias de radar e eletro-ópticas de última geração - demonstrando uma abordagem abrangente para a defesa e a segurança modernas A EDGE, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo,...

Marinha inspeciona cerca de 30 mil embarcações durante Operação “Navegue Seguro 2025”

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Projeto altera regra para apurar créditos tributários para micro e pequenas empresas exportadoras

Proposta faz parte do Programa Acredita Exportação; a Câmara dos Deputados analisa o texto do governo O Projeto de Lei Complementar (PLP) 167/24 permite a apuração de créditos tributários sobre receitas com exportação pelos optantes do Simples Nacional, um regime...

ABIMDE prestigia a posse do novo Diretor-Geral do DECEA

Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Medeiros assume o cargo em evento no Rio de Janeiro O DECEA desempenha um papel estratégico na gestão do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), garantindo a eficiência, a segurança e a modernização da infraestrutura...

ABIMDE fortalece cooperação internacional em visita à Junta Interamericana de Defesa

A visita reafirma a importância da articulação entre o setor produtivo e os organismos internacionais A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) esteve presente, no dia 13 de fevereiro, na Representação do Brasil na Junta...

Finep retoma atuação em FIPs e amplia investimentos em inovação no Brasil

A Finep, secretaria-executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), retomou sua atuação no mercado de Fundos de Investimento em Participações (FIPs) por meio de três novos fundos no final de 2024 e início de 2025. Os investimentos,...

Ministério da Defesa realiza seminário sobre Gestão de Ciclo de Vida de Sistemas de Defesa

O evento acontecerá na Escola Superior de Defesa, em Brasília (DF) O Ministério da Defesa realizará, nos dias 26 e 27 de fevereiro, na Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília (DF), a segunda edição do Seminário Gestão de Ciclo de Vida de Sistemas de Defesa, com o...

Fundo para projetos de desenvolvimento industrial já está em operação

A destinação dos recursos vai priorizar áreas de desenvolvimento científico e tecnológico em busca da transição verde para um padrão sustentável e cada vez menos poluente O Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) entra em operação nesta...

Avaliação é de especialistas entrevistados pela Agência Brasil

A taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio, prometida pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, impacta a produção desses setores no Brasil, avaliaram especialistas em comércio exterior consultados pela Agência Brasil.

O país da América do Norte é o maior comprador do aço brasileiro. Segundo dados do Instituto Aço Brasil, em 2022, os EUA compraram 49% do total do aço exportado pelo país. Em 2024, apenas o Canadá superou o Brasil na venda de aço aos Estados Unidos.

No caso do alumínio, a dependência dos EUA é menor. O país foi o destino de 15% das exportações de alumínio do Brasil em 2023. O principal comprador do alumínio brasileiro é o Canadá, que absorveu 28% das exportações desse produto naquele ano. Os dados são da Associação Brasileira do Alumínio (Abal).

O professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luiz Carlos Delorme Prado afirmou que a possível taxação deve ter impacto nos setores atingidos, mas não deve causar maiores problemas para o conjunto da economia.

“Embora a taxação seja muito importante para essas indústrias, para o conjunto da economia brasileira o impacto não é tão grande assim. O Brasil vai ter que redirecionar essas exportações, ou então, o que eu acho mais importante, tentar aumentar o consumo doméstico de aço. O Brasil tem alternativas. É diferente do México e do Canadá, que são muito mais dependentes do mercado americano”, explicou Prado.

O especialista acrescentou que o impacto será menor para o setor do alumínio. “O setor pode sofrer indiretamente porque as exportações de produtos de alumínio do Canadá para os Estados Unidos podem cair, isso pode afetar as exportações brasileiras para o Canadá. Mas, de qualquer maneira, o impacto é menor”, completou.

Caso a taxação resulte em queda na produção desses produtos no Brasil, haverá perda econômica, de produtividade e de empregos nesses setores e nas demais áreas interligadas ao aço e ao alumínio, avaliou o economista, doutor em relações internacionais e CEO da Amero Consulting, Igor Lucena.

“No Brasil, você vai ter uma diminuição da fornalha, diminuição da cadeia produtiva e essa diminuição termina gerando queda da produção, que significa dispensa dos funcionários, queda do faturamento e até mesmo impacto na nossa balança comercial, com reflexos sobre o PIB”, comentou em entrevista à Agência Brasil.

Reciprocidade

O governo brasileiro aguarda o governo dos Estados Unidos oficializar a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio para se manifestar sobre o tema, informou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil pode usar a lei da reciprocidade, aumentando as taxas de produtos estadunidenses consumidos pelo Brasil. “O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

Protecionismo

Os analistas avaliam que a medida pode ser uma tentativa do governo Trump de favorecer o mercado de aço dos Estados Unidos ao encarecer o produto comprado no exterior. Porém, o economista Igor Lucena ponderou que haverá efeitos negativos para os estadunidenses.

“Um aço mais caro para os Estados Unidos ou uma falta de aço vai impactar negativamente a economia americana. Não há dúvida em relação a isso”, afirmou, acrescentando que o anúncio desse tarifaço pode ser uma tática para conseguir arrancar concessões dos países em negociações em outros áreas.

O professor Luiz Carlos Prado destacou que essa tática de negociação é prejudicial ao funcionamento da economia internacional. “Isso leva a ondas de choques, leva à redução de investimentos, leva a retaliações, porque, óbvio, o Brasil deve retaliar. Se o Brasil não reage, ele fica muito mais vulnerável a esse tipo de pressão”, comentou.

Durante o seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas concedeu depois cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos.

Crédito da foto: © Vale/Arquivo/Divulgação

As informações são da Agência Brasil. 

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