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NOTÍCIAS

Marinha dá início a Operação “Navegue Seguro 2025”

Denominada "Flecha Noturna II", ação foi executada por militares das três Forças O aumento das atividades no litoral e nas águas interiores do País durante os meses de verão revelam a importância da Operação “Navegue Seguro”. Apesar de rebatizada, as atividades...

Operação “Catrimani II” explode dois aeródromos clandestinos do garimpo

Denominada "Flecha Noturna II", ação foi executada por militares das três Forças Entre a noite de segunda-feira (16) e a tarde de terça-feira (17), o Comando Conjunto "CATRIMANI II" interditou dois aeródromos clandestinos utilizados por garimpeiros. Os alvos foram as...

Defesa participa das discussões pela proibição de armas biológicas

Com assessoramento técnico e interação com a comunidade internacional, o Ministério da Defesa participou, na sede da ONU, em Genebra, na Suíça, da 5ª Sessão do Grupo de Trabalho para o Fortalecimento da Convenção para Proibição de Armas Biológicas (CPAB). A pasta foi...

4ª edição da revista “A Defesa” apresenta balanço das principais ações em 2024

Confira (aqui) a versão digital da 4ª edição da revista “A Defesa", que  apresenta o balanço das ações realizadas pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas ao longo de 2024. O periódico também é uma prestação de contas à sociedade, como explica o Ministro da...

General Montenegro assume o Comando Militar do Sudeste

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) realizou, na manhã desta terça-feira (17), a cerimônia de passagem de comando no Quartel-General, localizado em São Paulo. O evento formalizou a transferência do cargo de Comandante do General de Exército Guido Amin Naves para o...

MDIC edita portaria para regulamentar a autocertificação para exportação

Medida desburocratiza processos, alinha o Brasil às melhores práticas internacionais e torna as exportações brasileiras de bens menos onerosas para o exportador O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou na edição desta...

Exército participa da Conferência Mulheres e Operações de Paz

No dia 12 de dezembro, ocorreu no Uruguai a Conferência Internacional Mulheres e Operações de Paz da ONU: Oportunidades e Desafios para uma Participação Significativa, evento no qual participou como painelista a Tenente-Coronel Renata de Castro Monteiro Netto, do...

Akaer avança no projeto do veículo lançador de satélites VLN AKR

A Akaer, empresa brasileira líder em inovação nos setores de Defesa e Aeroespacial, concluiu com sucesso a Fase A do projeto do Veículo Lançador de Pequeno Porte (VLN AKR). Essa etapa marca um avanço do Brasil rumo à soberania no lançamento de satélites Nesta...

Grupo EDGE e Indra formalizam acordo para criação da PULSE, empresa especializada em fabricação de radares, com sede em Abu Dhabi

 O acordo, assinado na presença da Ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, alinha-se com o Plano Estratégico Leading the Future da Indra e com a visão da EDGE de expandir as capacidades soberanas, fomentando a inovação e a produção de alta tecnologia nos EAU....

SIATT apoia a Marinha em lançamento inédito do MANSUP por plataforma em terra

Sistema desenvolvido com tecnologia 100% nacional ampliará a proteção marítima na Amazônia Azul Em um feito inédito, a empresa Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT) apoiou, no dia 17 de dezembro, a Marinha do Brasil (MB) no lançamento de um Míssil...

Ricardo Alban afirma que ampla e histórica reforma no sistema tributário brasileiro resolve distorções
importantes e simplifica a vida das empresas, além de dar mais transparência para o consumidor

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, afirma que a aprovação da PEC 45/2019, da reforma tributária, pelo Senado, deixa o Brasil mais perto de ter um sistema tributário moderno, eficiente, mais transparente, que favorece o empreendedorismo, o investimento e o comércio exterior.

“A proposta aprovada no Senado é resultado de um extenso debate e do esforço para se acomodar diferentes demandas. Acreditamos que foi a reforma possível do ponto de vista político, mas podemos dizer que, sem dúvidas, é uma vitória para toda sociedade. O setor produtivo passará a conviver com um sistema tributário mais eficiente, baseado em um IVA de boa qualidade, com reflexos positivos sobre investimento, crescimento econômico, geração de emprego e renda. Ganha quem produz e quem consome”, avalia Alban.

Quando entrar em vigor, o novo modelo vai eliminar várias distorções da atual tributação sobre o consumo. Tributos obsoletos e repletos de problemas (ICMS, PIS/Cofins, IPI e ISS) serão substituídos por outros dois: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), dos estados e municípios, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), da União. O IBS e a CBS estão alinhados às melhores práticas internacionais.

As principais vantagens do novo modelo são a redução significativa da cumulatividade, a garantia de restituição rápida dos saldos credores de IBS e CBS, o menor custo com burocracia para o pagamento dos impostos, a simplificação, a redução da litigiosidade, e a desoneração dos investimentos e das exportações.

