Grupo de Segurança e Defesa atuou em salvamentos, escoltas, inspeções de carga e na organização necessária para recebimento de aeronaves civis na Base Aérea de Canoas
Acionado desde o dia 03/05, o Grupo de Segurança e Defesa de Canoas (GSD-CO) vem atuando em diferentes frentes para garantir o apoio necessário ao Rio de Grande do Sul (RS), que ainda enfrenta os desafios apresentados pelas enchentes que afetaram o Estado. Com uma atuação diversificada, os militares estão envolvidos, atualmente, na fase de engenharia e logística, porém, já participaram ativamente de missões de salvamento, escolta e transporte de donativos.
Ao longo do primeiro mês, foram executadas 573 missões, que, agora, mais de 45 dias depois do início da Operação Taquari 2, já somam um total de 809. Para colocá-las em prática, são necessários cerca de 350 militares de Infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo o Comandante do GSD-CO, Tenente-Coronel de Infantaria Muriel Rodrigo Martelo, na primeira fase do acionamento, o foco estava na retirada de moradores em áreas alagadas, bem como no policiamento desses locais. Na sequência, houve necessidade de atuar em escoltas, incluindo ambulâncias com pacientes que exigiram deslocamento para garantia da saúde. “Em alguns dias, foram rodados mais de 1,5 mil quilômetros”, ressaltou.
Outra ação destacada pelo Comandante do GSD-CO envolve o uso de câmeras de segurança de circuito de TV. “Diariamente, temos mais de quatro mil horas de imagens geradas”, contabiliza. Além disso, há patrulhas com drones, além de motorizadas e a cavalo. Estas, respectivamente, ultrapassaram a marca de 22 mil quilômetros e 442 quilômetros de distância percorrida.
Durante toda a atuação em prol do povo gaúcho, o Grupo de Segurança e Defesa de Canoas ainda se dedicou ao transporte de 208 toneladas de donativos. As doações foram levadas a locais como hospitais e abrigos da região, envolvendo cargas que continham desde água até medicamentos.
Com a Base Aérea de Canoas (BACO) se tornando hub aeroportuário, há cerca de um mês, o GSD-CO estruturou um plano específico de segurança, possibilitando, dessa forma, o acesso rotineiro de ônibus que transportam passageiros às aeronaves civis. Outra missão relacionada é a segurança diária do Aeroporto Internacional Salgado Filho, fechado desde o início da emergência climática em Porto Alegre (RS).
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Fotos: Sargento P. Silva / CECOMSAER
As informações são da Força Aérea Brasileira.