A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) reconhece o empenho do Governo Federal em lançar a Nova Indústria Brasil (NIB). A iniciativa, coerente com a realidade das economias desenvolvidas, visa interromper a desindustrialização sofrida ao longo das últimas quatro décadas e poderá proporcionar protagonismo ao parque fabril nos rumos econômicos do País.
Estão previstos investimentos de R$ 300 bilhões no período de 2024 a 2026, no âmbito do Plano Mais Produção, integrante da NIB e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que mobilizará a maior parte dos recursos (R$ 250 bilhões), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Para a Abit, esse aporte será fundamental para a viabilização dos necessários investimentos previstos no novo programa. A entidade entende que as diretrizes apresentadas contribuirão para o necessário movimento de retomada industrial em bases sustentáveis, com inovação e capacidade para conquistar os mercados mundiais, com vistas ao maior crescimento da economia e geração de empregos de qualidade.
Para alcançarmos novos patamares de sucesso, o governo deverá desenvolver um acurado sistema de controle dos vários programas que foram lançados. Também é importante direcionar atenção às missões apontadas como prioritárias na execução da política industrial, que acompanham de perto ações em vigor no mundo todo.
Poderemos caminhar para um êxito maior se também trabalharmos para reduzir o gargalo do “Custo Brasil”, composto, dentre outros itens, pelos ônus do capital para investimento e custeio, insegurança jurídica e carência de infraestrutura adequada, e se estabelecermos isonomia tributária na concorrência das indústrias brasileiras com as internacionais. Precisamos equacionar essas questões juntamente com a condução adequada da nova política industrial.
Apesar dos desafios, existe uma grande oportunidade para a indústria reconquistar uma posição de protagonismo. Para isso, governo e sociedade terão de trabalhar em estreita cooperação. A Abit estará sempre pronta a participar e cooperar nessa agenda.
Nota da ABIT via Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.