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Alckmin se reuniu com o ministro de Investimento da Arábia Saudita em São Paulo; em fórum promovido pela Fiesp, governo árabe assina 26 memorandos com empresas brasileiras

 

Em reunião bilateral na manhã desta segunda-feira (31/7), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministro de Investimento da Arábia Saudita,  Khalid Al Falih, retomaram negociações para a realização de um acordo de investimentos entre os países. A intenção faz parte do esforço do governo brasileiro em fortalecer o projeto de neoindustrialização em curso no país.

Atualmente, a Arábia Saudita é o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio, com corrente de comércio de US$ 8,2 bilhões em 2022.  E o Brasil é um dos países mais atrativos para o recebimento de investimentos estrangeiros. Empresários sauditas têm demonstrado interesse em investir no Brasil em diversos setores, como energia renovável, fertilizantes, aeroespacial e mineração. Empresas brasileiras têm feito investimentos importantes na Arábia Saudita no setor alimentício, bancário e de defesa.

Alckmin e Al Falih participaram, logo após o encontro bilateral, do Fórum de Investimento Brasil-Arábia Saudita, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Invest Saudi, agência de investimentos daquele país.

Na ocasião, o vice-presidente e ministro reforçou o momento propício do Brasil para a atração de investimentos, com o crescimento do PIB acima do previsto, a queda do índice de desemprego, a valorização do Real, o novo arcabouço fiscal e os  avanços na reforma tributária, que irão estimular a redução do Custo Brasil, a desoneração de investimentos e o crescimento das exportações.

Alckmin ressaltou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem como objetivo gerar desenvolvimento com sustentabilidade, o que garante inúmeras oportunidades recíprocas de parcerias e investimentos verdes.

A Arábia Saudita, ainda que grande produtora de petróleo, está preocupada com a transição energética e com a diversificação de sua economia, o que a levou a desenvolver o projeto “Visão 2030”.  Portanto, investir no Brasil neste momento faz todo o sentido.

Alckmin indicou alguns setores em que a cooperação pode ser fortalecida. Na área de energia, por exemplo, com o etanol e o hidrogênio verde,  combustíveis sustentáveis  com grande potencial de produção no Brasil. No setor automobilístico, o Brasil tem seu Rota 2030, que prevê  estímulo às várias rotas tecnológicas, como os veículos híbridos (etanol + elétrico). E na segurança alimentar, segmento em que as parcerias podem envolver a produção de fertilizantes, uma vez que a  Arábia Saudita é um importante produtor e exportador, enquanto o Brasil importa 85% do produto utilizado em suas plantações. “Não tem agricultura sem fertilizantes. E podemos crescer mais nessa parceria”, afirmou Alckmin.

“Tenho certeza de que este fórum vai trazer grandes oportunidades. De investimentos recíprocos, de parcerias, de complementariedade econômica, gerando mais emprego e mais renda”, concluiu ele.

O ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al Falih, listou alguns dos inúmeros segmentos em que ambos os países podem cooperar, desde economia verde até transporte e logística, nas mais variadas áreas, incluindo farmacêutica, de biotecnologia, agro, espacial, tecnologia. “Apesar da distância geográfica, o Brasil e a Arábia Saudita, dois membros orgulhosos do G20 e grandes produtores de energia, estão bem posicionados para sermos parceiros estratégicos, sendo nós líderes econômicos de nossas respectivas regiões”, afirmou o ministro árabe. E falou diretamente aos empresários presentes no evento.   “Faço um convite a líderes empresariais presentes para serem nossos parceiros, façam parte dessa jornada animadora. Temos oportunidades de investimentos de até US$ 3,3 bilhões na próxima década.”

Para Josué Gomes, presidente da Fiesp, o Brasil está aberto a investimentos estrangeiros que envolvam o desenvolvimento da infraestrutura, a indústria da transformação e muitas outras áreas. “O Brasil e a Arábia Saudita podem ajudar o mundo no que se refere à produção energética. Temos um potencial na área de energia renovável gigantesco”, destacou.

Durante o Fórum promovido pela Fiesp, foram assinados 26 Memorandos de Entendimento entre empresas brasileiras e sauditas e com o Ministério de Investimentos da Arábia Saudita, nas áreas petroquímica, alimentícia, de turismo, logística e transporte, entre outras.

Também participaram do evento o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

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