O Dia do Aviador é uma data especial celebrada no Brasil em 23 de outubro, escolhida em homenagem ao primeiro voo realizado em 1906, pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, Pai da Aviação. O feito do Patrono da Aeronáutica Brasileira marcou o início da história da aviação mundial.
Além de comemorar o Dia do Aviador, também é celebrado nesta data o Dia da Força Aérea Brasileira (FAB). Fundada em 1941, a FAB tem como missão manter a soberania do espaço aéreo brasileiro e integrar o território nacional, com vistas à defesa da pátria.
Ao longo dos anos, a FAB tem desempenhado um papel fundamental em diversas operações, como busca e salvamento, combate ao narcotráfico, transporte de tropas e ajuda humanitária. Além disso, a Instituição também tem investido em tecnologia e pesquisa para o desenvolvimento da aviação nacional.
Nesse contexto, é importante reconhecer e valorizar o trabalho dos militares que atuam em diversas ações, contribuindo, diariamente, para a defender, controlar e integrar o espaço aéreo brasileiro. O Tenente-Coronel Aviador Bruno Américo Pereira e a Tenente Aviadora Gabriela Ariana Fernandes do Couto Lettieri estão entre os tantos aviadores que ajudam a cumprir a missão da Força Aérea Brasileira.
Servindo atualmente como Comandante do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) – Esquadrão Zeus, unidade sediada em Anápolis (GO), o Tenente-Coronel Américo destaca que sempre teve um grande desejo de servir ao país. “Em 1997, sentindo um forte senso de dever e patriotismo, realizei o exame de admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), buscando servir ao Brasil por meio da Força Aérea. A carreira na FAB envolve missões desafiadoras e isso me atraiu na busca dessa experiência singular. Assim, a paixão profunda por voar tornou-se minha carreira”, disse.
O aviador presencia uma fase notável de evolução e inovação acelerada à frente do Esquadrão Zeus. “Tenho a honra e a grande responsabilidade de liderar uma equipe de profissionais dedicados, com a missão não só de acompanhar, mas de protagonizar as transformações deste novo século, alcançando horizontes cada vez mais distantes. Assim, ao comandar este grupo rumo a um futuro promissor, meu compromisso é guiar com sabedoria e visão, elevando o nome da FAB a patamares cada vez mais altos e, juntos, escrevermos uma história de superação e sucesso, na qual o céu é apenas o nosso ponto de partida”, ressaltou.
Natural de Pirassununga (SP), a Tenente Aviadora Gabriela, do Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3°/7° GAV) – Esquadrão Netuno, localizado em Belém (PA), diz que o desejo em se tornar piloto da Força Aérea surgiu aos 19 anos de idade. “Embora eu tenha nascido na cidade da Academia da Força Aérea, não era comum que a gente visse mulheres pilotos naquela época. Poucas eram as militares. A coragem apareceu mais tarde, quando coloquei na minha cabeça que aquele era um objetivo que poderia ser atingido”, expressou.
A aviadora conta que o diferencial do esquadrão Netuno é a amplitude de missões. “Podemos atuar no patrulhamento marítimo ou missões de busca no mar e na terra, de reconhecimento e de controle aéreo avançado. Neste ano, tive a oportunidade de participar da Operação Yanomami e foi uma das experiências mais interessantes que já pude viver na FAB. Sinto que participei de algo real e engrandecedor, tanto em experiência profissional quanto no âmbito da finalidade da missão”, relembrou.
As informações são da Força Aérea Brasileira.