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NOTÍCIAS

MBDA BRASIL: O PRIMEIRO ESCRITÓRIO REGIONAL DO LÍDER EUROPEU EM SISTEMAS DE ARMAS COMPLEXOS

A escolha do Brasil reforça a presença do grupo na sétima potência econômica mundial 28 de novembro é um dia para ser lembrado com muito orgulho pela MBDA. O grupo inaugurou oficialmente sua subsidiária no Brasil: a MBDA Brasil. A MBDA, líder europeia em sistemas de...

Lançamento de livros marca o primeiro dia da 8ª Mostra BID Brasil 2024

Apresentação de dois títulos destaca a evolução da indústria e o protagonismo feminino O primeiro dia da 8ª edição da Mostra BID Brasil, 3 de dezembro de 2024, será marcado por um evento literário: o lançamento de dois livros. A cerimônia, que terá início às 16h, no...

Evento internacional: Seprod estreita cooperação estratégica com o Paquistão

A convite do Governo do Paquistão, a Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou, de 19 a 22 deste mês, da 12ª Exposição e Seminário Internacional de Defesa (IDEAS - 2024). O evento internacional ocorreu nas cidades de Karachi e Islamabad e reuniu...

DCTA promove segunda fase da Avaliação Operacional contratual do F-39E

Essa fase tem o objetivo de coletar informações sobre as atividades logísticas do F-39E O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) realizou na Base Aérea de Natal (BANT), em novembro, a segunda fase da Avaliação Operacional (AVOP) contratual do F-39E...

Ocellott, startup brasileira e residente no PIT, desenvolve bateria para “carros voadores”

As aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOLs) têm sido desenvolvidas para atender a demandas de mobilidade urbana. Semelhantes a helicópteros, elas usam motor elétrico e fazem pousos e decolagens de modo vertical — o que economiza bastante...

Marinha reúne comunidade marítima em simpósio sobre navegação e desenvolvimento da Região Norte

Evento foi realizado pelo Comando do 9º Distrito Naval em Manaus (AM) A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 9º Distrito Naval, realizou o Simpósio “Segurança da Navegação e Desenvolvimento Regional do Norte”, em Manaus (AM). Promovido na última sexta-feira...

8ª Mostra BID Brasil recebe o 15º Fórum Nacional de Inovação em Segurança Pública

Programação dos dois eventos reúne os principais especialistas do setor Em um contexto em que a tecnologia tem se tornado uma aliada no fortalecimento das instituições de segurança pública, a 15ª Edição do Fórum Nacional de Tecnologia e Inovação na Segurança Pública...

COMAE sedia conferência de planejamento do maior exercício espacial global

Pela primeira vez o Brasil recebe uma etapa do Exercício Global Sentinel, consolidando seu papel estratégico no setor espacial O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) sediou, entre os dias 20 e 22/11, a Mid-Planning Conference (MPC), reunião destinada ao...

Operação “Catrimani II” desarticula garimpo ilegal às margens do Rio Uraricoera, em Roraima

Marinha do Brasil mobilizou aeronave em operação na Terra Indígena Yanomami O Comando Conjunto Catrimani II desencadeou, em 20 de novembro, a Operação “Majestade-Cachoeira”, em duas áreas de garimpo ilegal, às margens do Rio Uraricoera, na Terra Indígena Yanomami...

Comando Militar da Amazônia recebe lancha para Operações Ribeirinhas

No dia 21 de novembro, foi realizada a entrega da lancha de Operações Ribeirinhas "São Félix do Araguaia" (LOpRib - SFA) ao Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA), marcando a primeira de quatro unidades que compõem o Termo de Execução...

Agência Marinha de Notícias entrevistou o Chefe do Centro de Coordenação de Operações Cibernéticas, Contra-Almirante Marcelo do Nascimento Marcelino

Boa parte do mundo já sabe que, hoje, os conflitos entre nações são marcados não somente por batalhas em campo, mas também por ataques no espaço virtual. Por isso, o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), um Comando Operacional Conjunto permanentemente ativado e com capacidade interagências na estrutura do Exército Brasileiro, e composto por militares da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, realiza de 14 a 18 de outubro a 6ª versão da maior simulação de defesa cibernética do Hemisfério Sul: o “Guardião Cibernético 6.0”.

O exercício acontece, ao mesmo tempo, na Escola Superior de Defesa, em Brasília (DF), e no Comando da 2ª Divisão de Exército, em São Paulo (SP), onde ocorrem atividades que simulam um ambiente realista de ataque, defesa e proteção virtual a estruturas críticas de energia, águas, finanças, nuclear e de telecomunicações.

