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Entre os assuntos debatidos estiveram as capacidades e o funcionamento do Centro, assim como a criação e o investimento na empresa pública ALADA

Fomentar a economia nacional, principalmente por meio das atividades de lançamento de satélites, e estimular a economia local, por meio da geração de empregos e elevação da receita bruta da região. Esses são alguns dos impactos do trabalho realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a presença do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA). A Organização Militar recebeu nessa terça-feira (12/12) a visita de autoridades do Governo Federal, que conheceram as instalações e a importância da estrutura no que diz respeito ao posicionamento do Brasil frente ao mercado da indústria aeroespacial.

O objetivo foi promover o diálogo com entidades e órgãos do Governo Federal visando maiores investimento no CLA, que já ocupa cerca de 60% do território de Alcântara, e na ALADA, empresa pública em processo de criação e considerada a solução líder para a inserção do Brasil no mercado global no segmento aeroespacial.

A comitiva contou com representantes do Ministério da Fazenda; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República; da Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil; Secretaria Especial de Análise Governamental da Casa Civil; do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; do Ministério do Planejamento e Orçamento; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); da Consultoria Jurídica Ajunta do Comando da Aeronáutica e do Comando da Aeronáutica (COMAER).

As autoridades foram recepcionadas, na Base Aérea de Brasília (BABR), pelo Chefe da Assessoria Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando da Aeronáutica (ASPAER), Brigadeiro do Ar Reginaldo Pontirolli, que destacou a importância de serem realizadas visitas como esta.

“A ASPAER, com a missão de tocar à frente o relacionamento institucional da Força Aérea, tem buscado se empenhar para mapear os principais processos que temos dentro da Força Aérea, que dependem de órgãos externos. E um exemplo disso é a própria ALADA, pela qual precisamos interagir com diversos órgãos para fomentar mais investimento na sua criação. Nessa missão de Alcântara, cujo objetivo é conhecer parte do nosso programa espacial, nós procuramos mapear com a indicação, a ajuda e a direção da Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA) e da  Diretoria de Economia e Finanças da Aeronáutica (DIREF), os principais atores dentro desse processo de formação e de destravamento da nossa Força Aérea”, pontuou.

Visita ao CLA

Ao chegarem a Alcântara (MA), as autoridades foram recebidas pelo Diretor do CLA, Coronel Engenheiro Fernando Benitez Leal, que, juntamente com o Subdiretor de Contratos e Convênio da DIREF, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo Silva Mendes, apresentou detalhes do Centro e discutiu as estratégias para uma maior inserção do Brasil no mercado global de lançamentos de foguetes e satélites.

“A proposta da criação da ALADA foi apresentada pela Força Aérea Brasileira em 2012 e a empresa se caracteriza como uma empresa pública, não dependente do orçamento, voltada a explorar economicamente o mercado espacial, de forma direta e indireta, a infraestrutura das zonas espaciais, atividades, projetos e equipamentos aeroespaciais e ligados ao controle do espaço aéreo. O mercado global nesse segmento, até bem recente, esteve fechado ao Brasil. Para que o país tenha acesso a esse mercado, dois passos precisam ser dados. O primeiro já foi executado por meio do acordo de salvaguarda tecnológica; o segundo, que é a criação da empresa pública, ainda não foi dado. Mas para podermos realmente entrar nesse mercado, precisamos que os recursos sejam gerenciados de maneira empresarial e estratégica”, evidenciou o Brigadeiro Silva Mendes.

Liderada pelo Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Edson Fernando da Costa Guimarães, a comitiva pôde conhecer o Centro de Controle, que inclui uma sala de segurança de voo, uma de crise e videoconferência e uma de imprensa; e o Centro de Lançamento, onde está localizada a Torre Móvel de Integração (TMI), estrutura destinada à montagem de foguetes de múltiplos estágios em seu local de lançamento.

“É importante trazer representantes do Governo Federal aqui em Alcântara, porque são servidores do Estado que trabalham diretamente com a área de finanças, orçamentos e projetos, que podem nos ajudar a encontrar um novo modelo para desenvolver o Programa Espacial Brasileiro. A Força Aérea está com a iniciativa de criar uma empresa pública que possa gerir projetos espaciais, entre eles o Centro de Lançamento de Alcântara, e o motivo dessa visita é justamente trazê-los in loco para ver detalhes da estrutura que temos aqui e o potencial que ela tem para comercialmente gerar recursos para desenvolver o programa espacial”, esclareceu o Diretor de Economia e Finanças da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Guimarães.

Partindo do pressuposto de que, segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a Força Aérea Brasileira (FAB) é responsável pelo desenvolvimento de projetos no Setor Aeroespacial, assim como a operação e o monitoramento de satélites, a visita também foi uma oportunidade da comitiva entender o funcionamento do CLA, suas capacidades e sua relevância para o setor aeroespacial brasileiro, assim como a inserção do país no mercado internacional.

“Fiquei muito impressionada com a tecnologia, com a organização, com a dinâmica utilizada pela Força Aérea para apresentar o projeto com grande potencial de exploração econômica e desenvolvimento social da região do Maranhão e da região do Nordeste, totalmente ligado com a melhor visão de futuro que a gente pode ter para o Brasil. Fiquei muito surpresa e muito feliz com tudo que a gente tem de potencial para explorar a região”, ressaltou a Diretora do Departamento de Organização e Legislação (DEORG) do Ministério do Planejamento e Orçamento, Doutora Erika Melissa Oliveira França Nassa.

O assessor especial do Ministro da Fazenda, Fabio Henrique Bittes Terra, também destacou aspectos relevantes quanto à contribuição do Centro na melhoria da qualidade de vida das pessoas, assim como do ambiente econômico da região de Alcântara. “Tive a sorte de conhecer, in loco, o Centro de Lançamento de Alcântara, essa obra-prima do Estado Brasileiro, que é tão crucial para nossa soberania aeroespacial. Com essa visita, foi possível entender a importância do Centro, inclusive para a população local, porque faz com que essa região do Brasil tenha investimento contínuo, tenha absorção da sua mão de obra e consiga participar daquilo que é a presença do Estado brasileiro”, disse.

Centro de Lançamento de Alcântara

Unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) no Maranhão, o CLA foi construído para ser ponto de lançamento de foguetes científico-tecnológicos pela localização geográfica estratégica, já que não era possível a ampliação do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) de Natal (RN), que sofria processo de expansão urbana na época. A fundação ocorreu no dia 1º de março de 1983.

A escolha da cidade de Alcântara foi motivada pela proximidade com a Linha do Equador, que catalisa o impulso dos lançadores, economizando combustível utilizado nos foguetes.

Fotos: Tenente Alchorne / ASPAER e Sargento Muller / CECOMSAER

As informações são da Força Aérea Brasileira.

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