Esquadrões Orungan (1°/7° GAV), Phoenix (2°/7° GAV) e Netuno (3°/7° GAV) compõem a Aviação de Patrulha da FAB
A missão das tripulações que integram a Aviação de Patrulha, que em 22 de maio comemora sua data, é vigiar, 24 horas por dia, uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados. Hoje, os Esquadrões Orungan (1°/7° GAV), sediado na Base Aérea de Santa Cruz (RJ); Phoenix (2°/7° GAV), sediado na Base Aérea de Canoas (RS); e Netuno (3°/7° GAV), sediado na Base Aérea de Belém (PA), compõem a Aviação de Patrulha da FAB.
Dois tipos de aeronaves são operadas: P-95 Bandeirulha e P-3AM Orion. Esses aviões destacam-se por possuir características específicas, tais como longo alcance e grande autonomia. Além disso, empregam modernos sensores capazes de ampliar as capacidades de seus tripulantes na proteção de nossas riquezas. Rotineiramente, os Esquadrões de Patrulha são engajados, entre outras ações, em missões de acompanhamento do tráfego marítimo no litoral brasileiro, fiscalização contra a pesca ilegal e contra a exploração da biodiversidade, além de coibir a poluição das águas jurisdicionais brasileiras e realizar a vigilância para inibir o contrabando e demais crimes transfronteiriços realizados no meio marítimo.
Todos os Esquadrões de Patrulha são capazes de realizar as Ações de Patrulha Marítima (PATMAR), Busca e Salvamento (SAR), Controle Aéreo Avançado (CAA), Posto de Comunicação Aeroespacial (P Com-Aepc) e Reconhecimento Aeroespacial (Rec Aepc). Contudo, somente o mais antigo deles, o Esquadrão Orungan, possui os meios necessários para realizar a Ação de Antissubmarino (AS), a qual se destina a buscar, detectar, identificar, acompanhar e neutralizar ou destruir submarinos inimigos.
O Esquadrão Phoenix, devido à sua localização, especializou-se em realizar missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), não somente nas fronteiras marítimas no sul do país, como também na parte terrestre, garantindo a proteção e a integridade territorial do país.
Já o Esquadrão Netuno tem como objetivo principal o patrulhamento do litoral norte do Brasil, protegendo e vigiando as áreas marítimas dentro do território nacional. Também é responsável por liberar as áreas marítimas para a descida dos foguetes lançados pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) ou pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), alertando as embarcações próximas sobre o procedimento a ser realizado.
História
O nascimento da Aviação de Patrulha ocorreu em 1942, quando o país se tornou alvo de sucessivos afundamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães e italianos. O Dia da Aviação de Patrulha é então celebrado em 22 de maio por um fato marcante ocorrido naquele ano. A data lembra a ação de pilotos brasileiros em meio à Segunda Guerra Mundial, quando atacaram, a bordo de uma aeronave B-25 Mitchell, o submarino italiano Barbarigo, que, quatro dias antes, havia lançado torpedos contra o navio mercante brasileiro Comandante Lyra.
Assista ao vídeo em homenagem à Aviação de Patrulha.
Imagens: FAB
As informações são da Força Aérea Brasileira.