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Marinha atua no combate a crimes transfronteiriços e ambientais no Acre

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Fuzileiros Navais celebram 217 anos de história e de prontidão operativa

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Mapa Estratégico 2023-2032 aponta caminhos para a neoindustrialização do país, com metas referentes a sustentabilidade, diversidade, melhoria do ambiente de negócios e aumento da inclusão social.

 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta que o Brasil tem potencial para, dentro de uma década, ter uma indústria digital e verde, mais inserida no mundo, além de ser um país mais inclusivo e igualitário e com um setor público mais eficiente.

Também deve ser capaz de aumentar a eficiência energética, modernizar a infraestrutura de rodovias e ferrovias e alcançar o desempenho médio nas provas de matemática e ciências dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre outros avanços. Mas, antes, é preciso ter projetos e visão de longo prazo.

Os diagnósticos, as soluções e as metas para o Brasil ter uma nova indústria e chegar fortalecido daqui a uma década estão no Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032, lançado pela CNI, na sexta-feira (20). Acesse na íntegra aqui.

O documento reúne ações concretas em oito fatores-chave:

  1. Ambiente de negócios;
  2. Ambiente econômico;
  3. Baixo carbono e recursos naturais;
  4. Comércio e integração internacional;
  5. Desenvolvimento humano e trabalho;
  6. Desenvolvimento produtivo, tecnologia e inovação;
  7. Educação; e
  8. Infraestrutura.

“Estamos atentos a questões sociais, ambientais e de governança, com destaque para a agenda ESG. Temos importantes desafios para os próximos anos, que incluem o que podemos fazer dentro das empresas para o aumento da produtividade e da inovação, além da agenda de Estado, como a reforma tributária e o imperativo da descarbonização, que impulsiona a corrida pelo domínio das rotas tecnológicas verdes. Somados a isso, há o cenário externo, com o acirramento de conflitos geopolíticos, que acelera movimentos de reorganização de cadeias globais de valor. Temos muito trabalho pela frente”, avalia o presidente da Robson Braga de Andrade.

Ele alerta que o futuro das empresas e o desenvolvimento econômico e social do Brasil dependem de conhecer os desafios e elaborar estratégias adequadas para enfrentá-los.

Para Robson Andrade, o Brasil deve aproveitar as oportunidades de inserção internacional com as mudanças que marcaram o início da década de 2020, com protagonismo nas agendas de descarbonização e digitalização.

Educação é fundamental para o sucesso dos demais fatores-chave da competitividade

A CNI inovou nesta edição, a quarta do documento, desde seu lançamento, em 2007. As ações em temas como produtividade, inovação, internacionalização e capacitação de colaboradores e gestores foram desenvolvidas levando em consideração dois pontos: nenhum fator-chave pode ser visto de forma isolada e as empresas também têm um dever de casa a cumprir.

Um exemplo dessa visão sistêmica está no fator-chave: Educação. A educação é fundamental para o sucesso dos demais. Sem educação básica, profissional e superior adequadas, com foco em ganhos de produtividade, é impossível garantir o processo de descarbonização e a convergência para um modelo circular; a engenharia necessária à construção da infraestrutura de que o país precisa; a implementação de boas práticas regulatórias e processos adequados de governança e compliance públicos e privados; a inovação e o desenvolvimento produtivo; e a capacidade de as empresas operarem em um mercado global extremamente competitivo.

Mapa Estratégico da Indústria tem meta de promoção da equidade de gênero nas empresas

A indústria colocou como meta reduzir em 36% o índice de desigualdade de gênero do Brasil até 2032, o que equivale a uma queda de 4% ao ano. Entre as ações recomendadas estão: estimular ações que incentivem a maior participação das mulheres no mercado de trabalho, além da promoção e a ascensão de mulheres em cargos de liderança.

Além disso, o Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032 também prevê o fortalecimento de mecanismos e políticas que promovam a diversidade, equidade e inclusão, em âmbito público e privado, além do incentivo à construção de ambientes de trabalho mais receptivos às diferenças, com reflexos socioeconômicos positivos para toda a sociedade.

Como funciona o Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032?

O Mapa Estratégico ficará sediado em plataforma digital e, assim, pode ser permanentemente atualizado, pois tantas mudanças em um intervalo de tempo tão curto representam um grande desafio para o planejamento a longo prazo.

Estruturado em formato de mandala, o Mapa possui flexibilidade para remover fatores de competitividade que não sejam mais considerados prioritários e tem a capacidade de se adaptar para incluir novos fatores que se tornem relevantes para a indústria.

Além disso, o novo Mapa não estabelece uma relação hierárquica entre os fatores-chave e privilegia a interconexão entre eles. Para cada tema prioritário, o Mapa apresenta uma breve descrição do problema a ser enfrentado, sugere possíveis soluções e indica os benefícios esperados ao seguirmos na direção recomendada.

São elencados objetivos dentro de cada tema prioritário, com indicadores e metas para 2032, que direcionam para onde a indústria gostaria de ver esses indicadores evoluindo ao longo da década. Da mesma forma, são apresentadas as iniciativas necessárias para cada objetivo.

São os caminhos que precisam ser percorridos, com ações concretas ao longo dos anos, para que as metas estabelecidas sejam alcançadas.

CNI lança plano estratégico para que a indústria seja mais produtiva, inovadora e verde em 10 anos

Oito fatores-chave para o futuro da indústria

Conheça as metas sistematizadas pelo Mapa Estratégico nos oito temas principais:

1. Ambiente econômico

Desemprego: reduzir para 7,5% da população economicamente ativa;
Inflação: manter o IPCA próximo do patamar de 3%;
Juros: reduzir o spread bancário a 7,7%, redução de 1,97 ponto percentual ao ano;
Dívida pública: convergir para o patamar anterior à pandemia (74,4% do PIB);
IRPJ: alcançar a alíquota média sobre a renda corporativa dos países da OCDE, de 23,6%.