São simulados gabinetes de crise com participação de profissionais da área jurídica, de comunicação social e tecnologia da informação, além de outros setores-chave para a economia e soberania dos países. Uma atividade interessante é: participantes são colocados em uma situação em que têm que defender infraestruturas críticas de ataques lançados por um red team (time vermelho) da organização do evento, contra um blue team (time azul), que precisa se defender.

A maior simulação de defesa cibernética do Hemisfério Sul congrega mais de 140 organizações e 600 participantes de instituições públicas e privadas – Imagem: Divulgação/Exército Brasileiro

Nesta segunda-feira, 14, durante a abertura do evento, a Agência Marinha de Notícias (AgMN) conversou com o Chefe do Centro de Coordenação de Operações Cibernéticas, Contra-Almirante Marcelo do Nascimento Marcelino, que falou sobre o evento, o que se espera dos participantes e como serão as simulações. Confira!

AgMN – Qual a expectativa do ComDCiber para este ano, em termos de participação de número de militares, governo, setor privado e meio acadêmico, além de membros de outros países?

Contra-Almirante Marcelino – Receberemos agências reguladoras e autarquias governamentais, organizações militares, empresas públicas e privadas, além de órgãos parceiros e instituições acadêmicas. Há 45 estrangeiros, entre participantes das seguintes nações amigas: Alemanha, Bolívia, Espanha, EUA, Paraguai, Portugal e Reino Unido, mais o Centro de Excelência de Defesa Cibernética Cooperativa da OTAN, além dos Adidos de Defesa acreditados no Brasil, que prestigiam o exercício com suas visitas.

AgMN – O exercício será semelhante ao que foi executado no ano passado? Haverá algo diferente ou peculiar nesse ano?

Contra-Almirante Marcelino – O EGC 6.0 traz novidades em relação às edições anteriores, como:

a) dispor de representantes de todos os setores de infraestruturas críticas: Águas, Energia (incluindo o Setor Nuclear), Transporte, Comunicações, Finanças, Biossegurança e Bioproteção, Defesa e Governo Digital;
b) executar uma simulação virtual, especialmente elaborada no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética, com a participação das três Forças Singulares;
c) contar com uma comunidade de cibersegurança, atuando em parceria com o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber);
d) ter um gabinete de crise, coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; e
e) ativar a Rede Federal de Gestão de Incidentes Cibernéticos.

AgMN – O exercício seguirá simulando um ambiente de ataque, defesa e proteção às nossas estruturas críticas?

Contra-Almirante Marcelino – O EGC consiste de um treinamento de ações de proteção cibernética, por meio da cooperação entre as Forças Armadas, órgãos parceiros e representantes das Infraestruturas Críticas, ao adotar técnicas virtuais de simulação e práticas de gestão de incidentes.

AgMN – Como esse exercício prepara o País para uma possível crise energética, hídrica, financeira, nuclear e/ou de telecomunicações?

Contra-Almirante Marcelino – O EGC se encontra previsto no Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas, aprovado pelo Decreto no. 11.200, de 15 de setembro de 2022, que atribuiu ao Ministério da Defesa, por meio do Comando de Defesa Cibernética, fomentar a capacitação e a educação em Segurança de Infraestruturas Críticas, envolvendo os diversos setores na realização da atividade.

AgMN – Qual a importância do preparo da Marinha do Brasil em um caso de crises como o citado acima? Há estruturas críticas exclusivamente gerenciadas pela MB? 

Contra-Almirante Marcelino – A Marinha do Brasil (MB) está envolvida diretamente no EGC, ao dispor de uma Equipe de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos própria, colaborando com a atuação do Sistema Militar de Defesa Cibernética. A MB possui infraestruturas críticas específicas no Setor Nuclear. A Força Naval tem interesse também nos demais setores, em razão de suas atribuições subsidiárias, previstas no ordenamento jurídico, como, por exemplo, o Transporte Aquaviário.

AgMN – Qual o papel da Marinha do Brasil no ComDCiber?

Contra-Almirante Marcelino – O papel da MB no Comando de Defesa Cibernética, órgão central do Sistema Militar de Defesa Cibernética, é contribuir com uma força de trabalho militar em um Comando Operacional Conjunto, permanentemente ativado e com capacidade interagências, na estrutura do Exército Brasileiro.

Integrantes da Marinha durante a realização do Exercício Guardião Cibernético 6.0 – Imagem: Marinha do Brasil
Integrantes da Marinha durante a realização do Exercício Guardião Cibernético 6.0 – Imagem: Marinha do Brasil

As informações são da Agência Marinha de Notícias

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