As Forças Armadas, sob coordenação do Ministério da Defesa, mobilizaram cerca de 1.500 militares para intensificar as ações de combate aos crimes transfronteiriços e ambientais na região amazônica. A atuação dos militares na Operação Ágata Amazônia 2024 também envolve ações de assistência em saúde para comunidades indígenas e ribeirinhas. As ações contam como o apoio de meios navais, aéreos e terrestres. .
O Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar da Amazônia, General de Brigada Carlos Alberto Rodrigues Pimentel, ressalta os desafios da operação, que abrange cerca de 15 municípios. “A área de atuação corresponde a 600 mil quilômetros quadrados, isso representa um grande desafio logístico. Enfrentamos algumas distâncias por meio dos rios e estamos no período de estiagem, o que dificulta o deslocamento”, disse.
As ações na região ocorrem em conjunto com 56 agentes de 14 órgãos de segurança e agências civis, como Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão do MD, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Funai, Receita Federal, ICMBio, Distrito Sanitário Especial Indígena, Ministério da Agricultura e Pecuária, Polícias Civil e Militar.
.Ágata – A atuação das Forças Armadas em ações preventivas e repressivas, no combate a delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira, incluindo as águas interiores e a costa marítima, está amparada pela Lei Complementar nº 97, de 9 junho de 1999, e pelo Decreto nº 8.903, de 16 de novembro de 2016. A Operação Ágata Amazônia 2024 foi autorizada por meio da portaria GM-MD nº 3.628, de 30 de julho de 2024.
As informações são do Ministério da Defesa.