2. Ambiente de negócios

Qualidade regulatória: subir 48 posições no ranking de Procedimentos administrativos conduzidos sem atrasos injustificados. Sair da 93º para a 45ª posição;
Segurança jurídica: elevar em 2,4% ao ano o índice de segurança jurídica para 0,6 até 2032;
Governança pública: aumentar em 3,5% ao ano o índice de eficácia do governo brasileiro;
Governança corporativa: aumentar o índice de governança corporativa em 2,6% ao ano até 2032;
Desburocratização: aumentar o índice de desenvolvimento do Governo Eletrônico à nota máxima;
Segurança pública: reduzir pela metade o nível de roubo de cargas, uma queda de 6,1% ao ano.

3. Baixo carbono e recursos naturais

Bioeconomia: aumentar em 0,5% ao ano o número de notificações da indústria de transformação no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen);
Descarbonização: a reduzir a intensidade das emissões de CO2 equivalente pela indústria em relação ao PIB industrial para 0,183 Mton/R$ trilhão;
Eficiência energética: aumentar a eficiência energética por meio da redução (de 0,24 ponto percentual por ano) da intensidade energética para 9,8%;
Energias de fontes renováveis: elevar em 1,3 ponto percentual ao ano o nível de uso de fontes renováveis na matriz energética da indústria, para 75% em 2032;
Economia circular: aumentar a taxa de recuperação de resíduos para 12,8%.

4. Comércio e integração internacional

Crédito para exportação: elevar para 55% o valor exportado que conta com crédito à exportação. Aumento de 2,9 pontos percentuais ao ano;
Tempo para exportar e importar: reduzir o tempo médio de liberação das cargas via transporte marítimo para até 96 horas nas importações e para até 60 horas nas exportações;
Acordos internacionais: ampliar a rede de acordos comerciais do Brasil para 41,2% da importação mundial, com a entrada em vigor de acordos com União Europeia, Canadá, EFTA, México e Reino Unido;
Subsídios ilegais: realizar 4 investigações de subsídios ilegais e distorcivos em terceiros mercados no Brasil;
Investimento externo: ampliar a rede brasileira de Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFIs) para alcançar 80% do estoque de investimentos brasileiros no exterior.

5. Desenvolvimento humano e trabalho

Relações do trabalho: alterar a posição do Brasil no ranking de países em que a legislação trabalhista não prejudica a atividade empresarial (de 57º para 45º, em um ranking de 59 países);
Saúde e segurança: diminuir a mortalidade prematura para 20% do total de mortes por doenças crônicas não transmissíveis. Queda de 1,85 ponto percentual ao ano;
Previdência: promover queda de 6,3% ao ano a incidência média anual de afastamentos;
Diversidade e inclusão: reduzir em 36% o índice de desigualdade de gênero do Brasil;
Acesso à cultura: aumentar de 30% para 40% o percentual de municípios com museus; de 23% para 33% com teatro ou sala de espetáculo; e de 40% para 50% os que contam com centros culturais.

6. Desenvolvimento humano e trabalho

Produção industrial: alcançar o nível 0,7 no índice de complexidade econômica. O maior nível é o 1,0, do Japão;
Valor adicionado: alcançar a taxa de 19% de valor adicionado pela indústria de transformação em relação ao PIB;
Inovação: elevar o nível de investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em percentual do PIB para 1,8%. Crescimento de 0,06 ponto percentual ao ano;
Produtividade: aumentar a produtividade do trabalho na indústria em pelo menos 2% ao ano até 2032;
Transformação digital: ampliar para 45% as empresas que usam a tecnologia Internet das Coisas. Crescimento de 3,1 pontos percentuais ao ano.

7. Educação

Educação básica: alcançar desempenho médio em matemática e ciências observado em países da OCDE (notas 492 e 495, respectivamente, no PISA de 2018);
Ensino médio: elevar o percentual de matrículas no ensino médio articulado com educação profissional para 40% até 2032. Aumento de 2,4 ponto percentual ao ano;
EJA: elevar para 30% o percentual de matrículas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) integradas à educação profissional. Crescimento de 2,7 ponto percentual ao ano;
Digitalização nas escolas: garantir que 100% das escolas tenham internet banda larga e pelo menos 75% contem com computadores, notebooks ou tablets para uso dos alunos e também com projetores multimidia ou lousas digitais;
Educação profissional e superior: aumentar a proporção de graduados em cursos da área de STEM para 25% até 2032. Crescimento de 0,67 ponto percentual no ano;
Força de trabalho: aumentar o número de trabalhadores na indústria com nível técnico e superior (tecnologia e engenharia) em relação ao total de trabalhadores na indústria.

8. Infraestrutura

Energia: reduzir o custo de energia elétrica para clientes industriais para 0,09 US$/kwh até 2032. Queda de 4,3% ao ano;
Transporte e Logística: elevar investimento total em transportes para 1,98% do PIB até 2032 e modernizar a infraestrutura de rodovias e ferrovias;
Mobilidade urbana: elevar o investimento total em mobilidade urbana para 0,12% do PIB até 2032;
Saneamento: aumentar a participação privada nos serviços de saneamento e alcançar 35,2% dos municípios atendidos por prestadoras privadas;
Infraestrutura digital: aumentar em 25% o total de acessos per capita a serviços de acesso à internet de banda larga até 2032;
Infraestrutura espacial: reduzir a dependência brasileira de satélites estrangeiros, com acesso a 27 satélites, sendo 22 independentes.

As informações são da Agência de Notícias da Indústria.

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