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NOTÍCIAS

Entrevista – Mostra BID e SEPROD: sinergia em prol da Defesa

Nesta entrevista, o Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, fala sobre o papel estratégico da instituição no fortalecimento da Base Industrial de Defesa. Ele aborda os desafios enfrentados pela indústria, como a...

Assinatura de ordem de serviço dá início à implantação do campus do ITA no Ceará

Nesta quinta-feira (19), o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, assinou a ordem de serviço para a primeira etapa da implantação do campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no Ceará. A solenidade, realizada no Palácio da Abolição, em Fortaleza, marca o...

Brasil e EUA debatem melhoria regulatória, facilitação do comércio e parcerias em alta tecnologia

Missão aos Estados Unidos reúne autoridades, área técnica e setor empresarial para avançar nas relações comerciais entre os dois países Ampliação do comércio bilateral, redução de barreiras, melhoria regulatória e fortalecimento de parcerias industriais em alta...

Acordo incentiva micro e pequenas empresas do Norte e Nordeste a ampliar exportações

Convênios entre ApexBrasil, Sebrae e entidades setoriais chegam a R$ 537 milhões para 19 mil empresas; Alckmin destaca as demais iniciativas para incentivar exportações no Brasil Acordo entre ApexBrasil, Sebrae e entidades setoriais, assinado nesta terça-feira (17),...

FAB participa do XLVIII Comitê do SICOFAA

Evento foi realizado no Panamá entre os dias 10 e 12/09 A Força Aérea Brasileira participou do XLVIII Comitê do Sistema de Cooperação entre as Forças Aéreas Americanas (SICOFAA) e da Inicial Planning Conference (IPC) do Exercício COOPERATION X, realizada na Cidade do...

Operação Vulcão realiza destruição de armas e munições em todo o Brasil

Fiscalização de Produtos Controlados A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados realizou a Operação Vulcão, destinada a destruir armas e munições apreendias em processos judiciais e que não interessam mais à persecução penal. Entre os meses de junho e agosto...

COMAE, um precursor da Inteligência Artificial (IA) na FAB

A aplicação dessa tecnologia permite análises preditivas e simulações que tornam as operações mais ágeis e eficientes A Força Aérea Brasileira (FAB) sempre esteve na vanguarda da inovação tecnológica, e o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é um exemplo dessa...

Brigada de Infantaria Blindada adestra sua Força de Prontidão

No período de 26 de agosto a 6 de setembro de 2024, a Força de Prontidão (FORPRON) da 6ª Brigada de Infantaria Blindada realizou a Operação Minuano, como parte da preparação para a certificação de suas tropas, a ser realizada no final do mês de outubro, no Campo de...

Marinha recebe novos certificados da ONU por excelência em treinamento para missões de paz

Reconhecimento internacional destaca o trabalho do Centro de Operações de Paz e Humanitárias de Caráter Naval no treinamento de militares e civis O Centro de Operações de Paz e Humanitárias de Caráter Naval (COpPazNav), uma referência internacional no preparo de...

Arsenal de Guerra conclui Estágio de Manutenção de Morteiros

No dia 6 de setembro, ocorreu no Arsenal de Guerra do Rio o encerramento do Estágio de Manutenção de Morteiros para militares de diversas regiões do Brasil. Com a duração de três semanas, o Estágio capacita especialistas em material bélico quanto aos procedimentos...

Entidades empresariais da agropecuária, do comércio, da indústria, dos serviços e dos transportes avaliam que MP 1202 aumentará custos das contratações e riscos para a competividade do país

A medida provisória 1202/2023 aumenta os custos de empregar no Brasil e prejudica a competitividade do produto e do serviço brasileiros tanto no comércio internacional quanto no mercado interno. Essa é avaliação das entidades empresariais da agropecuária, do comércio, da indústria, dos serviços e dos transportes. Juntas, elas representam praticamente todo o emprego formal e privado do país.

