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Entrevista com o Comandante do Exército Brasileiro

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Entrevista com o comandante da Marinha do Brasil

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Atech e AMAZUL assinam MoU durante Mostra BID Brasil 2024

A Atech, empresa do grupo Embraer, e AMAZUL (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para celebrarem acordos de cooperação científica e técnica, além de troca de informações nas áreas de atuação de interesse comum das...

SAFRAN E HBR COMEMORAM PARCERIA ESTRATÉGICA NA 8ª MOSTRA BID BRASIL

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 SAFRAN NA MOSTRA BID BRASIL COM PRODUTOS DE PONTA

Até amanhã (5 de dezembro), a Safran participa da 8ª Mostra BID Brasil, considerada uma das mais importantes feiras nacionais do setor de defesa e segurança. O evento acontece em Brasília (DF). Em sua última edição, reuniu mais de 80 expositores e 38 apoiadores...

8ª Mostra BID Brasil: painel Diplomacia e Defesa projeta a indústria de defesa na esfera mundial

Especialistas debatem estratégias para fortalecer a presença da BIDS em mercados internacionais A 8ª Mostra BID Brasil, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), promoverá amanhã (4) o painel 'Diplomacia e Defesa: Projeção da BIDS no...

Mostra BID Brasil 2024: Um Retrato da Excelência da Indústria Nacional

O evento, que segue até quinta-feira (05), será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília A 8ª edição da Mostra BID Brasil, o mais importante evento da Base Industrial de Defesa e Segurança do país teve início nesta terça feira (03), e se...

Programação da 8ª Mostra BID Brasil traz discussões indispensáveis para o setor de Defesa e Segurança

Evento traz para Brasília grandes nomes da indústria e temas estratégicos do setor O presente e o futuro da indústria nacional de defesa e segurança será debatido durante os três dias da 8ª edição da Mostra BID Brasil, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em...

ATECH: SOLUÇÕES CRÍTICAS PARA DEFESA E SEGURANÇA NA MOSTRA BID BRASIL 2024

A Atech, empresa do grupo Embraer, apresentará seu portfólio de soluções para atender às necessidades das Forças Armadas e de segurança pública, na Mostra BID Brasil 2024. A Atech, estará junto com a Embraer e demais empresas do grupo nos estandes S49 e S52. A Mostra...

Com mais de 600 inscritos, evento contou com a participação da UFRJ e de outras instituições

A Marinha do Brasil (MB) promoveu, nesta sexta-feira (1°), o II Simpósio de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (DefNBQR), no auditório do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), no Rio de Janeiro (RJ). Organizado pelo Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o tema desta edição foi “Gerenciamento de Emergências e Desastres no Âmbito Nacional”.

A finalidade do Simpósio é fomentar a mentalidade de resposta a emergências e calamidades naturais e humanas, que podem acontecer nos mais diversos locais e ocasiões, como em eventos de grande porte. Para isso, contou com palestras de militares de diferentes organizações da MB, bem como de representantes de outras instituições, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o Ministério da Saúde, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e a Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Entre os mais de 600 inscritos, participaram militares das três Forças Armadas, profissionais da área da saúde, da segurança pública e da iniciativa privada, membros da Defesa Civil, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Eletronuclear, além de estudantes de graduação e pós-graduação.

O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (Fuzileiro Naval) Carlos Chagas Vianna Braga, apontou a relevância de o evento reunir um público amplo e multidisciplinar. “Isso demonstra o grande interesse e importância desse tema para a sociedade. O objetivo desse seminário é exatamente unir os esforços de diversos setores, para aprimorar a capacidade de prevenção, resposta e mitigação de emergências e desastres, por meio desse intercâmbio”, afirmou.

Durante a abertura do evento, o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais ressaltou a importância de reunir profissionais de diversas áreas para discutir o tema – Imagens: SG Caldeiro e SG Nascimento
Durante a manhã e a tarde de sexta-feira (1°), os participantes do evento assistiram a apresentações e fizeram perguntas aos palestrantes – Imagens: SG Caldeiro e SG Nascimento

O Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, abordou o domínio do ciclo do combustível e o desenvolvimento da propulsão nuclear no contexto do Programa Nuclear da Marinha (PNM), bem como o papel da Força Naval em relação ao gerenciamento de emergências e desastres. “A missão da Marinha é preparar e empregar o Poder Naval para a defesa da Pátria e o cumprimento das atribuições subsidiárias – e a atribuição subsidiária geral é cooperar com a defesa civil. A necessidade de avanço e aprimoramento é uma visão da Força”, explicou.

O Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha abordou aspectos da missão da Força, relacionando-a com a importância da Defesa NBQR no contexto brasileiro e do Programa Nuclear da Marinha – Imagens: SG Caldeiro e SG Nascimento

Na parte da manhã, houve, ainda, apresentações que contemplaram a estrutura de resposta a emergências nucleares e radiológicas navais, gestão de emergências e desastres, além da atuação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, responsável pelo Sistema de Proteção do Programa Nuclear Brasileiro.

O Secretário Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, e o Contra-Almirante Paulo Cesar Demby Corrêa apresentaram as atividades e propósitos da organização. Criada em abril deste ano, a Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ) tem como principais tarefas regular, licenciar, fiscalizar e controlar submarinos, navios de superfície, plataformas ou embarcações que empreguem reatores nucleares como fontes de energia próprias ou para terceiros, nas águas jurisdicionais brasileiras.

À tarde, estiveram em evidência tópicos como a proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio, em situações que envolvem substâncias químicas, e o papel do Departamento de Emergências em Saúde Pública na resposta a emergências biológicas, como pandemias.

Sistema de Defesa NBQR-MB

A atuação no âmbito da Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica é em prol não apenas do setor militar, mas de toda a sociedade. Exemplo disso é o desenvolvimento no setor nuclear, que gera benefícios sociais e econômicos, e, em contrapartida, exige uma capacidade robusta de resposta a possíveis eventos adversos.

Segundo o Coordenador-Geral do Sistema de Defesa NBQR-MB do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Contra-Almirante (Fuzileiro Naval) Roberto Lemos, projetar, construir e operar submarino de propulsão nuclear convencionalmente armado coloca o Brasil em um seleto grupo de potências mundiais. A Marinha é responsável por conduzir esse processo, estabelecido na Estratégia Nacional de Defesa, e desenvolveu um Sistema de Defesa NBQR, atribuindo ao Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais a coordenação das atividades.

“O Sistema possui um conjunto de estruturas organizacionais, exercendo atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação, capacitação de pessoal, inteligência, atividades operacionais e logísticas, que consideram a pronta resposta da Marinha às emergências contra as ameaças de natureza nuclear, biológica, química ou radiológica”, detalhou o Contra-Almirante Roberto Lemos.

O Contra-Almirante (Fuzileiro Naval) Roberto Lemos discorreu sobre o Sistema de Defesa NBQR da Marinha – Imagens: SG Caldeiro e SG Nascimento

Colaborou 1T (RM2-T) Jéferson Cristiano


As informações são da Agência Marinha de Notícias.

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