Destaca-se que, atualmente, devido à cumulatividade, os produtos industriais ficam, em média, 7,4% mais caros, o que penaliza a competitividade desses produtos, tanto nas exportações como na disputa com o produto importado.

Exceções à alíquota padrão são muito amplas e vão além do que se vê na experiência internacional

Apesar de considerar a reforma tributária bastante positiva, a CNI entende que houve excesso no número de atividades com alíquota reduzida de IBS e CBS, bem como aquelas contempladas com regime específico. Esse número elevado de exceções resultará em uma alíquota padrão mais alta de IBS e CBS. A lógica mostra que se uns vão pagar menos, outros vão pagar mais com o aumento da alíquota padrão de IBS e CBS.

O aumento da alíquota prejudica todas as atividades econômicas sujeitas ao regramento geral e, evidentemente, seus consumidores.

Inicialmente, a CNI defendia que a alíquota do IVA fosse uniforme, onerando da mesma forma o consumo de todos os bens e serviços. Essa é a melhor prática. Entretanto, a CNI entende que, como o debate político levou à opção por desonerar o consumo de certos bens e serviços, a escolha desses bens e serviços excetuados da alíquota padrão deveria ser balizada pela experiência internacional, que contempla apenas bens e serviços específicos e entendidos como essenciais para a população, como serviços de saúde, educação e transporte coletivo de passageiros, bem como medicamentos, produtos agropecuários in natura, alimentos da cesta básica e produtos de higiene pessoal.

Imposto Seletivo não deveria incidir sobre insumos

O Imposto Seletivo proposto pela reforma complementa o modelo de IVA, como uma forma de desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio-ambiente – prática observada em diversos países do mundo. Porém, a CNI entende que ele deve incidir apenas sobre bens e serviços destinados ao consumo final. Por isso, reitera ser fundamental corrigir esse ponto para assegurar a vedação, expressa, da incidência deste tributo sobre qualquer insumo usado pelas empresas, de modo a evitar a cumulatividade, que é um dos principais problemas que a reforma busca resolver.

Nesse sentido, também deve ser retirada do texto a previsão explícita de incidência sobre atividades extrativas, que preponderantemente se convertem em insumos das cadeias produtivas.

>> OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DA REFORMA TRIBUTÁRIA

– Redução significativa da cumulatividade: as distorções do sistema tributário atual trazem uma tributação extra e oculta, conhecida como “resíduo tributário”, que se acumula ao longo da cadeia produtiva de todos os setores. No atual sistema, os resíduos tributários (ligados a PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS) representam, em média, 9,7% dos preços. Entre os setores, o acúmulo de resíduos varia: 12%, na agropecuária; 11,6%, nos serviços; e 7,4%, na indústria.

Essa distorção pune as empresas brasileiras na hora de exportar, uma vez que o resíduo tributário também acaba sendo exportado e torna os produtos brasileiros mais caros. Também afeta a competitividade do produto brasileiro no mercado interno, já que os produtos importados chegam aqui sem qualquer resíduo. Com a reforma tributária, essa cumulatividade acaba, o que aumenta a competitividade das exportações brasileiras e dos produtos nacionais no mercado interno. 

– Restituição rápida dos saldos credores: o modelo atual não garante a devolução nem prevê prazo para a restituição do imposto pago a mais pelas empresas. Essa distorção acaba se convertendo em custo e prejudica, especialmente, as empresas exportadoras – que detêm o maior volume de saldos credores. A reforma tributária vai garantir a restituição dos saldos credores de CBS e CBS, além de conferir agilidade a esse processo. 

– Simplificação e redução de custos: a reforma tributária vai reduzir os custos operacionais das empresas e o contencioso tributário. O IBS e a CBS terão regras muito mais simples que os atuais tributos incidentes sobre consumo e, melhor ainda, as regras serão as mesmas para o IBS e a CBS. Atualmente, o imposto estadual, ICMS, tem 27 legislações tributárias e o imposto municipal, ISS, tem mais de 5,5 mil legislações tributárias.

– Transparência: as distorções e a complexidade do sistema tributário atual fazem com que ninguém saiba o quanto efetivamente está se pagando em tributos sobre qualquer bem ou serviço consumido. Há incidência de tributo sobre outro tributo, a incidência de tributo sobre ele mesmo e a existência do resíduo tributário. Essas e outras distorções fazem com que a alíquota efetivamente paga pelo consumidor seja superior às alíquotas nominais dos tributos, aquelas que aparecem na nota fiscal. O novo modelo permitirá que os cidadãos saibam exatamente quanto pagam de tributos sobre tudo que consomem.

– Crescimento econômico e renda: a adoção do IVA tornará o sistema tributário brasileiro mais eficiente, aumentando a produtividade das empresas. A previsão é de crescimento adicional de 12% no Produto Interno Bruto (PIB), nos próximos 15 anos. O maior crescimento econômico, por sua vez, se traduz em mais empregos e renda para a população.

As informações são da Agência de Notícias da CNI.

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