Em nota, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação Nacional do Transporte (CNT) expressam a insatisfação com a MP 1202. A medida reonera a folha de pagamentos de 17 setores da economia, limita o uso de créditos tributários decorrentes de decisões judiciais definitivas para pagamento de tributos federais e revisa o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O presidente da CNI, Ricardo Alban, lembra que, no passado, sempre se pregou a preservação do emprego. “É óbvio que a reoneração da folha de pagamento terá como resultado o aumento da prudência de quem contrata. Na hora que qualquer setor da economia passar a ter 20% a mais em seus encargos, o que ele vai fazer? O primeiro passo é parar de investir e, depois, enxugar até entender o impacto que esse novo e inesperado custo terá no seu desempenho, porque o setor vai perder competitividade”, afirma o empresário.

De acordo com as Confederações, a MP 1202 prejudica ainda mais a competitividade da indústria e do comércio, que enfrentam concorrência desigual com as importações, em especial com o comércio eletrônico internacional, que não paga os mesmos tributos pagos pelo setor produtivo nacional. A MP é considerada equivocada ao aumentar o ônus tributário do setor produtivo, principal gerador de riquezas e empregos que levam ao desenvolvimento econômico e social sustentável.

MP 1202 AUMENTA O CUSTO DE EMPREGAR NO BRASIL E PREJUDICA AINDA MAIS A COMPETITIVIDADE DO SETOR PRODUTIVO

O setor produtivo, representado pelas entidades empresariais da agropecuária, do comércio, da indústria, dos serviços e dos transportes, recebeu com surpresa e inconformismo as medidas de aumento de tributação anunciadas no final de 2023 e a forma como foram efetivadas, por meio da MP 1202, sem diálogo prévio com as entidades e em oposição a posições recentemente tomadas pelo Congresso Nacional.

A MP 1202 reonera a folha de pagamentos de 17 setores da economia, limita o uso de créditos tributários decorrentes de decisões judiciais definitivas para pagamento de tributos federais e revisa o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Todas essas medidas aumentam o ônus tributário que recai sobre o setor produtivo, principal e fundamental gerador de riquezas e empregos que levam ao desenvolvimento econômico e social sustentável.

Além de equivocada do ponto de vista econômico, a MP 1202 anula decisões recentes do Congresso Nacional, que por duas vezes em 2023 decidiu pela manutenção da desoneração da folha de pagamento, tendo sido derrubado o veto da Presidência da República, numa demonstração inequívoca da vontade política.

A reoneração da folha de pagamentos aumenta o custo de empregar no Brasil e prejudica ainda mais a competitividade da indústria e do comércio, que já enfrentam concorrência desigual com as importações, em especial com o comércio eletrônico internacional, que não paga os mesmos tributos pagos pelo setor produtivo nacional. Uma situação que já nos impõe a necessidade de questionarmos judicialmente tal equívoco. E que, se revertida, se converterá em uma grande oportunidade para, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação federal e garantir a justiça tributária entre a produção nacional e as importações.

O setor produtivo entende a importância de se buscar o ajuste das contas públicas para que a economia possa crescer de forma sustentada. No entanto, o que temos observado é o aumento das despesas do setor público e a busca do equilíbrio fiscal com o aumento contínuo da receita. O ônus do ajuste não pode cair apenas sobre o setor produtivo. O setor público precisa dar sua contribuição, reduzindo e tornando mais eficientes os seus gastos. Esperamos que o próprio governo reconsidere o envio da MP 1202. E, caso não seja esse o entendimento, que o presidente do Congresso Nacional possa devolver a MP.

As entidades que representam o setor produtivo consideram que o diálogo é o único caminho para que as políticas públicas cumpram seus objetivos. O crescimento econômico e o equilíbrio fiscal são objetivos de toda a nação. Para alcançá-los, é preciso a participação de todos na busca das convergências e dos entendimentos. O setor produtivo está comprometido com o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

As informações são da Agência de Notícias da Indústria.

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